Armando Moraes Delmanto
 
 
 
 
 
 
 

A História Política do Brasil estava esperando por uma releitura que não tivesse o “texto pronto” dos escribas do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda da Ditadura do Estado Novo) e nem a versão dos remanescentes do antigo PRP – Partido Republicano Paulista, derrotados pela Revolução de 1930, mas com os quais Getúlio Vargas se aliou, em 1937, ao implantar o regime ditatorial do Estado Novo, “domesticar” São Paulo e estancar a marcha da construção da Democracia no Brasil.

Nesta releitura, o autor nos traz um relato real do período da normalidade constitucional brasileira de 1934/37. Sem os rebuscos frios das teses acadêmicas, mas com uma análise sociológica, fundamentada cuidadosamente em fatos e em registros da imprensa.

Na obra, o destaque para o cenário mágico da política em 1934, com a mobilização da intelligentzia paulista e o sucesso do moderno governo de Armando de Salles Oliveira que estavam mobilizando o país para a sucessão presidencial.

Com o Golpe do Estado Novo, as Casas Legislativas (Congresso Nacional. Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais) foram fechadas, a Constituição Brasileira revogada e o caudilho Vargas passou a governar através de Decretos leis.

O Estado Novo (1937/45) implantou a Ditadura e sufocou a Nação Brasileira.

 
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"REQUERIMENTO N° 255, de 2010
Requer VOTO DE APLAUSO ao advogado, jornalista e escritor ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento de seu livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", registro da Revolução Constitucionalista, cujo objetivo era a retomada do estado de direito democrático.
REQUEIRO, nos termos do art. 222, do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, que seja consignado, nos anais do Senado, VOTO DE APLAUSO a ARMANDO MORAES DELMANTO, que, em boa linguagem de autêntico memorialista, acaba de lançar o livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", da Editora Peabiru, de Botucatu, SP.
Requeiro, ainda, que o Voto de Aplauso seja levado ao conhecimento do homenageado.
JUSTIFICATIVA
Natural de Botucatu, na região da Sorocabana/SP, Armando Moraes, jornalista, advogado formado pelas Arcadas e escritor, em seu novo livro, revela ser dono de texto que, em tudo se assemelha ao de um memorialista. Botucatu está de parabéns pelo brilhante filho. E o País vê enriquecida a história pátria, com uma descrição muito bem conduzida sobre o movimento Constitucionalista de São Paulo. Hoje, com tantas ameaças à democracia, algumas veladas, outras bem explícitas, faz bem a leitura "A História da Vitória Política Paulista de 1934"
A homenagem que ora formulo justifica-se pela boa contribuição de Delmanto às letras e à história pátria.
Sala das Sessões, 23 de março de 2010.
Senador ARTHUR VIRGÍLIO"
Voto de Aplauso - Senador ARTHUR VIRGÍLIO

"Caríssimo Armando Delmanto. Eis que recebo meu presente deste Natal de 2009: um exemplar de seu magnífico livro "História da Vitória Política Paulista". Copiando Jânio Quadros...eu Li, de um só fôlego e me seduziu sobremaneira sua ótica "cirúrgica" do capítulo 7, pág. 151: Cenário Político Paulista em 2010. A hora é Agora! Parece que foi concebido e escrito para sintetizar meus "sentimentos políticos". MAGNÍFICO!!! Parabéns e sobretudo mui grato pela gentil e fidalga deferência do exemplar autografado....Mais um tesouro à minha modesta biblioteca TFA Que a PAZ, a HARMONIA e a CONCÓRDIA sejam tríplice argamassa com que se liguem nossas justas aspirações para o ano novo que vem nascendo logo para uma renhida disputa política nacional. Grato, Saúde e Paz. Clóvis de Almeida Martins. Comandante, Professor/Orientador e ex-Venerável da Loja Guia Regeneradora de Botucatu."
Prof. Clóvis de Almeida Martins

"Caro primo. Parabéns pelo livro que realmente estava faltando...A começar da capa, que ficou linda, e do próprio título.
Obrigado, também, pelas referências a papai e ao meu sogro.
Sugiro que você mande um exemplar ao Dr Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e neto do Marrey Jr. Abraço. Roberto Delmanto. Advogado Criminalista, Jurista e Escritor do Escritório "Delmanto Advocacia Criminal".
Roberto Delmanto - Advogado Criminalista

“Ao Dr Armando Moraes Delmanto, Grato pelo belo livro, que aprovo. Parabéns! Afetuoso abraço. Ives Gandra Martins. Professor Emérito da Universidade Mackenzie, sendo Professor Titular de Direito Constitucional e de Direito Econômico, Preside o Conselho de Estudos jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo e é Membro Efetivo e ex-presidente da Academia Paulista de Letras.”
Prof. Ives Gandra da Silva Martins

“Ao prezado Armando Delmanto. Agradeço o envio de seu livro com sua gentil dedicatória, que levei para inteirar-me dos meandros de nossa história política! Abraços, Ivette Senise Ferreira. Professora Titular e ex-Diretora da Faculdade de Direito/USP e Presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo.”
Prof. Ivette Senise Ferreira

“Prezado Colega. Agradeço sensibilizado a remessa de sua obra sobre a história da vitória política paulista de 1934. A sua obra, muito importante, porque lembra inclusive os trabalhos da Constituinte Federal daquele ano. Cordialmente. René Ariel Dotti. Advogado, Professor Titular de Direito Penal da Universidade Federal do Paraná, Membro da Comissão de Reforma do Sistema Criminal Brasileiro e Relator e Revisor do Anteprojeto de reforma do procedimento do júri.”
Prof. René Ariel Dotti

“Prezado Dr. Armando Delmanto. Agradeço a remessa de sua belíssima obra sobre a história de São Paulo. Fiquei particularmente sensibilizado pelo capítulo referente ao meu avô. A família Delmanto teve e tem uma longa folha de serviços prestados ao Estado de São Paulo e ao país e o seu trabalho faz juz a essa tradição de seriedade e dedicação à causa pública. Um abraço. Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.”
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo - Dr. Luiz Antonio Guimarães Marrey

“Caro “quase primo” Armando, Desculpe-me por não haver escrito antes para comentar sobre seu livro. Confesso que li o livro de uma tirada só. Aproveitando um vôo aos Estados Unidos. Gostei muito...achei um trabalho corajoso, você convoca a elite a assumir seu verdadeiro papel na sociedade, visando estender a todos os benefícios da civilização e do verdadeiro desenvolvimento. Por isso sou seu soldado! Será uma luta dura, porque infelizmente o mundo caminha a passos largos para a “idiotização completa”. E é isso que faz luta boa ser lutada!...Um forte abraço. Carlos Antônio Barros Moura. Empresário e Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo.”
Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo - Carlos Antônio Barros Moura

“Prezado Armando. Estou encantado com seu livro-resgate sobre a epopéia cívica de 32. Agradeço penhorado a lembrança de meu nome. Continue. Abraços. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. Advogado Criminalista, ex- Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado de São Paulo e ex-Presidente da OAB/SP.”
Advogado Criminalista - Dr. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira

“Caro Dr. Delmanto. Com muita satisfação recebi seu livro, e com orgulho, sua generosa dedicatória .Muito grato. Parece um belo trabalho, justo achar, que terá sim a minha atenção, página rica de nossa história. Com um abraço, com tempero “botucatuense”. Horácio Lafer Piva. Empresário e ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.”
Horácio Lafer Piva. Ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

“Prezado Armando, Sinto-me honrado e muito alegre com sua consideração, ao receber como seu amigo, botucatuense, paulista e brasileiro, a significativa “História da Vitória Política Paulista – 1934”, de sua brilhante autoria, acompanhada de carinhosa dedicatória. Muito obrigado. Parabéns. José Antonio Pinheiro Aranha. Administrador e ex-diretor da Caixa Econômica do Estado de São Paulo”.
José Antonio Pinheiro Aranha

“Prezado Sr. Armando, Agradeço, sensibilizado, o envio do livro que acaba de editar apresentando a “História da Vitória Política Paulista - 1934”. Cumprimento - o pela iniciativa e pelo intenso trabalho de pesquisa desenvolvido. Coloco-me a sua disposição na Presidência do Conselho de Estudos Avançados - CONSEA da FIESP ou na Presidência do Conselho de Administração do CIEE. Abraços, Ruy Martins Altenfelder Silva.”
Ruy Martins Altenfelder Silva - FIESP

“Com muito orgulho, acabo de receber do meu primo Armando, um novo livro de sua brilhante autoria, desta vez contando um pouco da história da brava Gente Paulista, na luta contra a ditadura e em defesa da Democracia e da Constituição. Agradeço ao Armando, pela abnegada e incansável missão de manter viva a história, de Botucatu, de São Paulo, e especialmente da nossa família, verdadeiro berço de bravos patriotas e de exemplos de cidadania. Romualdo Del Manto (advogado) da “Del Manto, Kauffman & Menezes – Sociedade de Advogados”.
Romualdo Del Manto - Advogado

“Delmanto. Sinto-me lisonjeada com sua atenção ao dedicar-me um exemplar de seu livro. Um belo trabalho onde fatos históricos servem de parâmetro e aceno para o futuro, afim de que não se repitam arbitrariedades cometidas no passado. Louvo a importância de sua família na participação desses fatos históricos. Com meus agradecimento, o meu abraço , Jesumina Domene Dal Farra. Professora e escritora.”
Profa. Jesumina Domene Dal Farra

Repercutiu positivamente o lançamento do livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”, do advogado botucatuense Armando Moraes Delmanto, lançado no início de 2010. Registrando a história política paulista no período da normalidade constitucional do Brasil, de 1934 a 1937, o livro mostra a realidade vivida pelo país e mostra, principalmente, a realidade vivida pelos paulistas após a Revolução Constitucionalista de 1932. Com uma grande venda de exemplares, alcançou a repercussão esperada. O livro não foi comercializado em livrarias, tendo sido vendido via internet. O autor recebeu inúmeros agradecimentos e mensagens de autoridades, professores, juristas, políticos e amigos:
Livro de Delmanto faz sucesso

“Muito agradeço o gentil encaminhamento de sua obra “História da Vitória Política Paulista – 1934”, cuja leitura ser-me-á de grande interesse e proveito intelectual. Com as saudações acadêmicas de estilo, que compõem a tradição das ARCADAS, nossa “ALMA MATER”, despeço-me cordialmente. Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.”
Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.

