Armando Moraes Delmanto
 
 
 
 
 
 
 

A História Política do Brasil estava esperando por uma releitura que não tivesse o “texto pronto” dos escribas do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda da Ditadura do Estado Novo) e nem a versão dos remanescentes do antigo PRP – Partido Republicano Paulista, derrotados pela Revolução de 1930, mas com os quais Getúlio Vargas se aliou, em 1937, ao implantar o regime ditatorial do Estado Novo, “domesticar” São Paulo e estancar a marcha da construção da Democracia no Brasil.

Nesta releitura, o autor nos traz um relato real do período da normalidade constitucional brasileira de 1934/37. Sem os rebuscos frios das teses acadêmicas, mas com uma análise sociológica, fundamentada cuidadosamente em fatos e em registros da imprensa.

Na obra, o destaque para o cenário mágico da política em 1934, com a mobilização da intelligentzia paulista e o sucesso do moderno governo de Armando de Salles Oliveira que estavam mobilizando o país para a sucessão presidencial.

Com o Golpe do Estado Novo, as Casas Legislativas (Congresso Nacional. Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais) foram fechadas, a Constituição Brasileira revogada e o caudilho Vargas passou a governar através de Decretos leis.

O Estado Novo (1937/45) implantou a Ditadura e sufocou a Nação Brasileira.

 
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"REQUERIMENTO N° 255, de 2010
Requer VOTO DE APLAUSO ao advogado, jornalista e escritor ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento de seu livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", registro da Revolução Constitucionalista, cujo objetivo era a retomada do estado de direito democrático.
REQUEIRO, nos termos do art. 222, do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, que seja consignado, nos anais do Senado, VOTO DE APLAUSO a ARMANDO MORAES DELMANTO, que, em boa linguagem de autêntico memorialista, acaba de lançar o livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", da Editora Peabiru, de Botucatu, SP.
Requeiro, ainda, que o Voto de Aplauso seja levado ao conhecimento do homenageado.
JUSTIFICATIVA
Natural de Botucatu, na região da Sorocabana/SP, Armando Moraes, jornalista, advogado formado pelas Arcadas e escritor, em seu novo livro, revela ser dono de texto que, em tudo se assemelha ao de um memorialista. Botucatu está de parabéns pelo brilhante filho. E o País vê enriquecida a história pátria, com uma descrição muito bem conduzida sobre o movimento Constitucionalista de São Paulo. Hoje, com tantas ameaças à democracia, algumas veladas, outras bem explícitas, faz bem a leitura "A História da Vitória Política Paulista de 1934"
A homenagem que ora formulo justifica-se pela boa contribuição de Delmanto às letras e à história pátria.
Sala das Sessões, 23 de março de 2010.
Senador ARTHUR VIRGÍLIO"
Voto de Aplauso - Senador ARTHUR VIRGÍLIO

"Caríssimo Armando Delmanto. Eis que recebo meu presente deste Natal de 2009: um exemplar de seu magnífico livro "História da Vitória Política Paulista". Copiando Jânio Quadros...eu Li, de um só fôlego e me seduziu sobremaneira sua ótica "cirúrgica" do capítulo 7, pág. 151: Cenário Político Paulista em 2010. A hora é Agora! Parece que foi concebido e escrito para sintetizar meus "sentimentos políticos". MAGNÍFICO!!! Parabéns e sobretudo mui grato pela gentil e fidalga deferência do exemplar autografado....Mais um tesouro à minha modesta biblioteca TFA Que a PAZ, a HARMONIA e a CONCÓRDIA sejam tríplice argamassa com que se liguem nossas justas aspirações para o ano novo que vem nascendo logo para uma renhida disputa política nacional. Grato, Saúde e Paz. Clóvis de Almeida Martins. Comandante, Professor/Orientador e ex-Venerável da Loja Guia Regeneradora de Botucatu."
Prof. Clóvis de Almeida Martins

"Caro primo. Parabéns pelo livro que realmente estava faltando...A começar da capa, que ficou linda, e do próprio título.
Obrigado, também, pelas referências a papai e ao meu sogro.
Sugiro que você mande um exemplar ao Dr Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e neto do Marrey Jr. Abraço. Roberto Delmanto. Advogado Criminalista, Jurista e Escritor do Escritório "Delmanto Advocacia Criminal".
Roberto Delmanto - Advogado Criminalista

“Ao Dr Armando Moraes Delmanto, Grato pelo belo livro, que aprovo. Parabéns! Afetuoso abraço. Ives Gandra Martins. Professor Emérito da Universidade Mackenzie, sendo Professor Titular de Direito Constitucional e de Direito Econômico, Preside o Conselho de Estudos jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo e é Membro Efetivo e ex-presidente da Academia Paulista de Letras.”
Prof. Ives Gandra da Silva Martins

“Ao prezado Armando Delmanto. Agradeço o envio de seu livro com sua gentil dedicatória, que levei para inteirar-me dos meandros de nossa história política! Abraços, Ivette Senise Ferreira. Professora Titular e ex-Diretora da Faculdade de Direito/USP e Presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo.”
Prof. Ivette Senise Ferreira

“Prezado Colega. Agradeço sensibilizado a remessa de sua obra sobre a história da vitória política paulista de 1934. A sua obra, muito importante, porque lembra inclusive os trabalhos da Constituinte Federal daquele ano. Cordialmente. René Ariel Dotti. Advogado, Professor Titular de Direito Penal da Universidade Federal do Paraná, Membro da Comissão de Reforma do Sistema Criminal Brasileiro e Relator e Revisor do Anteprojeto de reforma do procedimento do júri.”
Prof. René Ariel Dotti

“Prezado Dr. Armando Delmanto. Agradeço a remessa de sua belíssima obra sobre a história de São Paulo. Fiquei particularmente sensibilizado pelo capítulo referente ao meu avô. A família Delmanto teve e tem uma longa folha de serviços prestados ao Estado de São Paulo e ao país e o seu trabalho faz juz a essa tradição de seriedade e dedicação à causa pública. Um abraço. Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.”
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo - Dr. Luiz Antonio Guimarães Marrey

“Caro “quase primo” Armando, Desculpe-me por não haver escrito antes para comentar sobre seu livro. Confesso que li o livro de uma tirada só. Aproveitando um vôo aos Estados Unidos. Gostei muito...achei um trabalho corajoso, você convoca a elite a assumir seu verdadeiro papel na sociedade, visando estender a todos os benefícios da civilização e do verdadeiro desenvolvimento. Por isso sou seu soldado! Será uma luta dura, porque infelizmente o mundo caminha a passos largos para a “idiotização completa”. E é isso que faz luta boa ser lutada!...Um forte abraço. Carlos Antônio Barros Moura. Empresário e Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo.”
Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo - Carlos Antônio Barros Moura

“Prezado Armando. Estou encantado com seu livro-resgate sobre a epopéia cívica de 32. Agradeço penhorado a lembrança de meu nome. Continue. Abraços. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. Advogado Criminalista, ex- Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado de São Paulo e ex-Presidente da OAB/SP.”
Advogado Criminalista - Dr. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira

“Caro Dr. Delmanto. Com muita satisfação recebi seu livro, e com orgulho, sua generosa dedicatória .Muito grato. Parece um belo trabalho, justo achar, que terá sim a minha atenção, página rica de nossa história. Com um abraço, com tempero “botucatuense”. Horácio Lafer Piva. Empresário e ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.”
Horácio Lafer Piva. Ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