“Prezado Dr. Delmanto. Muito agradeço a cortesia de me haver enviado o livro “História da Vitória Política Paulista”. Já havendo tido tempo de um primeiro exame da obra, aproveito para manifestar a minha apreciação. Parabéns pela qualidade do trabalho e pelo espírito patriótico que o move .Com a manifestação de minha estima e consideração, subscrevo-me, Cordialmente. Manoel Gonçalves Ferreira Filho. Professor Titular (aposentado) de Direito Constitucional da Faculdade de Direito/USP, ex-Diretor da Faculdade de Direito/USP e ex-Vice-Governador do Estado de São Paulo.”
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho

“Caro Delmanto. Após seu amável e-mail recebi com grande satisfação o seu livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Além da excelência do importante conteúdo histórico a sua preocupação com a construção da democracia brasileira é extremamente reconfortante por vir a saber que ainda existem paulistas com essa preocupação. Comungo desses pensamentos mas muitas vezes me sinto meio quixotesco. Nas minhas andanças por aí percebo que existem várias pessoas que teriam muito a contribuir porém não o fazem. A necessária e imprescindível organização da sociedade civil para auxiliar os governos a conduzir o processo de desenvolvimento, visto que eles ainda são absolutamente necessários porém não mais suficientes. Uma primeira dificuldade é que não estamos produzindo mais estadistas; a visão dos nossos políticos não vai além de quatro anos. A outra reside no fato que daqueles que poderiam e deveriam participar, metade é funcionário público e a outra metade vive às custas do governo: sobram muitos poucos com a independência necessária para esse mister. Da minha parte continuo acreditando e sempre que possível coloco o meu modesto tijolo nessa imensa construção.Aceite o meu abraço. Júlio Cerqueira César Neto. Professor de Hidráulica (aposentado) da Escola Politécnica da USP, Presidente da Fundação Agência Bacia Hidrográfica do Alto Tietê-Região Metropolitana de São Paulo, ex-Coordenador de Serviços Hídricos do Estado (1976), Diretor Planejamento do DAEE (1983, Membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP.”
Prof. Júlio Cerqueira César Neto

“Caro Confrade Armando Moraes Delmanto. Recebi o “História da Vitória” horas atrás. Já li. Tão interessante, rico de informações, atual e histórico é o que percebi. Tomei várias notas para enriquecer o “Achegas” se houver – comigo- reedições. Fazer História é isso: Coletar a semeadura geral. Por exemplo: os episódios da indústria/loja/Hospital dos Delmanto, votações, cardosismo aí e na área nacional, ensino (Escola Profissional) ganharam espaço nas notas. Mas, confesso, o exemplar que me veio trouxe um exagero que o faz proibido de exibição: a dedicatória. Parabéns a São Paulo, ao ideal democrático, a tantos vultos ilustres e ao ilustre autor. Abraço forte e grato. Hernâni Donato. Escritor, Membro da Academia Paulista de Letras – APL e ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.” Caro confrade Armando Delmanto. Muito obrigado pelo sábado (dia 20) que me proporcionou. É que reli todo seu livro sobre a “vitória paulista” em 32 e até... o futuro. A pesquisa e a exata, convincente e leve exposição da mesma, entusiasma e agrada. Rendeu-me várias anotações (além daquelas feitas na 1ª leitura). É livro que merece mais que a minha estante. Peço-lhe licença para ofertá-lo à Biblioteca do Centro Sobrigador da Revolução Constitucionalista que leva o meu nome no setor Lapa do MMDC. Parabéns, Hernâni Donato” (22/03/2010).
Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras – APL

“De há muito não nos vemos nem nos falamos, por circunstâncias, quem sabe, fortuitas. Recebi seu belo livro “História da Vitória Política Paulista – 1934” e vou lê-lo com as recordações da infância, sobre a Revolução Paulista de 1932. Minha mãe era de Itapetininga e seus pais, vizinhos de Fernando Prestes, de quem eram compadres. Durante a revolução, grande parte da família se envolveu na luta pela nova Constituição. Meus pais doaram as alianças matrimoniais de ouro e passaram a usá-las de metal prateado. Meu tio, médico cirurgião e professor catedrático da Veterinária da USP, foi médico particular de Júlio Prestes. Em casa, aprendi a ser democrata e antigetulista. E, 1937, meu pai era vereador em Conchas e foi cassado pelo Getúlio. Muito lhe agradeço o envio do livro e dos números da revista Peabiru, estas no decorrer de 2009. Tenho certeza de que, com essa publicação, você vai contribuir e muito para esclarecimentos quiçá obscuros, de um período grandioso da gente paulista. Parabéns e obrigado mais uma vez. José Celso Soares Vieira. Professor, Musicista e Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL”.
José Celso Soares Vieira - Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL

“Caro Armando, Recebi seu “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Ainda não li, mas pretendo fazê-lo brevemente pois, além de tudo, trata-se de assunto que muito me toca. Não conheço obra similar; todas abordam o assunto no contexto de outros eventos, como a própria revolução constitucionalista de 32 ou até como intróito à Constituição de 34. Cumprimento-o pela obra, agradeço-lhe pelo gentil envio e pela bondosa dedicatória. Forte abraço. Walter Paschoalick Catherino. Advogado ex-vereador de Botucatu e Executivo da Administração Indireta do Estado.”
Walter Paschoalick Catherino - Advogado

"Ao jovem amigo Armando M. Delmanto cumprimento cordialmente, agradeço a remessa de "A Juventude: participação ou omissão" e formulo meus melhores votos para o prosseguimento de sua carreira de jornalista e de escritor preocupado com os problemas dos jovens de nosso país. Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo e Presidente do Diretório Regional da Arena. S.P. 22/08/70".
Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo

“Amigo Armando. Recebi sua última obra literária “História da Vitória Política Paulista”, gentilmente a mim enviada por você. Parabéns pelo lançamento, aliás muito oportuno, nesta fase política que vive nosso Brasil. Atravessamos uma época negra para a política, pois não há mais respeito às coisas públicas, excesso e desmandos nos gastos públicos, com um único objetivo: permanência no cargo e a manutenção do poder, desprezando os interesses coletivos, usando dos mais torpes golpes morais e econômicos. Essas atitudes fazem com que os jovens fiquem descrentes da política, se afastando cada vez mais do acompanhamento das atitudes de nossos representantes, que abusam dos poderes que lhes foram outorgados, usando de seus mandatos para interesses pessoais, não existindo mais o interesse pelo bem da nação, respeito a filosofia e diretrizes dos partidos, com trocas de legendas, como se tenha sido eleito baseado unicamente pelos seus valores pessoais e não em parte pelos ideais pregados pelos seus partidos. Ao ler o seu livro, resgata-se o idealismo, a luta pela democracia, e o interesse de todos para a manutenção da ordem pública e respeito a legislação. Parabéns mais uma vez, e tenho esperança que os brasileiros acordem, e voltem a lutar pela real democracia, com brasilidade e respeito a coisa pública. Atenciosamente. Fulvio José Chiaradia. Economista, Empresário e Escritor.”
Fulvio José Chiaradia - Empresário

“Antes de tudo, um forte abraço. Sem encontro no tempo, desencontrados no espaço, felizmente presentes na tela mágica da memória. Admirei-me de sua rica produção intelectual, centrada na objetividade da história da nossa Botucatu. Antes que me esqueça: os Partidos Rivais (PRP e PD) festejaram a Chapa Única com grande comício na antiga praça do Espéria (de antigo cinema da rede Peduti, desativado em razão de incêndio). Em nome da juventude discursou Rivaldo Assis Cintra, então cursando o 2º ano do Ginásio Diocesano N.S. de Lourdes. Ficaria muito contente se esse importante (para mim) acontecimento figurasse em sua mais recente obra...” Rivaldo de Assis Cintra. Advogado.”
Rivaldo de Assis Cintra - Advogado

“Caro amigo Delmanto, Recebi e agradeço muito o envio do seu livro HISTÓRIA DA VITÓRIA POLÍTICA PAULISTA 1934. Já o incorporei a minha biblioteca paulista. Parabéns pelo trabalho. Do amigo sempre às ordens. Gilberto Fernando Tenor. Presidente de Honra do Club Philatelico Sorocabano, Secretário da Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo e Membro da Academia Sorocabana de Letras”.
Gilberto Fernando Tenor - Academia Sorocabana de Letras

“A Juventude: participação ou omissão”: Com 118 páginas, o livro traz os principais artigos publicados na coluna diária “A Juventude”, no prestigioso jornal da Capital, “Diário Comércio & Indústria”. Foi durante o ano de 1969 essa experiência jornalística de escrever diariamente temas do dia a dia, reivindicações dos jovens, busca de espaço político, análise dos grandes acontecimentos políticos do mundo, etc. Ao publicar os principais artigos escritos, sempre se busca os temas referenciais, ou seja, busca-se colocar a atividade jornalística como uma formadora de opiniões, uma delineadora de rumos, uma crítica construtiva a favor do aperfeiçoamento da cidadania... Com o livro “A Juventude: participação ou omissão”, foi assim. Nos dizeres escritos na contra-capa, todo o perfil do livro: “A juventude, hoje e urgentemente, tem que se compenetrar de que é a equação e a solução de toda uma problemática. Somente a juventude pode, sem o niilismo da esquerda e a inércia da direita, realizar a missão de soerguimento moral e estrutural da Nação Brasileira, até agora preterido pela ausência e inconseqüência da própria juventude...”AD. Na apresentação do livro, o Prof. Francisco Carlos Sodero, professor de português do Colégio Dante Alighieri, escreu: “O jovem Armando Moraes Delmanto reúne, em livro, uma série de artigos publicados na imprensa paulistana, através do “Diário Comércio & Indústria”. Todos eles pertencem à seqüência “A Juventude”, o que já de início revela suas tendências, suas preocupações, sua problemática. Desarvorada, em grande parte, no mundo todo; guiada por falsos líderes, repetidores de “slogans” insignificativos, a juventude de nossos dias revoluteia pelas praças públicas, à procura de algo que lhe sacie a sede e a fome de verdade e de substância. Suas mais generosas energias, desperdiçam-nas em passeatas reivindicatórias de ninharias, de nugas anódinas. Armando Moraes Delmanto, desde 1963, fundando o “Tribuna do Estudante”, em Botucatu, vislumbrava a necessidade de uma orientação sadia, no sentido de democraticamente satisfatória, para os jovens de sua geração, e, desde essa oportunidade, não esmoreceu. Pelo contrário, ano a ano vem desenvolvendo suas atividades no sentido de procurar a solução dos problemas da juventude, sem o que não haveria base para a estruturação de um pensamento...” E no prefácio, escrito pelo jornalista Paulo Zingg, Presidente da API - Associação Paulista de Imprensa, o retrato da mensagem jovem do livro: “Neste livro, coletânea de artigos escritos em jornais, Armando Moraes Delmanto apresenta o seu depoimento de jovem sobre a juventude. Autêntico, vivido, real, sincero e brasileiro. Não é um alienado, adotando teorias que não encontram guarida nos seus países de origem, nem aceitando valores estranhos para a solução de nossos problemas. Porta-voz de uma geração, homem do interior com vivência política, universitário, Delmanto é, acima de tudo, um revolucionário capaz de mudar de atitude em face dos problemas, como diria Alberto Tôrres, para equacionar os desafios nacionais nas grandes linhas da modernização, da revolução tecnológica e da indispensável democratização da sociedade. E de apontar à juventude os grandes rumos, de desfraldar as grandes bandeiras e de rasgar os grandes horizontes...”
"A JUVENTUDE: PARTICIPAÇÃO OU OMISSÃO" – edição de 1970:

"A Juventude: participação ou omissão”. Querido Armando — Obrigado. Parabéns — Parece um sonho. Mas é uma realidade. O menino de ontem, o jovem de hoje, o homem de amanhã! Parabéns! Continue. Gratíssimo. O Senhor o ilumine e lhe dê coragem sempre. Seu velho amigo arcebispo. Frei Henrique Golland Trindade. Btu. 29/09/70”.
Dom Frei Henrique Golland Trindade - Arcebispo Metropolitano de Botucatu

"Prezado Armando. Ao meu ex-aluno e hoje amigo agradeço as provas de consideração e respeito que tem me dado enviando-me regularmente o "Vanguarda" e agora o seu livro "A Juventude: participação ou omissão". Como professora sinto-me plenamente realizada diante do que você está fazendo pelos jovens, pelo Brasil e pela humanidade. Embora tenha contribuído com multo pouco para sua formação, um ano somente, muito me envaideço de tê-lo na conta de meus ex-alunos Que este entusiasmo jovem e sadio contagie os bons e os leve a grandes empreendimentos para o bem da humanidade, grandeza de nossa Pátria e orgulho de nós, os velhos, que participamos dos seus ideais. Com toda admiração, os meus agradecimentos. Profa.Jair Conti. Btu. 21/06/70".
Profa.Jair Conti

“O botucatuense e acadêmico Dr. Armando Delmanto é um sincero e fiel minerador da nossa crônica histórica. Este terceiro volume de sua obra inteiramente dedicada a Botucatu é uma coletânea de “Memórias” que ele reuniu através da pesquisa nos arquivos os mais remotos à atualidade mais recente, fazendo do aparente anacronismo destas páginas um canto de amor telúrico, momento aprazível ao Leitor também apaixonado desta terra e de sua gente. Desfilam aqui, como num retrospecto saudosista figuras, fatos, conquistas, acontecimentos passados, contemporâneos, atuais que reavivam na memória de todos, lances verdadeiramente heróicos que muito dizem de nosso povo, da nossa riqueza, da nossa cultura, enfim, da nossa história. ´É um esforço nobre do Autor que através das personagens, dos fatos relatados, das épocas citadas nos oferece um pouco da nossa vida social, da Política, do nosso Desenvolvimento, da Educação e do nosso Progresso...” (Prefácio/Elda Moscogliato/1990)
Comentários sobre os outros livros de Delmanto - "TRILOGIAS DAS MEMÓRIAS DE BOTUCATU" (3 volumes) - "Memórias de Botucatu I"- 1ª. edição-19

“É verdade que tenha sido bastante citado em razão do livro “Achegas para a História de Botucatu”. De agora em diante terei que citar, em certas oportunidades, o Armando Delmanto de “Memórias de Botucatu”. Valiosas as suas pesquisas. Quero confiar que elas não se limitem ao agora publicado mas que se ampliem em assuntos e se aprofundem na meticulosidade apresentada. Quanto à forma, há muito é sabido ser você um – senão o – mais correto manipulador do nosso castigado idioma. Fui a uma reunião do CEHIS – Centro de Estudos Históricos e o presidente fez a apresentação do seu livro. Fui à reunião da Academia Paulista de Letras e o Diretor Bibliotecário fez o mesmo. Já se vê que também a distribuição está funcionando bem. Leve, por favor, meus cumprimentos ao capista.” (escritor Hernâni Donato-Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“É sempre grato lermos algo que nos conduza ao passado e ao presente de nossa terra natal. Tudo isso alicerça o futuro e a nós cumpre alertar as gerações que estão nos sucedendo, que devem receber o bastão a fim de que a memória de nossa terra – muitas vezes omissa e distorcida – possa ser preservada para todo o sempre. Você está contribuindo com seu livro para esse trabalho. Nossos parabéns.” (Prof. Oswaldo Minicucci/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Prof. Oswaldo Minicucci

“Ignorava as origens, as raízes de Botucatu e o alentado depoimento esclareceu-me muitas dúvidas sobre os ciclos que o destino traçou. Não obstante eu não ser filho desta cidade, aqui radicado muito a estimo. Não se pode ficar indiferente ao solo em que vivemos, pois dele recebemos os haustos que retemperam a vida. Analisei todos os seus detalhes e francamente apenas um gigante e dinâmico trabalhador poderia produzir tão fecunda obra. O entusiástico abraço deste octogenário que ainda contempla o céu deste rincão, achando que a vida, apesar de seus percalços, traz intensas alegrias...” (Paschoal Laurival De Luca(Nenê De Luca)/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Paschoal Laurival De Luca (Nenê De Luca)

“Memórias de Botucatu 2”- edição de 1993: “Li “Memórias de Botucatu 2” de ponta a ponta, com muito prazer e proveito. Sou dos que gostam do gênero desses seus trabalhos. No caso particular, por se tratar de Botucatu e envolver instituições e pessoas que me mereceram sempre a maior consideração. Muitos personagens destas suas memórias foram ou ainda são de meu relacionamento e estima pessoal. Cumprimento-o por mais este serviço prestado à memória de Botucatu, que diz respeito à memória de São Paulo e do Brasil, com o mérito de fazer justiça, mantendo no coração do povo personalidade, vida e obra de cidadãos prestantes, a serviço do bem comum. Agradeço-lhe as citações de meu nome, como Secretário de Estado da Educação, no Governo Carvalho Pinto, ligado, assim, através da criação da Faculdade de Medicina, à sua terra e à sua gente, na qual contei, desde a adolescência, como conto ainda, com amigos de sempre. Fraterno abraço solidário do, Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo e Secretário Municipal da Educação, tendo sido Secretário Estadual da Educação na criação da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – FCMBB/Jornal de Botucatu/06/10/1993).).
Prof. Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo)

“Recebi sua publicação sobre a nossa terra e agradeço-lhe a lembrança. A bi-memória de Botucatu, original e estética sem se descuidar dos aspectos tecnocientíficos, revela o seu talento literário, marcado desde os anos escolares, dos quais fomos participantes, como professor. Botucatu é uma cidade sui-generis, atípica, na concepção freudiana, pois ela cativa, atrai, envolve, prende, vela, enfaixa e protege seus filhos, sem abafá-los. Você teve o condão de esquadrilhar a sua história nos escaninhos da antropologia social e vivência humana. Está você compondo o tabuleiro rico e colorido, emotivo e emoldurado, das estórias da nossa História. Parabéns e esperamos o tri.” (Prof. Agostinho Minicucci, educador e escritor/Jornal de Botucatu/06/10/1993)).
Prof. Agostinho Minicucci

“Recebi o seu delicioso “Memórias de Botucatu II” e devoreio-o em uma sentada. Nada mais posso dizer além do que já foi dito, faltariam-me adjetivos. Espero, para deleite de todos nós, que você não pare por aí. Parabéns! Afetuoso abraço.” (Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho

“Muito obrigado pelo exemplar do “Memórias de Botucatu 2”. Estava ansioso para lê-lo mais uma vez convocando esses vultos memoráveis. Um poder – e grande – aos que cultivam a História é o de poder fazer justiça...ao que estava esquecido. Principalmente aos que praticam essa História-cronicada em que você se desenvolve muito bem. Que fartura de informações, quantas ilações nos pequenos anúncios no “Jornal de Notícias” e na “Folha de Botucatu” que você reproduziu às págs. 78-1 e 78-2. Deu-se conta? Leio na crônica da Elda, na “A Gazeta” que me chega hoje, a morte de duas notáveis (e minhas professoras): dona Ziza e dona Eunice. Merecerão figurar no seu “Memórias 3”... Pág. 45: “Porquê a cidade, etc...”A verdade é que os líderes políticos e sociais, no 1º momento, gelaram o pedido da Faculdade de Medicina. Não acreditaram...Se a cidade queria uma Faculdade, pleiteariam a de Direito. Fácil, sem instalações, etc. Houve reunião no Gabinete do Emílio. Estudantes ( não guardei os nomes, 2 ou 3, o Faraldo, eu). Seria medicina ou nada...O Jânio ajudou e muito. Quando a idéia enraizou, os políticos acorreram. Isso é fato. Ainda vejo o Faraldo aos gritos! Falaremos mais. Obrigado. (Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2”, de sua autoria, com sua gentil dedicatória. Quero agradecer a amabilidade de sua oferta, cumprimentá-lo pelo referido trabalho. À oportunidade peço que aceite minhas cordiais saudações.” (Antonio Ermírio de Moraes - Superintendente do Grupo Votorantim/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Antonio Ermírio de Moraes - Empresário

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2” que teve a gentileza de me enviar, bem como sua amável referência ao meu avô Comendador Pereira Ignácio. Grato por sua atenção, aceite meus cumprimentos e votos de muito sucesso. Atenciosamente. José Ermírio de Moraes Filho (Presidente do Grupo Votorantim).
José Ermírio de Moraes Filho - Empresário

“Muito agradecido por sua carta e pelos 2 volumes de Memórias de Botucatu. Vou ler esta obra com interesse...Estou lhe remetendo, em anexo, o livro “Contribuição para a História da Ciência no Brasil”, no qual reuni vários artigos, a maioria publicados em “O Estado de S. Paulo”. Agradecendo as referências de especial apreço a meu pai em sua carta e em seus livros, subscrevo-me atenciosamente, Osvaldo Vital Brazil (filho de Vital Brazil).
Osvaldo Vital Brazil - Cientista

“Estou encantado com o convívio de suas Memórias de Botucatu. Guardo de sua cidade a melhor das lembranças quando fui hóspede de Paganini e de Agnelo. Botucatu de Alcides Ferrari, Rafael Ferraz de Sampaio, Alceu Maynard de Araújo, Ibiapaba Martins, Francisco Marins, Hernâni Donato, Armando Delmanto e tantos outros amigos, é hoje poesia no coração do poeta. Ainda há pouco, recordava com Laudo Natel o encanto das noites de sua cidade e o carinho de sua gente. Um abraço muito grato do seu irmão em Arruda Camargo e Ibrahim Nobre. Paulo Bomfim (da Academia Paulista de Letras, considerado o Príncipe dos Poetas Brasileiros).
Paulo Bomfim - Academia Paulista de Letras

“Armando.Permita-me chamá-lo assim, porque você tem idade para ser meu filho. Gostei muito do livro “Memórias de Botucatu”. Lembrei-me de várias coisas e pessoas que você citou com tanta nitidez. A homenagem a meu pai, prestada nesse livro, deixou-me comovida e saudosa. Ele adorava Botucatu, não permitia que se falasse uma palavra que a prejudicasse. Tenho um neto estudando aí, Zootecnia. Parabéns pelo seu trabalho. Lourdes Ferrari Porchat (filha do Des. Alcides de Almeida Ferrari, Patrono do Fórum de Botucatu e ex.Presidente do Tribunal de Justiça do Estado).
Lourdes Ferrari Porchat

MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES “Apresentamos à Mesa, ouvido o Colendo Plenário “MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES E APLAUSOS” para com o escritor e advogado ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento glorioso do livro “Memórias de Botucatu 2”, resgatando, mais uma vez, a memória de nossa cidade e eternizando a história de nosso povo. No livro “Memórias de Botucatu ” – volume 1 – Armando Moraes Delmanto aborda com profundidade e conhecimento a parte institucional de nossa cidade, porém, no volume 2, lançado no último dia 23 de julho, o talentoso escritor relata com riqueza de detalhes a história da Medicina de Botucatu, que é a grande responsável pelo desenvolvimento cultural e industrial do Município.” “de autoria do Presidente da Câmara Municipal de Botucatu, Vereador Fernando Carmoni e aprovado por unanimidade dos Senhores Vereadores/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES - Câmara Municipal de Botucatu

“...No primeiro volume das “Memórias”, o escritor abordou mais a parte institucional da cidade, como a origem do nome, do povo e das imigrações. O volume II é uma continuidade e procura abordar com riqueza de detalhes a história da medicina em Botucatu. ...O autor tenta mostrar que a medicina está diretamente ligada a Botucatu em cada etapa, em cada fase de sua história. Cita a UNESP, a Misericórdia Botucatuense, os principais Centros de Saúde e, principalmente, suas dificuldades para viabilizar sua implantação no município. Ele coloca essas instituições como sendo as grandes responsáveis pelo desenvolvimento cultural e industrial da cidade; e não se esquece de lembrar os nomes daqueles que trabalharam por essas conquistas. ...Para elaborar as mais de 200 páginas que são ilustradas com 34 fotos, Delmanto pesquisou durante três anos a medicina de Botucatu... ...O escritor, que faz das suas obras um universo de pesquisas, afirma que ainda há muito o que falar desta terra: “Muitos fatos marcantes ficaram sem registro, esquecidos no tempo. Isso dificulta as pesquisas. Por isso seria interessante que se criasse um arquivo histórico da cidade de Botucatu”, sugere.” (da reportagem especial do “Correio da Serra” (hoje, Diário da Serra), de autoria do jornalista Quico Cuter/Correio da Serra/18/07/1993.
Quico Cuter - Correio da Serra

“As razões sempre foram as mesmas: amor e prazer no que faz. Assim, há muitos anos que escrever virou uma das paixões obsessivas de Armando Moraes Delmanto. O primeiro livro aconteceu em 1970 – “A Juventude: participação ou omissão”. Vieram: “Crônicas da Minha Cidade”, em 1976, “Constituinte”, em 1981, “O Sonho não Acabou”, em 1988 e “Memórias de Botucatu” em 1990. No próximo dia 23, às 20 horas, no Centro Cultural, mais um: “Memórias de Botucatu 2”... Definitivamente o autor segue a vocação de Hernâni Donato, com o “Achegas para a História de Botucatu” e do saudoso Sebastião de Almeida Pinto, com “No Velho Botucatu”, que são verdadeiros cultos ao torrão natal...” (Renato Vieira de Melo, cronista e professor/Correio da Serra/18/07/1993).
Prof. Renato Vieira de Melo