“Prezado Armando, Sinto-me honrado e muito alegre com sua consideração, ao receber como seu amigo, botucatuense, paulista e brasileiro, a significativa “História da Vitória Política Paulista – 1934”, de sua brilhante autoria, acompanhada de carinhosa dedicatória. Muito obrigado. Parabéns. José Antonio Pinheiro Aranha. Administrador e ex-diretor da Caixa Econômica do Estado de São Paulo”.
José Antonio Pinheiro Aranha

“Prezado Sr. Armando, Agradeço, sensibilizado, o envio do livro que acaba de editar apresentando a “História da Vitória Política Paulista - 1934”. Cumprimento - o pela iniciativa e pelo intenso trabalho de pesquisa desenvolvido. Coloco-me a sua disposição na Presidência do Conselho de Estudos Avançados - CONSEA da FIESP ou na Presidência do Conselho de Administração do CIEE. Abraços, Ruy Martins Altenfelder Silva.”
Ruy Martins Altenfelder Silva - FIESP

“Com muito orgulho, acabo de receber do meu primo Armando, um novo livro de sua brilhante autoria, desta vez contando um pouco da história da brava Gente Paulista, na luta contra a ditadura e em defesa da Democracia e da Constituição. Agradeço ao Armando, pela abnegada e incansável missão de manter viva a história, de Botucatu, de São Paulo, e especialmente da nossa família, verdadeiro berço de bravos patriotas e de exemplos de cidadania. Romualdo Del Manto (advogado) da “Del Manto, Kauffman & Menezes – Sociedade de Advogados”.
Romualdo Del Manto - Advogado

“Delmanto. Sinto-me lisonjeada com sua atenção ao dedicar-me um exemplar de seu livro. Um belo trabalho onde fatos históricos servem de parâmetro e aceno para o futuro, afim de que não se repitam arbitrariedades cometidas no passado. Louvo a importância de sua família na participação desses fatos históricos. Com meus agradecimento, o meu abraço , Jesumina Domene Dal Farra. Professora e escritora.”
Profa. Jesumina Domene Dal Farra

Repercutiu positivamente o lançamento do livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”, do advogado botucatuense Armando Moraes Delmanto, lançado no início de 2010. Registrando a história política paulista no período da normalidade constitucional do Brasil, de 1934 a 1937, o livro mostra a realidade vivida pelo país e mostra, principalmente, a realidade vivida pelos paulistas após a Revolução Constitucionalista de 1932. Com uma grande venda de exemplares, alcançou a repercussão esperada. O livro não foi comercializado em livrarias, tendo sido vendido via internet. O autor recebeu inúmeros agradecimentos e mensagens de autoridades, professores, juristas, políticos e amigos:
Livro de Delmanto faz sucesso

“Muito agradeço o gentil encaminhamento de sua obra “História da Vitória Política Paulista – 1934”, cuja leitura ser-me-á de grande interesse e proveito intelectual. Com as saudações acadêmicas de estilo, que compõem a tradição das ARCADAS, nossa “ALMA MATER”, despeço-me cordialmente. Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.”
Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.

“Prezado Dr. Delmanto. Muito agradeço a cortesia de me haver enviado o livro “História da Vitória Política Paulista”. Já havendo tido tempo de um primeiro exame da obra, aproveito para manifestar a minha apreciação. Parabéns pela qualidade do trabalho e pelo espírito patriótico que o move .Com a manifestação de minha estima e consideração, subscrevo-me, Cordialmente. Manoel Gonçalves Ferreira Filho. Professor Titular (aposentado) de Direito Constitucional da Faculdade de Direito/USP, ex-Diretor da Faculdade de Direito/USP e ex-Vice-Governador do Estado de São Paulo.”
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho

“Caro Delmanto. Após seu amável e-mail recebi com grande satisfação o seu livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Além da excelência do importante conteúdo histórico a sua preocupação com a construção da democracia brasileira é extremamente reconfortante por vir a saber que ainda existem paulistas com essa preocupação. Comungo desses pensamentos mas muitas vezes me sinto meio quixotesco. Nas minhas andanças por aí percebo que existem várias pessoas que teriam muito a contribuir porém não o fazem. A necessária e imprescindível organização da sociedade civil para auxiliar os governos a conduzir o processo de desenvolvimento, visto que eles ainda são absolutamente necessários porém não mais suficientes. Uma primeira dificuldade é que não estamos produzindo mais estadistas; a visão dos nossos políticos não vai além de quatro anos. A outra reside no fato que daqueles que poderiam e deveriam participar, metade é funcionário público e a outra metade vive às custas do governo: sobram muitos poucos com a independência necessária para esse mister. Da minha parte continuo acreditando e sempre que possível coloco o meu modesto tijolo nessa imensa construção.Aceite o meu abraço. Júlio Cerqueira César Neto. Professor de Hidráulica (aposentado) da Escola Politécnica da USP, Presidente da Fundação Agência Bacia Hidrográfica do Alto Tietê-Região Metropolitana de São Paulo, ex-Coordenador de Serviços Hídricos do Estado (1976), Diretor Planejamento do DAEE (1983, Membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP.”
Prof. Júlio Cerqueira César Neto

“Caro Confrade Armando Moraes Delmanto. Recebi o “História da Vitória” horas atrás. Já li. Tão interessante, rico de informações, atual e histórico é o que percebi. Tomei várias notas para enriquecer o “Achegas” se houver – comigo- reedições. Fazer História é isso: Coletar a semeadura geral. Por exemplo: os episódios da indústria/loja/Hospital dos Delmanto, votações, cardosismo aí e na área nacional, ensino (Escola Profissional) ganharam espaço nas notas. Mas, confesso, o exemplar que me veio trouxe um exagero que o faz proibido de exibição: a dedicatória. Parabéns a São Paulo, ao ideal democrático, a tantos vultos ilustres e ao ilustre autor. Abraço forte e grato. Hernâni Donato. Escritor, Membro da Academia Paulista de Letras – APL e ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.” Caro confrade Armando Delmanto. Muito obrigado pelo sábado (dia 20) que me proporcionou. É que reli todo seu livro sobre a “vitória paulista” em 32 e até... o futuro. A pesquisa e a exata, convincente e leve exposição da mesma, entusiasma e agrada. Rendeu-me várias anotações (além daquelas feitas na 1ª leitura). É livro que merece mais que a minha estante. Peço-lhe licença para ofertá-lo à Biblioteca do Centro Sobrigador da Revolução Constitucionalista que leva o meu nome no setor Lapa do MMDC. Parabéns, Hernâni Donato” (22/03/2010).
Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras – APL

“De há muito não nos vemos nem nos falamos, por circunstâncias, quem sabe, fortuitas. Recebi seu belo livro “História da Vitória Política Paulista – 1934” e vou lê-lo com as recordações da infância, sobre a Revolução Paulista de 1932. Minha mãe era de Itapetininga e seus pais, vizinhos de Fernando Prestes, de quem eram compadres. Durante a revolução, grande parte da família se envolveu na luta pela nova Constituição. Meus pais doaram as alianças matrimoniais de ouro e passaram a usá-las de metal prateado. Meu tio, médico cirurgião e professor catedrático da Veterinária da USP, foi médico particular de Júlio Prestes. Em casa, aprendi a ser democrata e antigetulista. E, 1937, meu pai era vereador em Conchas e foi cassado pelo Getúlio. Muito lhe agradeço o envio do livro e dos números da revista Peabiru, estas no decorrer de 2009. Tenho certeza de que, com essa publicação, você vai contribuir e muito para esclarecimentos quiçá obscuros, de um período grandioso da gente paulista. Parabéns e obrigado mais uma vez. José Celso Soares Vieira. Professor, Musicista e Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL”.
José Celso Soares Vieira - Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL

“Caro Armando, Recebi seu “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Ainda não li, mas pretendo fazê-lo brevemente pois, além de tudo, trata-se de assunto que muito me toca. Não conheço obra similar; todas abordam o assunto no contexto de outros eventos, como a própria revolução constitucionalista de 32 ou até como intróito à Constituição de 34. Cumprimento-o pela obra, agradeço-lhe pelo gentil envio e pela bondosa dedicatória. Forte abraço. Walter Paschoalick Catherino. Advogado ex-vereador de Botucatu e Executivo da Administração Indireta do Estado.”
Walter Paschoalick Catherino - Advogado

"Ao jovem amigo Armando M. Delmanto cumprimento cordialmente, agradeço a remessa de "A Juventude: participação ou omissão" e formulo meus melhores votos para o prosseguimento de sua carreira de jornalista e de escritor preocupado com os problemas dos jovens de nosso país. Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo e Presidente do Diretório Regional da Arena. S.P. 22/08/70".
Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo

“Amigo Armando. Recebi sua última obra literária “História da Vitória Política Paulista”, gentilmente a mim enviada por você. Parabéns pelo lançamento, aliás muito oportuno, nesta fase política que vive nosso Brasil. Atravessamos uma época negra para a política, pois não há mais respeito às coisas públicas, excesso e desmandos nos gastos públicos, com um único objetivo: permanência no cargo e a manutenção do poder, desprezando os interesses coletivos, usando dos mais torpes golpes morais e econômicos. Essas atitudes fazem com que os jovens fiquem descrentes da política, se afastando cada vez mais do acompanhamento das atitudes de nossos representantes, que abusam dos poderes que lhes foram outorgados, usando de seus mandatos para interesses pessoais, não existindo mais o interesse pelo bem da nação, respeito a filosofia e diretrizes dos partidos, com trocas de legendas, como se tenha sido eleito baseado unicamente pelos seus valores pessoais e não em parte pelos ideais pregados pelos seus partidos. Ao ler o seu livro, resgata-se o idealismo, a luta pela democracia, e o interesse de todos para a manutenção da ordem pública e respeito a legislação. Parabéns mais uma vez, e tenho esperança que os brasileiros acordem, e voltem a lutar pela real democracia, com brasilidade e respeito a coisa pública. Atenciosamente. Fulvio José Chiaradia. Economista, Empresário e Escritor.”
Fulvio José Chiaradia - Empresário

“Antes de tudo, um forte abraço. Sem encontro no tempo, desencontrados no espaço, felizmente presentes na tela mágica da memória. Admirei-me de sua rica produção intelectual, centrada na objetividade da história da nossa Botucatu. Antes que me esqueça: os Partidos Rivais (PRP e PD) festejaram a Chapa Única com grande comício na antiga praça do Espéria (de antigo cinema da rede Peduti, desativado em razão de incêndio). Em nome da juventude discursou Rivaldo Assis Cintra, então cursando o 2º ano do Ginásio Diocesano N.S. de Lourdes. Ficaria muito contente se esse importante (para mim) acontecimento figurasse em sua mais recente obra...” Rivaldo de Assis Cintra. Advogado.”
Rivaldo de Assis Cintra - Advogado

“Caro amigo Delmanto, Recebi e agradeço muito o envio do seu livro HISTÓRIA DA VITÓRIA POLÍTICA PAULISTA 1934. Já o incorporei a minha biblioteca paulista. Parabéns pelo trabalho. Do amigo sempre às ordens. Gilberto Fernando Tenor. Presidente de Honra do Club Philatelico Sorocabano, Secretário da Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo e Membro da Academia Sorocabana de Letras”.
Gilberto Fernando Tenor - Academia Sorocabana de Letras

“A Juventude: participação ou omissão”: Com 118 páginas, o livro traz os principais artigos publicados na coluna diária “A Juventude”, no prestigioso jornal da Capital, “Diário Comércio & Indústria”. Foi durante o ano de 1969 essa experiência jornalística de escrever diariamente temas do dia a dia, reivindicações dos jovens, busca de espaço político, análise dos grandes acontecimentos políticos do mundo, etc. Ao publicar os principais artigos escritos, sempre se busca os temas referenciais, ou seja, busca-se colocar a atividade jornalística como uma formadora de opiniões, uma delineadora de rumos, uma crítica construtiva a favor do aperfeiçoamento da cidadania... Com o livro “A Juventude: participação ou omissão”, foi assim. Nos dizeres escritos na contra-capa, todo o perfil do livro: “A juventude, hoje e urgentemente, tem que se compenetrar de que é a equação e a solução de toda uma problemática. Somente a juventude pode, sem o niilismo da esquerda e a inércia da direita, realizar a missão de soerguimento moral e estrutural da Nação Brasileira, até agora preterido pela ausência e inconseqüência da própria juventude...”AD. Na apresentação do livro, o Prof. Francisco Carlos Sodero, professor de português do Colégio Dante Alighieri, escreu: “O jovem Armando Moraes Delmanto reúne, em livro, uma série de artigos publicados na imprensa paulistana, através do “Diário Comércio & Indústria”. Todos eles pertencem à seqüência “A Juventude”, o que já de início revela suas tendências, suas preocupações, sua problemática. Desarvorada, em grande parte, no mundo todo; guiada por falsos líderes, repetidores de “slogans” insignificativos, a juventude de nossos dias revoluteia pelas praças públicas, à procura de algo que lhe sacie a sede e a fome de verdade e de substância. Suas mais generosas energias, desperdiçam-nas em passeatas reivindicatórias de ninharias, de nugas anódinas. Armando Moraes Delmanto, desde 1963, fundando o “Tribuna do Estudante”, em Botucatu, vislumbrava a necessidade de uma orientação sadia, no sentido de democraticamente satisfatória, para os jovens de sua geração, e, desde essa oportunidade, não esmoreceu. Pelo contrário, ano a ano vem desenvolvendo suas atividades no sentido de procurar a solução dos problemas da juventude, sem o que não haveria base para a estruturação de um pensamento...” E no prefácio, escrito pelo jornalista Paulo Zingg, Presidente da API - Associação Paulista de Imprensa, o retrato da mensagem jovem do livro: “Neste livro, coletânea de artigos escritos em jornais, Armando Moraes Delmanto apresenta o seu depoimento de jovem sobre a juventude. Autêntico, vivido, real, sincero e brasileiro. Não é um alienado, adotando teorias que não encontram guarida nos seus países de origem, nem aceitando valores estranhos para a solução de nossos problemas. Porta-voz de uma geração, homem do interior com vivência política, universitário, Delmanto é, acima de tudo, um revolucionário capaz de mudar de atitude em face dos problemas, como diria Alberto Tôrres, para equacionar os desafios nacionais nas grandes linhas da modernização, da revolução tecnológica e da indispensável democratização da sociedade. E de apontar à juventude os grandes rumos, de desfraldar as grandes bandeiras e de rasgar os grandes horizontes...”
"A JUVENTUDE: PARTICIPAÇÃO OU OMISSÃO" – edição de 1970:

"A Juventude: participação ou omissão”. Querido Armando — Obrigado. Parabéns — Parece um sonho. Mas é uma realidade. O menino de ontem, o jovem de hoje, o homem de amanhã! Parabéns! Continue. Gratíssimo. O Senhor o ilumine e lhe dê coragem sempre. Seu velho amigo arcebispo. Frei Henrique Golland Trindade. Btu. 29/09/70”.
Dom Frei Henrique Golland Trindade - Arcebispo Metropolitano de Botucatu