“O tempo, na sua inexorável infinitude, marca a vida humana num compassar ininterrupto, e o homem, na sua complexa inteligência, tenta mensurá-lo, para sentir-lhe o perspassar contínuo. Situar-se perante ele, pois, é o sentir-se com envaidecida plenitude no mundo. Armando Delmanto, brilhante historiador das coisas do tempo de Botucatu, vem procurando resgatar fatos históricos de nomeada importância para a nossa vida cultural e, ao lançar, “Memórias de Botucatu 2”, transporta-nos para um passado de nossa gente que ajudou a construir o presente desta terra querida, numa perspectiva realística do futuro.” Prof. José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“O Armando Delmanto sempre se preocupou com as coisas de Botucatu. Desde o seu tempo de Ginásio Diocesano (hoje, La Salle), quando lançou a “Tribuna do Estudante”. Depois disso, muito tem feito para que o passado de Botucatu não se perca no esquecimento. Faz muito bem. É preciso que os que vierem saibam de nossa história. E é uma história rica de personagens e fatos. É uma história de heróis. Não de heróis que colocaram armas nas mãos, mas de heróis que enriqueceram nossa cultura e fizeram Botucatu respeitada e admirada. Parabéns, Armando! Botucatu precisa de gente como você. Botucatu precisa de pessoas que amem esta terra e não queiram vê-la esquecida. Que a rica memória de Botucatu fique mais enriquecida com suas palavras.” Bahige Fadel, educador, escritor e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. Bahige Fadel

“Armando Moraes Delmanto volta à carga com seu livro “Memórias de Botucatu 2”, para resgatar a história da gente botucatuense. Ao lado dos grandes nomes literários desta terra preocupados com o mister, Armando se destaca por sua vivacidade e leveza de estilo que a todos agrada. Oxalá sua obra atinja não apenas o público adulto – que já lhe é fiel – mas também a nossa juventude, tão carente de conhecimentos sobre sua própria terra. Que o sucesso desse lançamento lhe sirva de estímulo para outros tantos são meus sinceros votos.” José G. L. Lopes, educador, poeta e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. José Geraldo Luiz Lopes

“Sempre fui favorável ao ensino da história local e institucional em todos os níveis de ensino, pois não há como refletir sobre as experiências do passado, para bem conduzir o presente e prever situações futuras. É de conhecimento geral que o dr. Armando Delmanto irá lançar, em breve, novo e bem documentado estudo histórico local, enfocando episódios interessantes de Botucatu, hoje. Tal notícia não pode deixar de alegrar toda a comunidade botucatuense e de modo singular seus colegas da Academia Botucatuense de Letras, da qual o dr. Delmanto é membro atuante. Ao lhe antecipar meus parabéns, faço votos que o gesto do dr. Armando Delmanto – nova página aberta nos gloriosos capítulos elaborados pelos ilustres historiadores clássicos desta região – seja estímulo para novas pesquisas, descoberta de novos documentos e composição de novos estudos para sempre melhor conhecimento desta Pátria local, tão querida e amada.” Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu

“MEMÓRIAS DE BOTUCATU 3” – edição de 2000: “Retornei hoje a São Paulo depois de um descanso necessário. Cheguei no aniversário de São Paulo, com muita saudade de Botucatu. Na correspondência encontrei o presente de uma jóia – “Memórias de Botucatu III”. Corri os olhos ansioso e pude notar numa vista rápida que o livro deveria chamar-se “A Bíblia de Botucatu”. Ele é um misto de alta literatura, científica, histórica, modelo de pesquisa, calendário de projetos, antologia de vultos históricos, sociologia psicológica de um povo, poema de uma cidade, geografia comunitária, um projeto de História da Educação de Botucatu, enciclopédia de vultos históricos e, sem dúvida, o roteiro político da continuidade do progresso de uma cidade que nasceu com perfil de gigante para não ficar eternamente deitado. Você teve o dom de reunir séculos com estórias e histórias. Volto a dizer que o Delmanto é Botucatu, ou melhor, Botucatu é Delmanto. Preciso ler o “Memórias III” com mais vagar e sentimentos e essa leitura só pode ser feita na terra do Peabiru, isto é, a pátria do Delmanto. Agradeço-lhe, como sempre, as suas referências ao meu nome. Um abraço amigo do, Agostinho Minicucci, educador e escritor/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000).
Prof. Agostinho Minicucci

“Começo melhor para o ano 2000 no campo histórico-cultural não poderíamos ter em Botucatu. Obrigado pelas “Memórias III”. Modo original de fazer História juntando o documento e a sua análise. Li-o, apenas retirado do envelope. Continue. Parece-me que mudaram o nome do aqüífero para Aqüífero MERCOSUL. É isso? E o “um inglês nascido em Botucatu”? Não se adiantou na pesquisa? O Paulo Henrique conseguiu algo? Na Inglaterra é que está a solução do enigma. Há décadas cheguei a esboçar um romance “A Fazenda” que não sendo a do Conde, seria aquela. O antigo editor Diaulas Riedel, menino-jovem passou ali férias de verão e com entusiasmo e minúcias, descreve-a. A Condessa, idosa, mantinha quiosque no Boi de Bologne no qual, no inverno, oferecia café brasileiro. De certo, da fazenda. Imagine escravos abrindo picada, do Porto Martins à fazenda e transportando ardósias francesas, veludos italianos, mudas de pinho de Riga, piano alemão para a casa sede. Boa tarefa será um volume – elaborado sem pressa – para a tal casa, a mais importante da região. Abraço, obrigado, Hernâni Donato, Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Almanaque de Botucatu/2000.
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Mal recebi e já mergulhei na leitura das “Memórias de Botucatu III”. Como sempre, você consegue aliar à pesquisa uma linguagem coloquial, o que torna a visão de nossa história ainda mais agradável e atraente. Fiquei emocionado com os detalhes da construção do nosso primeiro arranha-serra (bela expressão). As memórias do menino botucatuense misturam-se aos dados fornecidos pelo historiador. Como uma personagem do “Armacord”, também eu sempre imaginei a boate do Peabiru como palco de festas suntuosas e de encontros fortuitos. E, em minha cabeça, padres furibundos barravam o meu sonho felliniano. O Lawrence é material para novela! Que história mais fantástica. E fiquei comovido ao ver a foto da casa da Sra Leandro Dupré. Quero saborear cada página, pois sei que aprenderei muito com essa leitura. Mais uma vez você contribui, de forma incisiva, para que Botucatu não perca a sua identidade, e para que nós tenhamos muito orgulho desta cuesta.” Alcides Nogueira, escritor e dramaturgo/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Alcides Nogueira - Dramaturgo

“A Academia Botucatuense de Letras vem, através deste, congratular-se com V.Sa. pelo sucesso no lançamento do livro “Memórias de Botucatu III”, no início deste ano. Manter a história de nossa gente viva na memória dos mais velhos e fazê-la nascer na mente dos jovens é ato digno e louvável perante a Cultura. Continue sendo o elo entre o passado e o presente para manter vivo o futuro.” José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“Agradeço a delicadeza do seu terceiro livro sobre “Memórias de Botucatu”. Meus parabéns. Comecei a lê-lo. Continue a usar sua pena, produzindo obras maravilhosas. Abençô-o.” Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu/Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu

O advogado Armando M. Delmanto lançou a CLT em tamanho menor para mais fácil e melhor manuseio, obtendo grande receptividade no meio jurídico. Organizador da “Consolidação das Leis do Trabalho”, da “Coleção de Leis Rideel” - Série Compacta, edições de 1996/97/98, proporcionou uma excelente e prática edição da CLT aos que militam na área jurídica e aos acadêmicos de direito em geral - 666 págs. - 1996/97/98.
CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – EDIÇÕES DE 1996/97/98

“As Leis Trabalhistas Se é verdade que no cenário jurídico do Brasil despontam valores expressivos, não menos verdade é a carência de livros práticos e objetivos, em que a didática assuma especial relevo, como elemento fundamental ao estudo e sistematização do Direito. Orientando sua intensa atividade intelectiva no sentido de fornecer aos advogados diretrizes que lhes possibilitem assimilação segura, o bacharel Armando Moraes Delmanto brinda-nos, em mais essa oportunidade, com obra inequivocamente valiosa, em que põe em prática seu espírito sensível e sua notável didática. Obra especial, dedicada antes de tudo aos acadêmicos de Direito e aos que militam na área jurídica, o livro CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) haverá, por certo, de alcançar magnífica receptividade, oferecendo inclusive, excelente subsídio a outras áreas como Administração de Empresas e Sindicalismo. O organizador da obra, Armando Delmanto, de tradicional família botucatuense, bacharel em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco da USP, sempre atuou, profissionalmente, na advocacia empresarial, especialmente na área trabalhista, o que motivou a Editora Rideel Ltda. a convidá-lo a organizar o referido trabalho jurídico. Esta obra é uma síntese atualizada de todo o Direito do Trabalho, já que o texto da CLT tem sofrido constantes alterações ao longo de sua existência. Soube o autor de “Memórias de Botucatu”, selecionar cuidadosamente a legislação inovadora. O dinamismo do autor possibilitou organizar um conteúdo jurídico de fácil consulta o que nos leva a crer que é obra fadada a grande sucesso, e que, por isso mesmo, facilitará a vida de universitários e profissionais liberais”. Olavo Pinheiro Godoy – Escritor e Presidente do Centro Cultural de Botucatu/revista Peabiru nº 08, de março/abril de 1998.
Olavo Pinheiro Godoy – Presidente do Centro Cultural de Botucatu

Coletânea de artigos publicados no jornal “Vanguarda de Botucatu” (1970/1980), de vários autores, sob a coordenação de Delmanto. O “Jornal Jovem para a Nova Botucatu”., era o lema do Vanguarda. Teve a colaboração de grandes personalidades de nossa cidade e revelou inúmeros jovens para o jornalismo e a literatura. Alcides Nogueira - conceituado dramaturgo - teve suas primeiras crônicas publicadas no jornal. Prefácio do escritor Francisco Marins - 83 págs. – 1988
"O SONHO NÃO ACABOU" – edição de 1988

“...Vanguarda, o periódico sobre o qual nos incumbe falar, apareceu em 1970, com um programa definido e, como toda obra de moços, a alardear vanguardismo, que nascia do próprio nome e da esperança dos jovens que a criavam. Enfatizou, desde logo, o seu propósito cultural e passou a colher e estimular crônicas, artigos, poesia e matéria literária, dando incentivo, também, a autores iniciantes. Procurava interpretar o espírito de uma geração e apontar caminhos. Feitura gráfica razoável para a época e até com duas cores de impressão. Textos artesanalmente trabalhados. Boa revisão. Alguns avanços de crítica político-social... Tudo isso fez que o milagre da sobrevivência se realizasse por uma década, quando o rol de novas publicações indica vida curtíssima para a maioria dos títulos. Armando Delmanto, idealizador e mola propulsora de Vanguarda, descendente de velho tronco de militantes da nossa imprensa e da vida política de nossa cidade como Dante, Aleixo, Antônio e Osmar, ao avaliar o desempenho daquele órgão, diz hoje, com o mesmo entusiasmo “o sonho não terminou”. Com coragem e fibra, Delmanto reafirma que valeu a pena lutar e que, mesmo sem barretadas à política partidária, é possível ir-se à frente, embora os nomes dos órgãos jornalísticos passem a ser outros. Nós porém, lembramo-nos da sentença latina: “Ad augusta – per angusta...” (do prefácio do livro, de autoria do escritor botucatuense Francisco Marins, Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras).
Francisco Marins - Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras

A abertura política brasileira começou a desenhar-se no ano de 1977, quando a resistência ao regime militar encontrou, mais uma vez, nas tradicionais Arcadas do Largo de São Francisco (Faculdade de Direito da USP) o seu grito de resistência. O lançamento da “Carta aos Brasileiros”, em agosto/77, cuja elaboração foi coordenada pelo Professor Goffredo da Silva Teles, defendia com intransigência a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte como única forma de sair do impasse político-institucional brasileiro. Esse importante documento foi assinado, em seu primeiro momento, por 93 juristas. Delmanto apos sua assinatura de apoio na sede do Centro Acadêmico XI de Agosto. O lançamento do livro “CONSTITUINTE – O Que Todo Brasileiro Deve Saber Sobre A Assembléia Nacional Constituinte”, em 1981, de autoria do advogado Armando Moraes Delmanto, obteve ampla cobertura da imprensa e representou um marco positivo na divulgação e explicação da CONSTITUINTE. Com prefácio do escritor Fernando Morais e com uma distribuição dirigida às principais lideranças políticas do país, o livro Constituinte foi um sucesso. Em seu prefácio intitulado “A Saída, Onde Está a Saída?”, Fernando Morais destacava: “Em meio à peregrinação que venho fazendo por incontáveis cidades do interior do Estado de São Paulo em defesa da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, recebo como um prêmio – e como um estímulo – este convite do companheiro Armando Delmanto para prefaciar seu livro sobre o tema. O livro, estou certo, pode ser entendido desde já como mais uma poderosa contribuição à cruzada que os democratas brasileiros vêm sustentando em prol não de uma Constituinte, mas da Assembléia Nacional Constituinte, soberana e livremente eleita pelo povo. A obra se reveste de valor especial quando se sabe de que lavra vem, Armando Delmanto é um combativo político de Botucatu, em São Paulo, um jovem que publicamente se recusou a compactuar com a corrupção que corrói as tripas desta país. Seu livro representa, sem dúvida, um importante esforço para divulgar, de maneira acessível e didática, sem os rebuscos elitistas da retórica, uma concepção coerente, democrática e popular de como reorganizar o Poder em nosso País, de modo a que este seja conduzido por seu legítimo soberano, o povo brasileiro...” No livro, Delmanto incorporou o texto da “Carta aos Brasileiros” para uma maior divulgação dos postulados do Estado de Direito. Da mesma forma e com o objetivo de ampliar os valores defendidos pela Constituinte, o autor também reproduziu, na íntegra, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, importantíssimo documento elaborado pelos representantes das Nações Democráticas, assinado em Paris em 10.12.1948.
"CONSTITUINTE: o que todo brasileiro deve saber sobre a Assembléia Nacional Constituinte"- edição de 1981

“Crítica feita no jornal Folha de São Paulo , de 03/05/81, sob o título “A Constituinte ao Alcance de Todos”, de autoria do jornalista e escritor Ricardo Kotscho: “Constituinte”, de Armando Moraes Delmanto (Edições Populares), mostra a necessidade da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, livre e soberana, como única forma (pelo menos agora) de sepultar o regime autoritário implantado no Brasil há 17 anos. O principal objetivo do livro é apresentar a questão de forma simples e didática para que todo brasileiro possa discutir “essa tal de constituinte” de que tanto se fala. Delmanto não coloca a Constituinte como a solução para todos os problemas brasileiros , mas dá ênfase à prioridade da sua convocação como instrumento para ampliar a liberdade de organização em todos os níveis. Mostra, também, como seria um poder legitimamente constituído.R.K.”
Ricardo Kotscho - Crítico do jornal "Folha de São Paulo"

“Cumprimentos sua lúcida e erudita obra “Constituinte”. Li atentamente com real proveito. Do admirador reconhecido pelas palavras de estímulo”. Deputado Ulisses Guimarães em 29/05/81 (Presidente Nacional do PMDB e, posteriormente, presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88).
Deputado Federal Ulisses Guimarães - Presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88

“Por iniciativa do Deputado José Yunes, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou, por unanimidade, um requerimento de saudação à Armando Moraes Delmanto. Referindo-se à obra, em certa parte o requerimento destaca: “Com rara felicidade, aponta o autor o contraste existente em nossa sociedade através do distanciamento econômico-social enorme que há entre seus membros, distanciamento este, aliás, que começa a ganhar proporções alarmantes. Apregoa por fim, o diligente vereador de Botucatu, a necessidade da convocação de uma Constituinte para, através da manifestação do Poder Soberano, ser reformulada a Ordem Jurídica, Econômica e Social Brasileira...”
Deputado Estadual José Yunes

“Li, com crescente entusiasmo, a sua obra “Constituinte”, que recebi com sua atenciosa dedicatória. Não posso, por um dever de justiça, deixar de apresentar-lhe meus cumprimentos pelo excelente trabalho, didático, enxuto, mas que traz espelhado o brilho de sua cultura e o vigor de seu idealismo em defesa da causa de toda a Nação Brasileira, que clama pelo restabelecimento pleno de seus direitos e de suas garantias sociais através de uma Assembléia Nacional Constituinte. Esse é o caminho que todos nós buscamos e o seu trabalho representa uma valiosa e patriótica contribuição para a conscientização popular. Parabéns!” Deputado Luiz Máximo- líder da Bancada do PMDB na Assembléia Legislativa. S.P. 29/04/81.( ao depois , no PSDB ,elegeu-se presidente da Assembléia Legislativa Paulista).”
Deputado Estadual Luiz Máximo

“Recebi seu excelente e significativo trabalho sobre Constituinte. Louvo obra e agradeço sua amável dedicatória cumprimentando bravo, coerente e consciente estudioso. Abraços.” Senador Pedro Simon- PMDB (posteriormente, governador do Rio Grande do Sul).”
Senador Pedro Simon

“Agradeço prezado companheiro envio excelente livro “Constituinte”. Muito didático e, creio, contribuirá para a cruzada da Constituinte. Saudações.” Deputado Alceu Collares, líder do PDT.(ao depois, prefeito de Porto Alegre).”
Deputado Federal Alceu Collares

“Ao prezado amigo e colega Dr. Armando Delmanto, acusando o recebimento de seu trabalho intitulado “Constituinte”, agradeço essa lembrança amável, bem como a gentil dedicatória, felicitando por mais esta publicação, prova incontestável da sua inteligência fértil e capaz. Com um abraço do Manoel Pedro Pimentel – Professor Catedrático da Faculdade de Direito da USP (ex-Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado)”
Prof. Manoel Pedro Pimentel

“Armando. Li, de um só fôlego, o seu “Constituinte”. A identidade de idéias é tal, que me parecia tê-lo escrito. Não sei o que Deus me reserva, mas se chegar ao Governo, irei buscá-lo, sem escusas. No opúsculo está tudo. Síntese magnífica! Disse-lhe - lembra-se ? – que há pouco sobre a matéria. É uma espécie de “O Capital”, do qual todos falam, mas...poucos leram... Assim, é a Constituinte! Parabéns. Você tem em mim um admirador incondicional. Do Jânio Quadros – 08.VI.1981.” “Armando. Nossa idéias se casam, e são fundamentais. E a Constituinte, por exemplo. Você não poderia mandar-me o opúsculo? A sugestão do “jornal” está aceita. Com o seguimento natural da nossa e da política externa. Eloá e eu mandamos um abraço, extensivo à família. Do Jânio Quadros – 12.X.1981”. (ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República).
Jânio Quadros - ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República

O livro é uma coletânea de crônicas referentes à cidade de Botucatu: sua gente, suas coisas, seus problemas, suas perspectivas... Publicadas no jornal “Vanguarda de Botucatu”, durante o ano de 1970 - 110 págs. – 1976. Faz uma abordagem das Instituições Sociais da cidade, além de dar destaque às grandes batalhas travadas pelo desenvolvimento e progresso de Botucatu.
"CRÔNICAS DA MINHA CIDADE" – o Livro de Botucatu – 1976

“Caro Delmanto: Foi com satisfação que recebi o livro de sua autoria “Crônicas da Minha Cidade”, Agradeço a sua amável lembrança e cumprimento-o pela feliz idéia. Cordialmente. Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo – (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)”.
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo

“Armando: - Você comprova a expectativas que eu tinha a seu respeito como estudante: - dinâmico, realizador e democrata até à medula. Você tem o vírus da democracia, célula por célula. É uma herança, sem dúvida. Desde aquela monografia que você fez, no lº Colegial, e o lançamento do jornalzinho, senti, como diria Castro Alves, o despertar de uma vocação. Li o seu livro, reli, li de novo. Magnífico. Fui-me encontrar numa apresentação da qual ignorava a existência. Recompus-me num passado de recordação. Bravos. Pra frente! Prof. Agostinho Minicucci (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Prof. Agostinho Minicucci

"Caro Armando Delmanto: Muito grato pela remessa de um exemplar do seu livro "Crônicas da minha Cidade". Afora o valor da obra qual mensagem de jornalismo, encontro nele abundância do ingrediente que sempre me emociona: o amor à terra natal. Principalmente em alguém que a deixou fisicamente mas permanece jungido a ela pelo coração. Grato também por me ter feito participar do seu livro mediante a transcrição de um escrito inteiramente despretencioso e desvalioso. Com os votos de sucesso, o abraço do Hernâni Donato (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

"Caro Armando. Retornando de viagem, encontrei o seu livro "Crônicas da Minha Cidade". Em meu nome e no de Ruth agradeço a gentileza da dedicatória e faço votos para que você prossiga de vitória em vitória na sua curta, mas já tão expressiva existência como jornalista e homem voltado para a causa pública. Milton Mariano (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Milton Mariano

“Ao prezado colega Armando Delmanto, muito agradeço a remessa das saborosas "Crônicas", que estou lendo com crescente interesse, bem como a amabilíssima dedicatória. Prossiga! Abraça-o o Antonio Chaves – Prof. Catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito da ÜSP (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)".
Prof. Antonio Chaves

"Meu Caro Delmanto. Não foi surpresa nenhuma verificar quão agradável é a leitura de suas "Crônicas da Minha Cidade", que me enviou. Já naqueles saudosos tempos em que trabalhavamos juntos pintavam os germes do escritor que agora vejo florescem com galhardia. Tenho a mais absoluta certeza de que logo nos brindará com outros excelentes trabalhos. Queira recomendar-me ao seu caro Pai. Abraços. Prof. Francisco Carlos Sodero. Presidência do Conselho Regional do SENAI - S. P. (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)
Prof. Francisco Carlos Sodero

"Jovem e prezado amigo. Saúde e paz. Muito obrigado pelo envio de "Crônicas da Minha Cidade", que dá seqüência à "Juventude: participação ou omissão". Vejo, com alegria, que você persevera em sua carreira de jornalista e escritor preocupado com os problemas de sua geração e da vida comunitária da sua encantadora e dinâmica Botucatu. Gostei muito da fotografia que você reproduziu na contra-capa: - Antônio e Armando Delmanto, abraçados e sorridentes, companheiros de ideal e de luta no "Vanguarda de Botucatu": - duas gerações dos Delmanto servindo exemplarmente à sua terra e à sua gente. Parabéns, Armando! Prossiga, para contentamento de seus amigos e admiradores, entre os quais se inclui o Lucas Nogueira Garcez (ex-Governador do Estado de São Paulo)- jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)"
Lucas Nogueira Garcez - ex-Governador do Estado de São Paulo

 
     
 
 
 
Os Japoneses em Botucatu - Parte II

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Comemorações no Centenário da Imigração 1908-2008

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As 3 descendentes mais idosas:

Sras. Kunie Kiy, Fumiko Sakata e Carmem Gushiken

No dia 18 de junho, comemorando o Centenário da Imigração Japonesa para o Brasil, a comunidade japonesa de nossa cidade, unida e coesa, prestou expressiva homenagem às mais idosas representantes da colônia residentes em nosso município. Foram 3 as homenageadas: Carmem Gushiken, 98 anos, Kunie Kiy, 88 anos e Fumilko Sakata, 87 anos, sendo que a mais idosa delas, Carmen Gushiken é considerada e reconhecida até no Japão como a nissei mais idosa do país, tendo nascido depois da chegada do navio Kasato-Maru que trouxera seus pais.

            Na bela solenidade, foram plantadas mudas de cerejeiras na Praça Brasil Japão. Presidindo a Associação Botucatuense de Cultura Japonesa está o Sr. Cotoku Gushiken (João), que esteve à frente de todas as solenidades comemorativas. Muito conhecido e estimado em Botucatu, proprietário do Bar, Rotisserie e Pastelaria do João, há 46 anos instalado no Mercado Municipal, onde a família também possui o Bazar Marisa, com 43 anos de existência. Reproduzimos foto histórica de Dona Carmen Gushiken e toda sua família e, por oportuno, foto do casal Cotoku (João) e Marisa e seus 3 filhos, todos formados em Medicina e muito bem encaminhados: Roberto Kioshi Gushiken, médico ginecologista formado pela Faculdade de Medicina da USP/Ribeirão Preto, Liliane Midori Gushiken, médica dermatologista, formada pela Faculdade de Medicina/USP e Mirna Akemi Gushiken, médica pediatra também formada pela Faculdade de Medicina/USP. Bonito exemplo de família imigrante que prepara e encaminha seus filhos para atuarem positivamente na sociedade, dando-lhes - sonho de todo imigrante de qualquer nacionalidade! - um futuro melhor e muito mais promissor.