"Prezado Armando. Ao meu ex-aluno e hoje amigo agradeço as provas de consideração e respeito que tem me dado enviando-me regularmente o "Vanguarda" e agora o seu livro "A Juventude: participação ou omissão". Como professora sinto-me plenamente realizada diante do que você está fazendo pelos jovens, pelo Brasil e pela humanidade. Embora tenha contribuído com multo pouco para sua formação, um ano somente, muito me envaideço de tê-lo na conta de meus ex-alunos Que este entusiasmo jovem e sadio contagie os bons e os leve a grandes empreendimentos para o bem da humanidade, grandeza de nossa Pátria e orgulho de nós, os velhos, que participamos dos seus ideais. Com toda admiração, os meus agradecimentos. Profa.Jair Conti. Btu. 21/06/70".
Profa.Jair Conti

“O botucatuense e acadêmico Dr. Armando Delmanto é um sincero e fiel minerador da nossa crônica histórica. Este terceiro volume de sua obra inteiramente dedicada a Botucatu é uma coletânea de “Memórias” que ele reuniu através da pesquisa nos arquivos os mais remotos à atualidade mais recente, fazendo do aparente anacronismo destas páginas um canto de amor telúrico, momento aprazível ao Leitor também apaixonado desta terra e de sua gente. Desfilam aqui, como num retrospecto saudosista figuras, fatos, conquistas, acontecimentos passados, contemporâneos, atuais que reavivam na memória de todos, lances verdadeiramente heróicos que muito dizem de nosso povo, da nossa riqueza, da nossa cultura, enfim, da nossa história. ´É um esforço nobre do Autor que através das personagens, dos fatos relatados, das épocas citadas nos oferece um pouco da nossa vida social, da Política, do nosso Desenvolvimento, da Educação e do nosso Progresso...” (Prefácio/Elda Moscogliato/1990)
Comentários sobre os outros livros de Delmanto - "TRILOGIAS DAS MEMÓRIAS DE BOTUCATU" (3 volumes) - "Memórias de Botucatu I"- 1ª. edição-19

“É verdade que tenha sido bastante citado em razão do livro “Achegas para a História de Botucatu”. De agora em diante terei que citar, em certas oportunidades, o Armando Delmanto de “Memórias de Botucatu”. Valiosas as suas pesquisas. Quero confiar que elas não se limitem ao agora publicado mas que se ampliem em assuntos e se aprofundem na meticulosidade apresentada. Quanto à forma, há muito é sabido ser você um – senão o – mais correto manipulador do nosso castigado idioma. Fui a uma reunião do CEHIS – Centro de Estudos Históricos e o presidente fez a apresentação do seu livro. Fui à reunião da Academia Paulista de Letras e o Diretor Bibliotecário fez o mesmo. Já se vê que também a distribuição está funcionando bem. Leve, por favor, meus cumprimentos ao capista.” (escritor Hernâni Donato-Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“É sempre grato lermos algo que nos conduza ao passado e ao presente de nossa terra natal. Tudo isso alicerça o futuro e a nós cumpre alertar as gerações que estão nos sucedendo, que devem receber o bastão a fim de que a memória de nossa terra – muitas vezes omissa e distorcida – possa ser preservada para todo o sempre. Você está contribuindo com seu livro para esse trabalho. Nossos parabéns.” (Prof. Oswaldo Minicucci/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Prof. Oswaldo Minicucci

“Ignorava as origens, as raízes de Botucatu e o alentado depoimento esclareceu-me muitas dúvidas sobre os ciclos que o destino traçou. Não obstante eu não ser filho desta cidade, aqui radicado muito a estimo. Não se pode ficar indiferente ao solo em que vivemos, pois dele recebemos os haustos que retemperam a vida. Analisei todos os seus detalhes e francamente apenas um gigante e dinâmico trabalhador poderia produzir tão fecunda obra. O entusiástico abraço deste octogenário que ainda contempla o céu deste rincão, achando que a vida, apesar de seus percalços, traz intensas alegrias...” (Paschoal Laurival De Luca(Nenê De Luca)/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Paschoal Laurival De Luca (Nenê De Luca)

“Memórias de Botucatu 2”- edição de 1993: “Li “Memórias de Botucatu 2” de ponta a ponta, com muito prazer e proveito. Sou dos que gostam do gênero desses seus trabalhos. No caso particular, por se tratar de Botucatu e envolver instituições e pessoas que me mereceram sempre a maior consideração. Muitos personagens destas suas memórias foram ou ainda são de meu relacionamento e estima pessoal. Cumprimento-o por mais este serviço prestado à memória de Botucatu, que diz respeito à memória de São Paulo e do Brasil, com o mérito de fazer justiça, mantendo no coração do povo personalidade, vida e obra de cidadãos prestantes, a serviço do bem comum. Agradeço-lhe as citações de meu nome, como Secretário de Estado da Educação, no Governo Carvalho Pinto, ligado, assim, através da criação da Faculdade de Medicina, à sua terra e à sua gente, na qual contei, desde a adolescência, como conto ainda, com amigos de sempre. Fraterno abraço solidário do, Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo e Secretário Municipal da Educação, tendo sido Secretário Estadual da Educação na criação da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – FCMBB/Jornal de Botucatu/06/10/1993).).
Prof. Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo)

“Recebi sua publicação sobre a nossa terra e agradeço-lhe a lembrança. A bi-memória de Botucatu, original e estética sem se descuidar dos aspectos tecnocientíficos, revela o seu talento literário, marcado desde os anos escolares, dos quais fomos participantes, como professor. Botucatu é uma cidade sui-generis, atípica, na concepção freudiana, pois ela cativa, atrai, envolve, prende, vela, enfaixa e protege seus filhos, sem abafá-los. Você teve o condão de esquadrilhar a sua história nos escaninhos da antropologia social e vivência humana. Está você compondo o tabuleiro rico e colorido, emotivo e emoldurado, das estórias da nossa História. Parabéns e esperamos o tri.” (Prof. Agostinho Minicucci, educador e escritor/Jornal de Botucatu/06/10/1993)).
Prof. Agostinho Minicucci

“Recebi o seu delicioso “Memórias de Botucatu II” e devoreio-o em uma sentada. Nada mais posso dizer além do que já foi dito, faltariam-me adjetivos. Espero, para deleite de todos nós, que você não pare por aí. Parabéns! Afetuoso abraço.” (Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho

“Muito obrigado pelo exemplar do “Memórias de Botucatu 2”. Estava ansioso para lê-lo mais uma vez convocando esses vultos memoráveis. Um poder – e grande – aos que cultivam a História é o de poder fazer justiça...ao que estava esquecido. Principalmente aos que praticam essa História-cronicada em que você se desenvolve muito bem. Que fartura de informações, quantas ilações nos pequenos anúncios no “Jornal de Notícias” e na “Folha de Botucatu” que você reproduziu às págs. 78-1 e 78-2. Deu-se conta? Leio na crônica da Elda, na “A Gazeta” que me chega hoje, a morte de duas notáveis (e minhas professoras): dona Ziza e dona Eunice. Merecerão figurar no seu “Memórias 3”... Pág. 45: “Porquê a cidade, etc...”A verdade é que os líderes políticos e sociais, no 1º momento, gelaram o pedido da Faculdade de Medicina. Não acreditaram...Se a cidade queria uma Faculdade, pleiteariam a de Direito. Fácil, sem instalações, etc. Houve reunião no Gabinete do Emílio. Estudantes ( não guardei os nomes, 2 ou 3, o Faraldo, eu). Seria medicina ou nada...O Jânio ajudou e muito. Quando a idéia enraizou, os políticos acorreram. Isso é fato. Ainda vejo o Faraldo aos gritos! Falaremos mais. Obrigado. (Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2”, de sua autoria, com sua gentil dedicatória. Quero agradecer a amabilidade de sua oferta, cumprimentá-lo pelo referido trabalho. À oportunidade peço que aceite minhas cordiais saudações.” (Antonio Ermírio de Moraes - Superintendente do Grupo Votorantim/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Antonio Ermírio de Moraes - Empresário

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2” que teve a gentileza de me enviar, bem como sua amável referência ao meu avô Comendador Pereira Ignácio. Grato por sua atenção, aceite meus cumprimentos e votos de muito sucesso. Atenciosamente. José Ermírio de Moraes Filho (Presidente do Grupo Votorantim).
José Ermírio de Moraes Filho - Empresário

“Muito agradecido por sua carta e pelos 2 volumes de Memórias de Botucatu. Vou ler esta obra com interesse...Estou lhe remetendo, em anexo, o livro “Contribuição para a História da Ciência no Brasil”, no qual reuni vários artigos, a maioria publicados em “O Estado de S. Paulo”. Agradecendo as referências de especial apreço a meu pai em sua carta e em seus livros, subscrevo-me atenciosamente, Osvaldo Vital Brazil (filho de Vital Brazil).
Osvaldo Vital Brazil - Cientista

“Estou encantado com o convívio de suas Memórias de Botucatu. Guardo de sua cidade a melhor das lembranças quando fui hóspede de Paganini e de Agnelo. Botucatu de Alcides Ferrari, Rafael Ferraz de Sampaio, Alceu Maynard de Araújo, Ibiapaba Martins, Francisco Marins, Hernâni Donato, Armando Delmanto e tantos outros amigos, é hoje poesia no coração do poeta. Ainda há pouco, recordava com Laudo Natel o encanto das noites de sua cidade e o carinho de sua gente. Um abraço muito grato do seu irmão em Arruda Camargo e Ibrahim Nobre. Paulo Bomfim (da Academia Paulista de Letras, considerado o Príncipe dos Poetas Brasileiros).
Paulo Bomfim - Academia Paulista de Letras

“Armando.Permita-me chamá-lo assim, porque você tem idade para ser meu filho. Gostei muito do livro “Memórias de Botucatu”. Lembrei-me de várias coisas e pessoas que você citou com tanta nitidez. A homenagem a meu pai, prestada nesse livro, deixou-me comovida e saudosa. Ele adorava Botucatu, não permitia que se falasse uma palavra que a prejudicasse. Tenho um neto estudando aí, Zootecnia. Parabéns pelo seu trabalho. Lourdes Ferrari Porchat (filha do Des. Alcides de Almeida Ferrari, Patrono do Fórum de Botucatu e ex.Presidente do Tribunal de Justiça do Estado).
Lourdes Ferrari Porchat

MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES “Apresentamos à Mesa, ouvido o Colendo Plenário “MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES E APLAUSOS” para com o escritor e advogado ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento glorioso do livro “Memórias de Botucatu 2”, resgatando, mais uma vez, a memória de nossa cidade e eternizando a história de nosso povo. No livro “Memórias de Botucatu ” – volume 1 – Armando Moraes Delmanto aborda com profundidade e conhecimento a parte institucional de nossa cidade, porém, no volume 2, lançado no último dia 23 de julho, o talentoso escritor relata com riqueza de detalhes a história da Medicina de Botucatu, que é a grande responsável pelo desenvolvimento cultural e industrial do Município.” “de autoria do Presidente da Câmara Municipal de Botucatu, Vereador Fernando Carmoni e aprovado por unanimidade dos Senhores Vereadores/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES - Câmara Municipal de Botucatu

“...No primeiro volume das “Memórias”, o escritor abordou mais a parte institucional da cidade, como a origem do nome, do povo e das imigrações. O volume II é uma continuidade e procura abordar com riqueza de detalhes a história da medicina em Botucatu. ...O autor tenta mostrar que a medicina está diretamente ligada a Botucatu em cada etapa, em cada fase de sua história. Cita a UNESP, a Misericórdia Botucatuense, os principais Centros de Saúde e, principalmente, suas dificuldades para viabilizar sua implantação no município. Ele coloca essas instituições como sendo as grandes responsáveis pelo desenvolvimento cultural e industrial da cidade; e não se esquece de lembrar os nomes daqueles que trabalharam por essas conquistas. ...Para elaborar as mais de 200 páginas que são ilustradas com 34 fotos, Delmanto pesquisou durante três anos a medicina de Botucatu... ...O escritor, que faz das suas obras um universo de pesquisas, afirma que ainda há muito o que falar desta terra: “Muitos fatos marcantes ficaram sem registro, esquecidos no tempo. Isso dificulta as pesquisas. Por isso seria interessante que se criasse um arquivo histórico da cidade de Botucatu”, sugere.” (da reportagem especial do “Correio da Serra” (hoje, Diário da Serra), de autoria do jornalista Quico Cuter/Correio da Serra/18/07/1993.
Quico Cuter - Correio da Serra

“As razões sempre foram as mesmas: amor e prazer no que faz. Assim, há muitos anos que escrever virou uma das paixões obsessivas de Armando Moraes Delmanto. O primeiro livro aconteceu em 1970 – “A Juventude: participação ou omissão”. Vieram: “Crônicas da Minha Cidade”, em 1976, “Constituinte”, em 1981, “O Sonho não Acabou”, em 1988 e “Memórias de Botucatu” em 1990. No próximo dia 23, às 20 horas, no Centro Cultural, mais um: “Memórias de Botucatu 2”... Definitivamente o autor segue a vocação de Hernâni Donato, com o “Achegas para a História de Botucatu” e do saudoso Sebastião de Almeida Pinto, com “No Velho Botucatu”, que são verdadeiros cultos ao torrão natal...” (Renato Vieira de Melo, cronista e professor/Correio da Serra/18/07/1993).
Prof. Renato Vieira de Melo

“O tempo, na sua inexorável infinitude, marca a vida humana num compassar ininterrupto, e o homem, na sua complexa inteligência, tenta mensurá-lo, para sentir-lhe o perspassar contínuo. Situar-se perante ele, pois, é o sentir-se com envaidecida plenitude no mundo. Armando Delmanto, brilhante historiador das coisas do tempo de Botucatu, vem procurando resgatar fatos históricos de nomeada importância para a nossa vida cultural e, ao lançar, “Memórias de Botucatu 2”, transporta-nos para um passado de nossa gente que ajudou a construir o presente desta terra querida, numa perspectiva realística do futuro.” Prof. José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“O Armando Delmanto sempre se preocupou com as coisas de Botucatu. Desde o seu tempo de Ginásio Diocesano (hoje, La Salle), quando lançou a “Tribuna do Estudante”. Depois disso, muito tem feito para que o passado de Botucatu não se perca no esquecimento. Faz muito bem. É preciso que os que vierem saibam de nossa história. E é uma história rica de personagens e fatos. É uma história de heróis. Não de heróis que colocaram armas nas mãos, mas de heróis que enriqueceram nossa cultura e fizeram Botucatu respeitada e admirada. Parabéns, Armando! Botucatu precisa de gente como você. Botucatu precisa de pessoas que amem esta terra e não queiram vê-la esquecida. Que a rica memória de Botucatu fique mais enriquecida com suas palavras.” Bahige Fadel, educador, escritor e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. Bahige Fadel

“Armando Moraes Delmanto volta à carga com seu livro “Memórias de Botucatu 2”, para resgatar a história da gente botucatuense. Ao lado dos grandes nomes literários desta terra preocupados com o mister, Armando se destaca por sua vivacidade e leveza de estilo que a todos agrada. Oxalá sua obra atinja não apenas o público adulto – que já lhe é fiel – mas também a nossa juventude, tão carente de conhecimentos sobre sua própria terra. Que o sucesso desse lançamento lhe sirva de estímulo para outros tantos são meus sinceros votos.” José G. L. Lopes, educador, poeta e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. José Geraldo Luiz Lopes