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Carmem Gushiken e família

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João Gushiken e família

 

 

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Dona Marina:

Cidadã Botucatuense

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Ainda em comemoração ao centenário da imigração japonesa, a Câmara Municipal de Botucatu concedeu o título de Cidadã Botucatuense à Dona Marina Kassama, iniciativa do vereador Lelo Pagani. Bem sucedida empresária em nossa cidade, atuando com quitanda e distribuidora de hortifrutigranjeiros na cidade e região. Foi casada com o Sr. Nelson Kassama, com quem teve três filhos (Paulo Kassama, Mauro Kassama e Leiko Kassama Miyoshi) noras, genro e muitos netos e netas todos muito bem encaminhados  e cursando a universidade. Tendo nascido no Japão, percorreu juntamente com seus pais um longo caminho até se fixar em Botucatu, graças a uma sugestão de Pedro Shimabukuro, amigo de seu pai e residente em Botucatu que o aconselhou a que viesse com a família de Bauru para cá. Daí para frente e com muito trabalho e dedicação, a família Kassama foi conquistando espaço e a aceitação dos botucatuenses que elegeram a Quitanda  de Dona Marina como sinônimo de qualidade em frutas, verduras e legumes. Na foto, em anexo, mostramos Dona Marina vestida com o mesmo quimono com o qual se apresentou no Sambódromo (Anhembi), em um espetáculo de dança para o Príncipe Naruhito, representante do governo imperial japonês durante as comemorações dos 100 Anos da Imigração Japonesa para o Brasil.

 

Botucatu se transformou no principal núcleo

científico-cultural da imigração japonesa no Brasil

A partir do final dos anos sessenta e nos anos setenta, Botucatu começa a receber descendentes japoneses que elegem as faculdades estaduais da UNESP para suas formações e carreiras.

FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU PRESTA HOMENAGEM

A transformação da colônia japonesa de Botucatu no mais importante núcleo científico-cultural da imigração japonesa no Brasil é uma feliz realidade para a nossa cidade. Tanto é assim, que a FMB irá prestar, no próximo dia 13 de agosto/08, uma sessão solene para a celebração dos 100 Anos da Imigração Japonesa para o Brasil. Tendo à frente o Prof. Dr. Milton Massato Hida que coordenará todo o evento, a UNESP estará prestando, dessa forma, justa e merecida homenagem aos nipo-brasileiros que ajudaram a construção da FMB.  O evento será presidido pelo Diretor da FMB, Prof. Dr. Sérgio Swain Muller, estando prevista a vinda de uma Delegação da Keyo University, de Tóquio/Japão, parceira cultural da UNESP. A faculdade de medicina já formou 422 alunos de descendência japonesa, num percentual de 11,5% do total dos formandos. Entre seus docentes, a faculdade conta com 33 docentes, sendo que mais de 120 estudantes de medicina puderam usufruir do intercâmbio entre o Japão e o Brasil.

Como amostragem dessa pujança, reconhecida nacionalmente pela colônia japonesa, apresentamos 4 artigos: 2 de professores da Faculdade de Medicina, Profs.Drs. Yoshio Kiy e Gilberto Uemura, sobre suas atividades técnico-profissionais e 2 artigos,respectivamente, do Prof. Dr. Milton Hida, de Faculdade de Medicina/UNESP, sobre o intercâmbio entre a medicina e as universidades japonesas e o do Prof. Dr. Julio Nakagawa, da Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, sobre o intercâmbio na área agrícola entre a agronomia e as universidades japonesas.

 

Yoshio Kiy

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Medicina Nuclear

Uma especialidade emergente em nosso país

A Medicina Nuclear é a especialidade voltada para a aplicação de isótopos radioativos ou radioisótopos artificiais em diagnóstico e terapia . Ela teve origem entre o final da década de 30 e início de 40, com a produção de isótopos radioativos do iodo, os quais foram utilizados inicialmente na investigação da fisiologia da glândula tireóide  e , posteriormente, no tratamento de hipertiroidismo e câncer da tireóide.  A tireóide  foi também o primeiro órgão a ter sua imagem obtida pela Medicina Nuclear , com a introdução do mapeador retilíneo por Cassen, em 1950 . Este foi o primeiro equipamento para a obtenção de imagens com a utilização de radioisótopos. O desenvolvimento de novas substâncias marcadas com isótopos radioativos, também conhecidas como radiofármacos , possibilitou a gradativa extensão de seu uso para os diversos órgãos e sistemas. Notável desenvolvimento da Medicina Nuclear ocorreu nas décadas de 60 e 70 , com o aparecimento do radioisótopo tecnécio 99m  99mTc e da câmara de cintilação , também chamada  gama câmara , acoplada a computadores , a qual veio a substituir o mapeador retilíneo com inúmeras vantagens, possibilitando a obtenção de imagens estáticas e dinâmicas com rapidez. O 99mTc apresenta características físicas muito favoráveis quanto à qualidade de imagem e menor exposição à radiação , sendo  usado até hoje na grande maioria dos exames de Medicina Nuclear. Mais recentemente surgiram as técnicas tomográficas - SPECT (Single-Photon Emission Computed Tomography) e PET (Positron Emission Tomography) este último ainda não disponivel na América Latina.

Existe , por parte do público em geral , temor à realização de exames ou terapia com radioisótopos , desconhecendo-se o fato de que a exposição à radiação com os exames radiológicos , inclusive a tomografia computadorizada é muito maior em comparação aos exames de Medicina Nuclear. As tragédias de Hiroshima e Nagasaki e ,mais recentemente , os acidentes radioativos de Chernobyl e  Goiânia , contribuiram para o aumento do temor. O aspecto marcante dos exames de Medicina Nuclear é que as mesmas fornecem informações  funcionais e anatômicas  ao passo que o exame radiológico convencional (RX), tomografia computadorizada (CT) , a  ultra-sonografia (US) e , mais recentemente a ressonância  magnética,  fornecem fundamentalmente informações morfológicas, anatômicas. Outras vantagens dos exames de Medicina Nuclear são a natureza não invasiva dos mesmos, envolvendo na sua maioria apenas uma injeção endovenosa do radiofármaco e, a ausência de reações colaterais que podem ocorrer com contrastes utilizados em exames radiológicos. A Medicina Nuclear tem vasta aplicação  em diversas enfermidades. Assim , no câncer , é útil no diagnóstico, estadiamento e planejamento terapêutico (cirurgia, quimioterapia e radioterapia) , avaliação de resposta terapêutica e, mais recentemente , no alívio de dores ósseas em câncer avançado refratárias à terapia convencional , inclusive morfina. Nos países desenvolvidos é largamente utilizada na avaliação das doenças coronarianas, a principal causa de mortalidade e nas doenças das vias urinárias em crianças ,juntamente com  a ultra-sonografia, reduzindo drásticamente a utilização dos exames radiológicos .Infelizmente a Medicina Nuclear ainda é pouco difundida em nosso país , inclusive na classe médica , não constando  nos currículos da grande maioria das escola médicas. Apesar da recente expansão nesta década, existem atualmente no pais pouco mais de uma centena de Serviços de Medicina Nuclear e aproximadamente duas centenas de médicos nucleares, concentrados , em sua maioria, na região sudeste. No Estado de São Paulo, as principais cidades já dispõe de Serviços de Medicina Nuclear, em sua maioria, no setor privado.

Além da falta de melhor divulgação da especialidade, outros fatores que dificultam a sua expansão em nosso país são o custo elevado dos equipamentos, todos importados e dos radiofármacos. Até o presente, apenas parte dos radiofármacos são produzidos em nosso país. O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares de São Paulo, principal fornecedora nacional de radiofármacos está em processo de reforma e ampliação, com perspectiva de poder suprir boa parte da demanda  nacional , bem como iniciar a produção de radioisótopos  necessários para a tomografia por emissão de pósitron -PET, abrindo novas perspectivas de desenvolvimento da Medicina Nuclear Brasileira.

A Faculdade de Medicina de Botucatu foi uma das pioneiras a incluir a Medicina Nuclear em seu currículo, sendo ministrada regularmente no curso de graduação à partir de  1977. O atual Setor de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas foi instalado em 1969 com a designação de Unidade de Radioisótopos. Somente em 1988, com a instalação de uma gama câmara tomográfica computadorizada, foi possível expandir e modernizar o Serviço e implantar programa de Residência Médica na especialidade à partir de 1989 . O programa está credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica . Desde 1994, a Disciplina Metodologia Radioisotópica é ministrada no Curso de Pós-graduação em Pediatria. Embora o nosso serviço seja geral, atendendo diversas especialidades médicas, temos nos dedicado desde os seus primórdios , ao aperfeiçoamento do diagnóstico e tratamento das afecções da tireóide com iodo radioativo , particularmente na disfunção bastante comum , conhecida por hipertiroidismo .O tratamento com iodo radioativo é considerado atualmente a modalidade  mais eficaz , segura e de menor custo em comparação ao tratamento cirúrgico ou demorados tratamentos com remédios antitireoidianos nem sempre eficazes e com risco de eventual toxicidade.  Em câncer da tireóide, o tratamento combinando cirurgia e iodo radioativo proporciona altíssima chance de cura permanente.

Concluindo, a Medicina Nuclear é uma especialidade consolidada e altamente dinâmica, com aplicação crescente nas diversas especialidades e que necessita melhor divulgação em nosso país.

 

Gilberto Uemura

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Câncer de Mama

Introdução -  O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum nas mulheres (com exceção dos tumores de pele) e a primeira causa de morte por câncer em mulheres em nosso país. Os homens também podem desenvolver câncer de mama, porém é raro, constituindo menos de 1% dos casos de câncer de mama. Se diagnosticado em fases iniciais, o câncer de mama tem ótimas chances de cura, com uma sobrevida de 5 anos de 97%. Mesmo quando o diagnóstico não é tão precoce, novas terapia tem possibilitado muitas mulheres viver com a doença e apresentar ema boa qualidade de vida.

O seio ou mama é composto principalmente de tecido gorduroso. Dentro da gordura existe uma rede de lobos, os quais são compostos por muitos pequenos lóbulos que contém glândulas produtoras de leite. Pequenos ductos ligam as glândulas, lóbulos e lobos e levam o leite para o mamilo localizado no centro da aréola. Vasos sanguíneos e linfáticos percorrem toda a mama para nutrir as células e drenar seus resíduos.

Perto de 90% de todos os tumores de mama ocorrem nos ductos ou lobos, com quase 75% deles, se iniciando na camada de células dos ductos lactíferos. Estes tumores são denominados carcinoma ductal. Tumores que aparecem nos lobos são chamados de carcinoma lobular e são mais propensos a aparecer nas duas mamas.

 A mamografia, exame de fundamental importância,  pode achar tumores que não são palpáveis, mas mesmo assim, os tumores provavelmente estavam em crescimento muitos anos antes de estarem visíveis à mamografia.

 

Incidência -  No Estados Unidos estima-se que mais de 210 mil novas mulheres terão o diagnóstico de câncer de mama e perto de 40 mil mulheres morrerão da doença.

No nosso país o câncer de mama é câncer que mais causa mortes entre as mulheres. O número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2008 é de 49.400, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres.

 

Fatores de risco -  Muitas mulheres que acabam desenvolvendo o câncer de mama não apresentam fatores de risco, porém existem alguns fatores que aumentam a chance de aparecimento da doença:

Idade: O risco aumenta conforme a mulher envelhece. A maioria dos tumores de mama aparecem em mulheres acima de 50 anos.

História pessoal ou familiar de câncer de mama. Mulheres que já tiverem câncer de mama têm mais chances de desenvolver câncer no outro seio também. E Mulheres que tenham parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) diagnosticadas com câncer de mama têm o risco aumentado. Este risco se eleva ainda mais se tiver mais de um parente com câncer de mama.