“Sempre fui favorável ao ensino da história local e institucional em todos os níveis de ensino, pois não há como refletir sobre as experiências do passado, para bem conduzir o presente e prever situações futuras. É de conhecimento geral que o dr. Armando Delmanto irá lançar, em breve, novo e bem documentado estudo histórico local, enfocando episódios interessantes de Botucatu, hoje. Tal notícia não pode deixar de alegrar toda a comunidade botucatuense e de modo singular seus colegas da Academia Botucatuense de Letras, da qual o dr. Delmanto é membro atuante. Ao lhe antecipar meus parabéns, faço votos que o gesto do dr. Armando Delmanto – nova página aberta nos gloriosos capítulos elaborados pelos ilustres historiadores clássicos desta região – seja estímulo para novas pesquisas, descoberta de novos documentos e composição de novos estudos para sempre melhor conhecimento desta Pátria local, tão querida e amada.” Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu

“MEMÓRIAS DE BOTUCATU 3” – edição de 2000: “Retornei hoje a São Paulo depois de um descanso necessário. Cheguei no aniversário de São Paulo, com muita saudade de Botucatu. Na correspondência encontrei o presente de uma jóia – “Memórias de Botucatu III”. Corri os olhos ansioso e pude notar numa vista rápida que o livro deveria chamar-se “A Bíblia de Botucatu”. Ele é um misto de alta literatura, científica, histórica, modelo de pesquisa, calendário de projetos, antologia de vultos históricos, sociologia psicológica de um povo, poema de uma cidade, geografia comunitária, um projeto de História da Educação de Botucatu, enciclopédia de vultos históricos e, sem dúvida, o roteiro político da continuidade do progresso de uma cidade que nasceu com perfil de gigante para não ficar eternamente deitado. Você teve o dom de reunir séculos com estórias e histórias. Volto a dizer que o Delmanto é Botucatu, ou melhor, Botucatu é Delmanto. Preciso ler o “Memórias III” com mais vagar e sentimentos e essa leitura só pode ser feita na terra do Peabiru, isto é, a pátria do Delmanto. Agradeço-lhe, como sempre, as suas referências ao meu nome. Um abraço amigo do, Agostinho Minicucci, educador e escritor/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000).
Prof. Agostinho Minicucci

“Começo melhor para o ano 2000 no campo histórico-cultural não poderíamos ter em Botucatu. Obrigado pelas “Memórias III”. Modo original de fazer História juntando o documento e a sua análise. Li-o, apenas retirado do envelope. Continue. Parece-me que mudaram o nome do aqüífero para Aqüífero MERCOSUL. É isso? E o “um inglês nascido em Botucatu”? Não se adiantou na pesquisa? O Paulo Henrique conseguiu algo? Na Inglaterra é que está a solução do enigma. Há décadas cheguei a esboçar um romance “A Fazenda” que não sendo a do Conde, seria aquela. O antigo editor Diaulas Riedel, menino-jovem passou ali férias de verão e com entusiasmo e minúcias, descreve-a. A Condessa, idosa, mantinha quiosque no Boi de Bologne no qual, no inverno, oferecia café brasileiro. De certo, da fazenda. Imagine escravos abrindo picada, do Porto Martins à fazenda e transportando ardósias francesas, veludos italianos, mudas de pinho de Riga, piano alemão para a casa sede. Boa tarefa será um volume – elaborado sem pressa – para a tal casa, a mais importante da região. Abraço, obrigado, Hernâni Donato, Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Almanaque de Botucatu/2000.
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Mal recebi e já mergulhei na leitura das “Memórias de Botucatu III”. Como sempre, você consegue aliar à pesquisa uma linguagem coloquial, o que torna a visão de nossa história ainda mais agradável e atraente. Fiquei emocionado com os detalhes da construção do nosso primeiro arranha-serra (bela expressão). As memórias do menino botucatuense misturam-se aos dados fornecidos pelo historiador. Como uma personagem do “Armacord”, também eu sempre imaginei a boate do Peabiru como palco de festas suntuosas e de encontros fortuitos. E, em minha cabeça, padres furibundos barravam o meu sonho felliniano. O Lawrence é material para novela! Que história mais fantástica. E fiquei comovido ao ver a foto da casa da Sra Leandro Dupré. Quero saborear cada página, pois sei que aprenderei muito com essa leitura. Mais uma vez você contribui, de forma incisiva, para que Botucatu não perca a sua identidade, e para que nós tenhamos muito orgulho desta cuesta.” Alcides Nogueira, escritor e dramaturgo/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Alcides Nogueira - Dramaturgo

“A Academia Botucatuense de Letras vem, através deste, congratular-se com V.Sa. pelo sucesso no lançamento do livro “Memórias de Botucatu III”, no início deste ano. Manter a história de nossa gente viva na memória dos mais velhos e fazê-la nascer na mente dos jovens é ato digno e louvável perante a Cultura. Continue sendo o elo entre o passado e o presente para manter vivo o futuro.” José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“Agradeço a delicadeza do seu terceiro livro sobre “Memórias de Botucatu”. Meus parabéns. Comecei a lê-lo. Continue a usar sua pena, produzindo obras maravilhosas. Abençô-o.” Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu/Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu

O advogado Armando M. Delmanto lançou a CLT em tamanho menor para mais fácil e melhor manuseio, obtendo grande receptividade no meio jurídico. Organizador da “Consolidação das Leis do Trabalho”, da “Coleção de Leis Rideel” - Série Compacta, edições de 1996/97/98, proporcionou uma excelente e prática edição da CLT aos que militam na área jurídica e aos acadêmicos de direito em geral - 666 págs. - 1996/97/98.
CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – EDIÇÕES DE 1996/97/98

“As Leis Trabalhistas Se é verdade que no cenário jurídico do Brasil despontam valores expressivos, não menos verdade é a carência de livros práticos e objetivos, em que a didática assuma especial relevo, como elemento fundamental ao estudo e sistematização do Direito. Orientando sua intensa atividade intelectiva no sentido de fornecer aos advogados diretrizes que lhes possibilitem assimilação segura, o bacharel Armando Moraes Delmanto brinda-nos, em mais essa oportunidade, com obra inequivocamente valiosa, em que põe em prática seu espírito sensível e sua notável didática. Obra especial, dedicada antes de tudo aos acadêmicos de Direito e aos que militam na área jurídica, o livro CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) haverá, por certo, de alcançar magnífica receptividade, oferecendo inclusive, excelente subsídio a outras áreas como Administração de Empresas e Sindicalismo. O organizador da obra, Armando Delmanto, de tradicional família botucatuense, bacharel em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco da USP, sempre atuou, profissionalmente, na advocacia empresarial, especialmente na área trabalhista, o que motivou a Editora Rideel Ltda. a convidá-lo a organizar o referido trabalho jurídico. Esta obra é uma síntese atualizada de todo o Direito do Trabalho, já que o texto da CLT tem sofrido constantes alterações ao longo de sua existência. Soube o autor de “Memórias de Botucatu”, selecionar cuidadosamente a legislação inovadora. O dinamismo do autor possibilitou organizar um conteúdo jurídico de fácil consulta o que nos leva a crer que é obra fadada a grande sucesso, e que, por isso mesmo, facilitará a vida de universitários e profissionais liberais”. Olavo Pinheiro Godoy – Escritor e Presidente do Centro Cultural de Botucatu/revista Peabiru nº 08, de março/abril de 1998.
Olavo Pinheiro Godoy – Presidente do Centro Cultural de Botucatu

Coletânea de artigos publicados no jornal “Vanguarda de Botucatu” (1970/1980), de vários autores, sob a coordenação de Delmanto. O “Jornal Jovem para a Nova Botucatu”., era o lema do Vanguarda. Teve a colaboração de grandes personalidades de nossa cidade e revelou inúmeros jovens para o jornalismo e a literatura. Alcides Nogueira - conceituado dramaturgo - teve suas primeiras crônicas publicadas no jornal. Prefácio do escritor Francisco Marins - 83 págs. – 1988
"O SONHO NÃO ACABOU" – edição de 1988

“...Vanguarda, o periódico sobre o qual nos incumbe falar, apareceu em 1970, com um programa definido e, como toda obra de moços, a alardear vanguardismo, que nascia do próprio nome e da esperança dos jovens que a criavam. Enfatizou, desde logo, o seu propósito cultural e passou a colher e estimular crônicas, artigos, poesia e matéria literária, dando incentivo, também, a autores iniciantes. Procurava interpretar o espírito de uma geração e apontar caminhos. Feitura gráfica razoável para a época e até com duas cores de impressão. Textos artesanalmente trabalhados. Boa revisão. Alguns avanços de crítica político-social... Tudo isso fez que o milagre da sobrevivência se realizasse por uma década, quando o rol de novas publicações indica vida curtíssima para a maioria dos títulos. Armando Delmanto, idealizador e mola propulsora de Vanguarda, descendente de velho tronco de militantes da nossa imprensa e da vida política de nossa cidade como Dante, Aleixo, Antônio e Osmar, ao avaliar o desempenho daquele órgão, diz hoje, com o mesmo entusiasmo “o sonho não terminou”. Com coragem e fibra, Delmanto reafirma que valeu a pena lutar e que, mesmo sem barretadas à política partidária, é possível ir-se à frente, embora os nomes dos órgãos jornalísticos passem a ser outros. Nós porém, lembramo-nos da sentença latina: “Ad augusta – per angusta...” (do prefácio do livro, de autoria do escritor botucatuense Francisco Marins, Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras).
Francisco Marins - Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras

A abertura política brasileira começou a desenhar-se no ano de 1977, quando a resistência ao regime militar encontrou, mais uma vez, nas tradicionais Arcadas do Largo de São Francisco (Faculdade de Direito da USP) o seu grito de resistência. O lançamento da “Carta aos Brasileiros”, em agosto/77, cuja elaboração foi coordenada pelo Professor Goffredo da Silva Teles, defendia com intransigência a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte como única forma de sair do impasse político-institucional brasileiro. Esse importante documento foi assinado, em seu primeiro momento, por 93 juristas. Delmanto apos sua assinatura de apoio na sede do Centro Acadêmico XI de Agosto. O lançamento do livro “CONSTITUINTE – O Que Todo Brasileiro Deve Saber Sobre A Assembléia Nacional Constituinte”, em 1981, de autoria do advogado Armando Moraes Delmanto, obteve ampla cobertura da imprensa e representou um marco positivo na divulgação e explicação da CONSTITUINTE. Com prefácio do escritor Fernando Morais e com uma distribuição dirigida às principais lideranças políticas do país, o livro Constituinte foi um sucesso. Em seu prefácio intitulado “A Saída, Onde Está a Saída?”, Fernando Morais destacava: “Em meio à peregrinação que venho fazendo por incontáveis cidades do interior do Estado de São Paulo em defesa da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, recebo como um prêmio – e como um estímulo – este convite do companheiro Armando Delmanto para prefaciar seu livro sobre o tema. O livro, estou certo, pode ser entendido desde já como mais uma poderosa contribuição à cruzada que os democratas brasileiros vêm sustentando em prol não de uma Constituinte, mas da Assembléia Nacional Constituinte, soberana e livremente eleita pelo povo. A obra se reveste de valor especial quando se sabe de que lavra vem, Armando Delmanto é um combativo político de Botucatu, em São Paulo, um jovem que publicamente se recusou a compactuar com a corrupção que corrói as tripas desta país. Seu livro representa, sem dúvida, um importante esforço para divulgar, de maneira acessível e didática, sem os rebuscos elitistas da retórica, uma concepção coerente, democrática e popular de como reorganizar o Poder em nosso País, de modo a que este seja conduzido por seu legítimo soberano, o povo brasileiro...” No livro, Delmanto incorporou o texto da “Carta aos Brasileiros” para uma maior divulgação dos postulados do Estado de Direito. Da mesma forma e com o objetivo de ampliar os valores defendidos pela Constituinte, o autor também reproduziu, na íntegra, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, importantíssimo documento elaborado pelos representantes das Nações Democráticas, assinado em Paris em 10.12.1948.
"CONSTITUINTE: o que todo brasileiro deve saber sobre a Assembléia Nacional Constituinte"- edição de 1981

“Crítica feita no jornal Folha de São Paulo , de 03/05/81, sob o título “A Constituinte ao Alcance de Todos”, de autoria do jornalista e escritor Ricardo Kotscho: “Constituinte”, de Armando Moraes Delmanto (Edições Populares), mostra a necessidade da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, livre e soberana, como única forma (pelo menos agora) de sepultar o regime autoritário implantado no Brasil há 17 anos. O principal objetivo do livro é apresentar a questão de forma simples e didática para que todo brasileiro possa discutir “essa tal de constituinte” de que tanto se fala. Delmanto não coloca a Constituinte como a solução para todos os problemas brasileiros , mas dá ênfase à prioridade da sua convocação como instrumento para ampliar a liberdade de organização em todos os níveis. Mostra, também, como seria um poder legitimamente constituído.R.K.”
Ricardo Kotscho - Crítico do jornal "Folha de São Paulo"

“Cumprimentos sua lúcida e erudita obra “Constituinte”. Li atentamente com real proveito. Do admirador reconhecido pelas palavras de estímulo”. Deputado Ulisses Guimarães em 29/05/81 (Presidente Nacional do PMDB e, posteriormente, presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88).
Deputado Federal Ulisses Guimarães - Presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88

“Por iniciativa do Deputado José Yunes, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou, por unanimidade, um requerimento de saudação à Armando Moraes Delmanto. Referindo-se à obra, em certa parte o requerimento destaca: “Com rara felicidade, aponta o autor o contraste existente em nossa sociedade através do distanciamento econômico-social enorme que há entre seus membros, distanciamento este, aliás, que começa a ganhar proporções alarmantes. Apregoa por fim, o diligente vereador de Botucatu, a necessidade da convocação de uma Constituinte para, através da manifestação do Poder Soberano, ser reformulada a Ordem Jurídica, Econômica e Social Brasileira...”
Deputado Estadual José Yunes

“Li, com crescente entusiasmo, a sua obra “Constituinte”, que recebi com sua atenciosa dedicatória. Não posso, por um dever de justiça, deixar de apresentar-lhe meus cumprimentos pelo excelente trabalho, didático, enxuto, mas que traz espelhado o brilho de sua cultura e o vigor de seu idealismo em defesa da causa de toda a Nação Brasileira, que clama pelo restabelecimento pleno de seus direitos e de suas garantias sociais através de uma Assembléia Nacional Constituinte. Esse é o caminho que todos nós buscamos e o seu trabalho representa uma valiosa e patriótica contribuição para a conscientização popular. Parabéns!” Deputado Luiz Máximo- líder da Bancada do PMDB na Assembléia Legislativa. S.P. 29/04/81.( ao depois , no PSDB ,elegeu-se presidente da Assembléia Legislativa Paulista).”
Deputado Estadual Luiz Máximo