Longa história menstrual. Mulheres que iniciaram a menstruação antes dos 12 anos ou tiveram menopausa após os 55 possuem maior risco.

Não ter engravidado ou ter engravidado tardiamente. Mulheres que engravidaram pela primeira vez após os 35 anos ou que não tiveram nenhuma gestação possuem maior risco. Acredita-se que a gestação favorece as glândulas mamárias a se maturarem, ao se prepararem para produzir leite e isto protegeria contra o câncer de mama.

 Obesidade: A gordura secreta hormônio feminino, aumentando o risco de aparecimento de câncer de mama.

Mutações genéticas: Algumas mutações genéticas (BRCA1 ou BRCA2) estão associadas com um risco aumentado para câncer de mama. Testes para identificar estas mutações já existem mais não são recomendadas de rotina, somente sendo usadas em casos apropriados.

Doença benigna da mama: A hiperplasia atípica, uma condição anormal é um fator de risco.

Uso de hormônios exógenos (anticoncepcionais e reposição hormonal): Estudos recentes mostraram que estes hormônios podem estar associados com um aumento de risco significativo para o câncer de mama.

 

Prevenção - Ainda não existem maneiras de prevenir o câncer de mama. Mas o que faz muita diferença na sobrevivência contra a doença é a detecção precoce, através do auto-exame, exame clínico e principalmente a mamografia.

 

Sinais de alerta - Muitos tumores de mama não dão qualquer sintoma. É importante a mulher estar familiarizada com a aparência, sensações, formas e texturas de suas próprias mamas para detectar qualquer alteração. A mulher deve procurar por alterações da coloração, superfície ou textura na pele da mama, ou do mamilo; saída de líquido com sangue (saída de secreção) através do mamilo e aparecimento de nódulos novos. Se tiver dor persistente, apesar de não ser um sintoma relacionado ao câncer, ela deve procurar o médico.

 

Diagnóstico precoce -  Existe a recomendação para a população normal de que após os 20 anos a mulher deve fazer o auto-exame de mama todo mês e ser examinada pelo médico anualmente. Após os 40, ela deve  fazer uma mamografia por ano. O ultra-som de mama pode ser pedido pelo médico para ajudar a avaliar qualquer nodulação anormal. As recomendações mudam se houver fatores de risco associados.

Após a avaliação médica, se há a suspeita de câncer, será pedida a biópsia, que é a retirada de uma amostra de tecido da área suspeita para exame microscópico.

 

Como se dissemina -  Depois que o câncer aparece, podem demorar alguns anos até que apareça um nódulo palpável. O comportamento é muito diferente, de uma pessoa para outra. O tumor pode ficar confinado à mama por vários anos, ou podem surgir metástases em linfonodos ou em outros órgãos distantes antes mesmo de se perceber algum nódulo na mama.

O câncer de mama migra (metastatiza) para os linfonodos axilares, do pescoço ou para aqueles acima da clavícula (supraclaviculares). Os órgãos mais afetados por metástases sãoos  ossos, pulmões e fígado e cérebro.

 

Tratamento -  O tratamento para câncer de mama é sempre individual, avaliando a doença do paciente e sua situação pessoal. Mas existem alguns passos comuns no tratamento da doença. Em primeiro lugar, na doença em estágios precoces o objetivo inicial é eliminar todo o tumor visível. Assim, recomenda-se a  cirurgia para a remoção do tumor.

O próximo passo nos casos de estágios mais precoces seria a redução do risco da recorrência da doença, tentando eliminar qualquer célula cancerosa que possa ter permanecido. Radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal podem ser usados nesta fase, dependendo de cada caso.

Ao planejar o tratamento de câncer de mama devemos  considerar vários fatores:

  • O estágio e grau do tumor
  • A presença ou não de receptores hormonais no tumor
  • A idade do paciente e sua saúde geral
  • Se a paciente já está em menopausa ou não
  • A presença de mutações conhecidas nos genes para câncer de mama
  • Fatores que podem significar tumores agressivos como amplificações de HER-2

 

Cirurgia - De uma maneira geral quanto menor o tumor, mais opções cirúrgicas a paciente possui. Os tipos de cirurgia incluem os seguintes:

  • A tumorectomia remove o nódulo de tumor e uma margem limpa, "livre de doença". A radioterapia é necessária após a retirada para complementar o tratamento.
  • A quadrantectomia remove uma área um pouco maior que a tumorectomia, cerca de um quarto da mama. Necessita também de radioterapia complementar.
  • A mastectomia total remove toda a mama.
  • Os linfonodos axilares não são mais retirados de rotina. Atualmente, realiza-se a pesquisa do linfonodo sentinela e se este estiver comprometido é que retiramos os outros linfonodos.

 

Radioterapia -  É indicada de maneira obrigatória após a tumorectomia ou quadrantectomia com o objetivo de eliminar as células tumorais que podem ter restado próximo ao local do tumor. Uma dose alta de radiação é usada e podem ocorrer efeitos colaterais, como fadiga, inchaço, e inflamação da pele.

 

Quimioterapia -  Pode ser dada por via oral ou intravenosa, tem o objetivo de destruir as células tumorais que podem ter migrado do tumor inicial e estejam circulando pelo corpo. Realizados  em ciclos de 21 dias, em média, geralmente a sua administração não requer internação. Diferentes drogas quimioterápicas são úteis para diferentes tumores e a combinação de certas drogas é mais efetiva que o uso individual delas.

 

Terapia Hormonal -  Útil para manejar tumores que possuem receptores hormonais de estrógeno ou progesterona positivos. Os tumores utilizam estes hormônios como facilitadores do crescimento e a hormonioterapia bloqueia a utilização destes hormônios, impedindo seu crescimento.

 

Terapia com Anticorpos -  Cerca de 20% dos cânceres de mama apresentam uma proteína chamada HER-2, que induz crescimento do tumor. Existe uma terapia a base de anticorpos contra esta proteína e muitas vezes aplicada em conjunto à quimioterapia.

 

Sobrevivência -  Se o tumor está limitado à mama, sem comprometer linfonodos ou outras estruturas, a sobrevida (chance da paciente estar viva após terem passado) em 5 anos é de 97%. Se houver comprometimento de linfonodos regionais, esta taxa é de 78%. Em doença avançada com a doença presente de locais distantes do tumor primário, a sobrevida em cinco anos chega a 23%.

 

Conclusões -  Todos os esforços devem ser feitos para detectarmos tumores pequenos, ou seja, toda mulher sem antecedentes familiares de câncer de mama, deve a partir dos 40 anos de idade ser submetida a uma mamografia por ano. Não devemos esquecer do exame clínico anual  realizado pelo médico e da auto-palpação.

 

Milton Massato Hida

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Influência dos nipo-brasileiros na UNESP de Botucatu

• ATIVIDADES DO INTERCÂMBIO:

AUTORIDADES DA UNESP QUE VISITARAM O JAPÃO:

Reitor da UNESP -

1.   Prof. Dr. Armando Octávio Ramos, visitando OITO universidades  e a Família Imperial (Takamatsunomiya); 

Diretores da Faculdade de Medicina de Botucatu:

2.   Domingos Alves  Meira  - Diretor em 1982; 3. Luiz Antonio Vane - Diretor em 1994

 DOCENTES DA FM-UNESP QUE VISITARAM O JAPÃO

10% dos docentes conheceram o Japão.

1. Alzira Teruio Yida-Sakate; 2. Amélia Kamegasawa; 3. Domingos Alves Meira (Diretor da FM); 4. Ednéia Miyki Tani; 5. Fausto Viterbo; 6. Florence Kerr Correa; 7. João Lauro Viana de Camargo; 8.  Julio Defaveri; 9. Jussara Marcondes; 10. Kunie Iabuki Correa; 11. Laurival Antonio de Luca; 12. Luigi Antonio Paolo Vercesi; 13. Luiz Antonio Correa; 14. Luiz Antonio Vane (Diretor da FM); 15. Makoto Sakate; 16. Maria Aparecida Arruda Henry; 17. Maria Aparecida Kobayasi; 18. Mario Rubens Montenegro; 19. Milton Massato Hida; 20. Paulo Traiman; 21. Rene Gamberini Prado; 22. Shoiti Kobayasi; 23. Victor Nakajima; 24. Wilson Nakamoto; 25. Yoshio Kiy; 26. Zenshi Heshiki

INTERCÂMBIO DA FM-UNESP COM UNIVERSIDADES JAPONESAS

Gunma University  (Depto Parasitologia)- pesquisa de Malária (7 anos)  

Kyorin University (Depto. Saúde Pública) - pesquisa de Malária (3 anos)

Chiba University - Paracoccidioidomicose brasiliensis   (10 anos)

Nagoya University - Depto Patologia - Carcinogênese                            

Keio University - intercâmbio técnico e científico com médicos e estudantes (31 anos)

Para incentivar os nikkeis da Faculdade, realizamos um intercâmbio de estudantes, com apresentação de trabalhos, palestras e confraternização.

 

INTERCÂMBIO COM A KEIO UNIVERSITY, SCHOOL OF MEDICINE

 UNESP e KEIO mantém um acordo assinado em 1988 para troca de informações e pesquisas bilaterais., cuja renovação é a cada 5 anos. Hoje está no 31o. ano de vigência.

OBJETIVOS DA MISSÃO -visitar a Faculdade de Medicina da UNESP e relacionar-se com docentes e estudantes. Visitar um país continental onde vivem muitos descendentes japoneses. Visitar centros de pesquisas do Brasil.

PARTICIPANTES - Quatro membros sendo um médico e 3 estudantes do 6o. ano médico.

Até o presente, o número de médicos foi de  39 (de 1978 a 2007) e o número de estudantes do 6º. Ano: 94 alunos. Outros (obstetriz): 1

Total de participantes:  134 em 31 anos de intercâmbio

LOCAIS VISITADOS NO BRASIL

São Paulo (Santa Casa, Hospital Santa Cruz, Hospital Nipo-Brasileiro, USP, UNISA, Escola Paulista de Medicina, Faculdade de Medicina do ABC, Butantã), Botucatu, Manaus, Cuiabá (Aldeia dos Índios Xavantes),  Belém, Tomé-Açu, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro, Porto Velho e Humaitá (Campus Avançado da UNESP no Projeto Rondon), Presidente Prudente, Curitiba, Fortaleza, Guarujá, Bonito, Poconé (Pantanal), Angra dos Reis (Aldeia dos Índios Kaingang), Brotas, Bonito.

PROGRAMA EM BOTUCATU

1. Hóspedes oficiais do Município, recebido em audiência pelo Prefeito e Vice-Prefeito.

2. Audiência na Diretoria da Faculdade de Medicina.

3. Visita ao Hospital e Departamentos.

4. Visitas médicas à Colônia Santa Maria de imigrantes japoneses, consultas clínicas por especialista, palestras de temas de zona rural, reunião com imigrantes.

5. Palestras nas reuniões científicas (5) e Congresso Nipo-Brasileiro de Estudantes de Medicina (25 edições) com temas de interesse aos dois países e apresentação de trabalhos em PORTUGUÊS pelos estudantes da Universidade Keio.

6.  Estágio em ambulatório das especialidades e plantões no Pronto Socorro e Obstetrícia.

7. Confraternização entre estudantes de medicina e membros da sociedade nikkei de Botucatu.

CARAVANA MÉDICA NO AMAZONAS - RIO NEGRO

Organizado pela Secretaria de Saúde de Manaus (SUS) de barco, atendimento nos vilarejos beira rio Negro, mostra a outra realidade brasileira onde há abundância de alimentos, mas muitas doenças tropicais que incomodam os habitantes.

REFLEXOS DA VISITA  (INFLUÊNCIAS AOS VISITANTES)

  • Conhecendo o Brasil de Norte a Sul observa as diferentes culturas dos imigrantes e o relacionamento com pessoas de várias origens.
  • O conhecimento de outros costumes
  • Aumento do círculo de amizade entre estudantes de medicina.
  • Uma experiência de vida, notando as grandes diferenças sociais.
  • Deliciosa e variada comida típica regional.
  • Conhecimento de doenças tropicais na Amazônia.
  • Importantes fatos na escolha da especialidade
  • Oportunidade para reciclagem dos valores humanos.

INFLUÊNCIAS SOBRE OS ESTUDANTES DA UNESP

  • Todos são orientados por docentes da FMUNESP para o preparo dos trabalhos.
  • A maioria dos estudantes da UNESP são iniciantes e apresentam-se pela primeira vez, num evento internacional.
  • O relacionamento com estudantes da melhor escola médica do Japão mostra as diferenças no preparo do médico.
  • O curso médico tem 6 anos, o exame nacional e depois mais 2 de internato para a residência na especialidade.
  • Para apresentar os temas, estudam durante um ano o português, num esforço para conversarem bastante.
  • Bem preparados teoricamente para enfrentar o Exame Nacional de Medicina em fevereiro (98-99% de aprovação anual).

IMPRESSÕES

Os estudantes e médicos japoneses ao conviverem com outra realidade, analisam e reavaliam sua escala de valores humanos.

De certa forma, deixamos uma impressão muito boa para refletirem tanto para a vida familiar como na profissional.

Depois de tantos anos nesse convívio, estamos vendo que tivemos certa influência nas opiniões dos visitantes sobre o estilo de vida que os nossos pais ensinaram sobre a cultura japonesa.  Isto é, nós nikkeis brasileiros, mantemos ainda os antigos costumes, as mesmas palavras de ordem, os lemas morais e educacionais de ilustres personalidades japonesas.

A herança cultural deve ser valorizada pelas novas gerações, mas não está sendo transmitida como fizeram os primeiros imigrantes.  Mas, estamos recuperando o tempo perdido desse período de  adormecimento  dessa geração.

DOCENTES DE DESCENDÊNCIA JAPONESA  DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP

Entre os docentes do quadro desde a fundação, figuram 32 profissionais nikkeis, sendo Professor Titular (4), Professores Adjuntos (2) , Professores Doutores (22) e  com Mestrado (5), todos com concurso de provas e títulos.

Docentes e titulação dos nikkeis

Professores Titulares:

1. Zenshi Heshiki - Otorrinolaringologia. Aposentado. O primeiro Professor Titular nissei concursado do Brasil; 2. Yoshio Kiy - Medicina  Nuclear  - Aposentado; 3. Milton Massato Hida - Oftalmologia - Aposentado - Primeiro Professor Titular d Oftalmologia do Brasil; 4. Shoiti Kobayasi - Cirurgia Gastroenterológica. Vice Diretor do Hospital das Clínicas. E da FAMESP.

 Professores Adjuntos:

1. Luiz Shiguero Matsubara; 2. Winston Bonetti Yoshida;

 Professores Doutores:

1. Alzira Teruio Iyda-Sakate; 2. Amélia Kamegasawa; 3. Anete Kinumi Ueda; 4. Aparecida Yoko Angeleli; 5. Beatriz Funayama Freire; 6. Bonifácio Katsunori Takegawa; 7. Gilberto Uemura; 8. Hamilton Akihissa Yamamoto; 9. Ione Morita; 10. Katashi Okoshi; 11. Kunie Iabuki Coelho; 12. Makoto Sakate; 13. Márcia Ryuzo Camegaçava; 14. Maria Cristina Iwama de Mattos; 15. Massako Iyda; 16. Mirian Hashimoto; 17. Oscar Eduardo H. Fujita; 18. Paulo Roberto Kawano; 19. Roberto Minoru Tani Inoue; 20. Seizo Yamashita; 21. Suzana Eriko Tanni

Com Mestrado:

1. Alice Yamashita; 2. Ana Claudia Kochi; 3. Giane Nakamura; 4. Humberto Sadanobu Hirakawa

ALUNOS DE DESCENDÊNCIA JAPONESA, FORMADOS PELA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP  (1969 a 2007):    422 nikkeis formados pela UNESP, corresponde a   11,5%  do total.

CONCLUSÕES FINAIS

Atividades após a carreira universitária deve ser bem dosada. Ainda continuo ligado à Faculdade de Medicina como coordenador do Intercâmbio Cultural e Científico Brasil-Japão.

Além disso participo como Voluntário nas Caravanas Médicas da Beneficiência Nipo-Brasileira de São Paulo, visitando 72 cidades do centro-oeste brasileiro.

No lazer cuido de hortas e desenvolvo plantas orientais.

Viagens ao exterior. Esporte: Tenis, sinuca e majong, são as distrções além do computador.

É importante viver em ambiente saudável, como Botucatu,  a terra dos bons ares.

Realizar serviço comunitário: ser útil para o próximo necessitado nas caravanas médicas, nas colônias de imigrantes japoneses, com palestras sobre saúde e prevenção de doenças, e como promover uma velhice saudável.

Milton Massato Hida

- 1959-1964 Formado pela Faculdade de Medicina de Sorocaba da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

- 1966-1968 - Especializaçãoem Oftalmologia  na Keio University, School of  Medicine.

- 1968 - 1969 - Médico da Associação de Assistência aos Imigrantes Japoneses da Amazônia, fixo em Tomé-Açu (PA) e em caravana médica por Macapá, Manaus, Porto Velho, Rio Branco e Belém.

- 1969 - 1998 - Docente em RDIDP da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP.

- 1975 - Estágio pós-doutorado na Keio University, School of Medicine - Oftalmologia.

- 1976 - Bolsa da Fundação Toyota para pesquisa da Doenças Tropicais na Amazônia.

- 1977 - Assessoria à International Medical Association da Keio University, School of Medicine para visita aos centros de pesquisa e ensino no Brasil.

- 1978 - Primeira Missão da IMA da KEIO ao Brasil, ininterruptamente por 31 anos.

- 1978 até a presente data: Coordenador do intercâmbio cultural e científico com o Japão pela Faculdade de Medicina.

 

Julio Nakagawa

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100 anos da imigração japonesa - 16/06/1908-2008. Cooperação técnica Brasil-Japão na agricultura. Benefícios à Faculdade  de Ciências Agronômicas.

Apesar de a imigração japonesa no Brasil estar completando um século e os imigrantes tivessem sido encaminhados diretamente para a lida na agricultura, o intercâmbio técnico agronômico, em seu sentido mais restrito, remonta de não mais do que meio século. Trocas de informações técnicas e práticas, naturalmente ocorreram no transcurso desses anos, isto é, desde os primórdios da imigração até as datas de hoje. É de conhecimento de todos que muitas novas espécies, especialmente de fruteiras, de hortaliças e de flores, ingressaram e ingressam continuamente no Japão, antes mesmo da divulgação pelos meios técnico-científicos brasileiros.

Muitos pesquisadores, por iniciativa própria, realizaram importantes trabalhos científicos em estreito contato com instituições de pesquisa e de ensino japoneses que redundaram em efetiva e profícua contribuição, principalmente à nossa horticultura. Dentre esses pesquisadores, não podem ser omitidas as seguintes pessoas: Prof. Dr. Hiroshi Ikuta que juntamente com o Dr. Marcílio Dias criaram inúmeras variedades de hortaliças; Dr. Mário Ojima (IAC), da mesma forma na área de fruticultura; e o Dr. Hiroshi Nagai (IAC), in memoriam, gerador de muitas variedades de tomate. Na FCA, jamais poderia ser olvidada a competente figura do Prof. Tosiaki Kimoto, falecido trágica e prematuramente em 1997, que introduziu a cultura do alho nos cerrados dos Estados de MG e GO e a cobertura plástica no morangueiro, como exemplos, e difundiu inúmeras outras técnicas aprendidas na Faculdade de Horticultura da Província de Tiba, Japão.

Em 1988 a FCA/UNESP-Botucatu estabeleceu um breve intercâmbio com a Tokyo Agriculture University (TUA). Foi para solicitar a colaboração na elaboração do Programa do Curso de Engenharia Florestal. A TUA enviou o eminente Prof. Dr. Akira Kawana que aqui permaneceu por aproximadamente um mês e cumpriu brilhantemente a tarefa da qual resultou a implantação do referido Curso da FCA, em 1991.

     Baseado no excelente resultado obtido, a FCA repetiu o estilo em 1991, entrando em contato, desta vez, com a Agricultural Research Center de Yamanashi-ken (Estado), solicitando o concurso de especialista em cultura de meristema ( cultura de tecidos), Prof. Dr. Satoru Takayama que transmitiu toda a tecnologia ao Prof. Dr. Marcelo A. Pavan, virologista da FCA. Graças a estes ensinamentos, o Prof. Marcelo implantou o laboratório de cultura de tecidos de onde gerou o alho livre de vírus, cuja conseqüência foi o grande aumento de produtividade desta espécie olerícola ( de 10 para 17/18 toneladas por hectare) e que hoje está sendo largamente cultivada nos cerrados dos Estados de Minas Gerais e Goiás. É a única instituição brasileira desenvolvendo e difundindo esta tecnologia, diretamente aos produtores.

Em 1982, um primeiro convênio de grandes proporções foi assinado entre (UNESP)FCA/TARC-JIRCAS (respectivamente e em sucessão, Tropical Agriculture Research Center e Japan Internacional Research Center for Agricultural Science), órgão do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão. O Coordenador foi o Prof. Dr. João Nakagawa, Depto. De Agricultura e Melhoramento da FCA, Botucatu. Este intercâmbio trouxe enorme contribuição técnica, científica e cultural. No decorrer de 15 anos a FCA recebeu oito cientistas qualificados, distribuídos em pares com permanência entre dois a três anos, pesquisando a técnica do cultivo mínimo e plantios convencional e direto, em rotação com as culturas de trigo e de soja. Trouxeram equipamentos ainda inexistentes no Brasil, como clorofilômetros ( medidor do teor de clorofilas nas folhas), medidor de raiz e tantos outros no valor mínimo de US$ 500,000.00. Inúmeros trabalhos científicos foram publicados em revista nacionais e internacionais, resultantes destas pesquisas.Aproximadamente 40 pessoas, entre professores, administradores, diretores e pesquisadores, vieram à FCA, sendo a maioria deles para proferir palestras, em Cursos de Graduação e, notadamente, nos de Pós-Graduação. Quatro docentes foram à Tsukuba, cidade sede do TAR/JIRCAS, como contra partida, lá permanecendo num período de três a seis meses; três Diretores da FCA; e um Reitor, a convite, estiveram no Japão, tudo às expensas da parte japonesa. Tendo sido o primeiro Intercâmbio Internacional, premido pela necessidade, a UNESP teve de criar os setores de Convênios e o de Importação, que hoje se constituem em importantes órgãos de assessoria dentro do seu organograma administrativo.

Em 2001: UNESP/FCA/TUAT (Tokyo University of Agriculture and Technology). Coordenadora: Profa. Dra. Izabel Cristina Takitani, do Depto. De Economia, Gestão e Tecnologia Agroindustrial. Após algumas visitas e palestras proferidas pelo então Diretor da Agronomia da TUAT, o Prof. Dr. Shioya, a ida da Profa. Izabel Cristina para ministrar uma Disciplina no Curso de PG naquela Universidade, o intercâmbio intensificou-se. Até o momento três alunos realizaram o Curso Integral de dois anos de pós-graduação em mestrado-PG-MS ( um aluno por ciclo), um aluno do PG da FCA esteve por três meses no laboratório e, regular e anualmente, alunos da TUAT passam tempos e períodos diferentes estagiando na FCA e vice-versa. O Coordenador da TUAT, Dr. Yamada visita, amiúde, a FCA para acompanhar de perto os seus alunos e ou orientados que aqui permanecem estudando e pesquisando. E assim continuam as trocas de informações entre Botucatu e Japão.

(transcrito do jornal "A GAZETA DE BOTUCATU", 20/06/2008)

 A revista Peabiru tem orgulho de ter podido apresentar tão detalhado e rico trabalho sobre a História dos Japoneses em Botucatu. A cooperação de muitos, os depoimentos, as fotos raras e toda a documentação que nos foi fornecida viabilizaram este trabalho. Importante período de nossa HISTÓRIA foi resgatado. (AMD)

 (Revista Peabiru, nº 25, julho/agosto de 2008)