“Recebi seu excelente e significativo trabalho sobre Constituinte. Louvo obra e agradeço sua amável dedicatória cumprimentando bravo, coerente e consciente estudioso. Abraços.” Senador Pedro Simon- PMDB (posteriormente, governador do Rio Grande do Sul).”
Senador Pedro Simon

“Agradeço prezado companheiro envio excelente livro “Constituinte”. Muito didático e, creio, contribuirá para a cruzada da Constituinte. Saudações.” Deputado Alceu Collares, líder do PDT.(ao depois, prefeito de Porto Alegre).”
Deputado Federal Alceu Collares

“Ao prezado amigo e colega Dr. Armando Delmanto, acusando o recebimento de seu trabalho intitulado “Constituinte”, agradeço essa lembrança amável, bem como a gentil dedicatória, felicitando por mais esta publicação, prova incontestável da sua inteligência fértil e capaz. Com um abraço do Manoel Pedro Pimentel – Professor Catedrático da Faculdade de Direito da USP (ex-Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado)”
Prof. Manoel Pedro Pimentel

“Armando. Li, de um só fôlego, o seu “Constituinte”. A identidade de idéias é tal, que me parecia tê-lo escrito. Não sei o que Deus me reserva, mas se chegar ao Governo, irei buscá-lo, sem escusas. No opúsculo está tudo. Síntese magnífica! Disse-lhe - lembra-se ? – que há pouco sobre a matéria. É uma espécie de “O Capital”, do qual todos falam, mas...poucos leram... Assim, é a Constituinte! Parabéns. Você tem em mim um admirador incondicional. Do Jânio Quadros – 08.VI.1981.” “Armando. Nossa idéias se casam, e são fundamentais. E a Constituinte, por exemplo. Você não poderia mandar-me o opúsculo? A sugestão do “jornal” está aceita. Com o seguimento natural da nossa e da política externa. Eloá e eu mandamos um abraço, extensivo à família. Do Jânio Quadros – 12.X.1981”. (ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República).
Jânio Quadros - ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República

O livro é uma coletânea de crônicas referentes à cidade de Botucatu: sua gente, suas coisas, seus problemas, suas perspectivas... Publicadas no jornal “Vanguarda de Botucatu”, durante o ano de 1970 - 110 págs. – 1976. Faz uma abordagem das Instituições Sociais da cidade, além de dar destaque às grandes batalhas travadas pelo desenvolvimento e progresso de Botucatu.
"CRÔNICAS DA MINHA CIDADE" – o Livro de Botucatu – 1976

“Caro Delmanto: Foi com satisfação que recebi o livro de sua autoria “Crônicas da Minha Cidade”, Agradeço a sua amável lembrança e cumprimento-o pela feliz idéia. Cordialmente. Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo – (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)”.
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo

“Armando: - Você comprova a expectativas que eu tinha a seu respeito como estudante: - dinâmico, realizador e democrata até à medula. Você tem o vírus da democracia, célula por célula. É uma herança, sem dúvida. Desde aquela monografia que você fez, no lº Colegial, e o lançamento do jornalzinho, senti, como diria Castro Alves, o despertar de uma vocação. Li o seu livro, reli, li de novo. Magnífico. Fui-me encontrar numa apresentação da qual ignorava a existência. Recompus-me num passado de recordação. Bravos. Pra frente! Prof. Agostinho Minicucci (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Prof. Agostinho Minicucci

"Caro Armando Delmanto: Muito grato pela remessa de um exemplar do seu livro "Crônicas da minha Cidade". Afora o valor da obra qual mensagem de jornalismo, encontro nele abundância do ingrediente que sempre me emociona: o amor à terra natal. Principalmente em alguém que a deixou fisicamente mas permanece jungido a ela pelo coração. Grato também por me ter feito participar do seu livro mediante a transcrição de um escrito inteiramente despretencioso e desvalioso. Com os votos de sucesso, o abraço do Hernâni Donato (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

"Caro Armando. Retornando de viagem, encontrei o seu livro "Crônicas da Minha Cidade". Em meu nome e no de Ruth agradeço a gentileza da dedicatória e faço votos para que você prossiga de vitória em vitória na sua curta, mas já tão expressiva existência como jornalista e homem voltado para a causa pública. Milton Mariano (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Milton Mariano

“Ao prezado colega Armando Delmanto, muito agradeço a remessa das saborosas "Crônicas", que estou lendo com crescente interesse, bem como a amabilíssima dedicatória. Prossiga! Abraça-o o Antonio Chaves – Prof. Catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito da ÜSP (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)".
Prof. Antonio Chaves

"Meu Caro Delmanto. Não foi surpresa nenhuma verificar quão agradável é a leitura de suas "Crônicas da Minha Cidade", que me enviou. Já naqueles saudosos tempos em que trabalhavamos juntos pintavam os germes do escritor que agora vejo florescem com galhardia. Tenho a mais absoluta certeza de que logo nos brindará com outros excelentes trabalhos. Queira recomendar-me ao seu caro Pai. Abraços. Prof. Francisco Carlos Sodero. Presidência do Conselho Regional do SENAI - S. P. (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)
Prof. Francisco Carlos Sodero

"Jovem e prezado amigo. Saúde e paz. Muito obrigado pelo envio de "Crônicas da Minha Cidade", que dá seqüência à "Juventude: participação ou omissão". Vejo, com alegria, que você persevera em sua carreira de jornalista e escritor preocupado com os problemas de sua geração e da vida comunitária da sua encantadora e dinâmica Botucatu. Gostei muito da fotografia que você reproduziu na contra-capa: - Antônio e Armando Delmanto, abraçados e sorridentes, companheiros de ideal e de luta no "Vanguarda de Botucatu": - duas gerações dos Delmanto servindo exemplarmente à sua terra e à sua gente. Parabéns, Armando! Prossiga, para contentamento de seus amigos e admiradores, entre os quais se inclui o Lucas Nogueira Garcez (ex-Governador do Estado de São Paulo)- jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)"
Lucas Nogueira Garcez - ex-Governador do Estado de São Paulo

 
     
 
 
 
ESCOLA NORMAL: 100 ANOS DE GLÓRIAS!

ESCOLA NORMAL: 100 ANOS DE GLÓRIAS!

 

        No ano de 1910, a cidade de Botucatu conseguia a criação de sua Escola Complementar, através de emenda à lei orçamentária do Estado, votada a 31 de dezembro de 1910, sob número 1245. Era uma antiga aspiração dos políticos botucatuenses que o Coronel Amando de Barros conseguiu junto ao Deputado Freitas Valle com expressiva atuação a favor da educação e da cultura no Estado.

        Grande entusiasmo na cidade. Havia efetiva mobilização da população por essa conquista. Já a 29 de março de 1911, antes de sua instalação, a Escola Complementar teve sua denominação alterada para Escola Normal Primária...

        Inaugurada a 16 de maio de 1911, sendo seu primeiro Diretor, o Prof. Martinho Nogueira.

        A revista Peabiru, em seu nº 03, de maio/junho de 1997, publicou reportagem completa sobre o histórico da ESCOLA NORMAL. Complementando a matéria, trazemos reportagem do jornal "Folha de Botucatu", de 15 de setembro de 1988, referente às comemorações dos Formandos de 1950 da Escola Normal. É registro histórico:

 

"MEIGA ESCOLA ...

eeca

 

         A Revista "PEABIRU" tem reservado parte de sua programação para o resgate de fatos da nossa história. A pedidos, muitos pedidos, é com satisfação que trazemos este trabalho referente à ESCOLA NORMAL DE BOTUCATU.  A nossa MEIGA ESCOLA...

          Botucatu tem registradas algumas datas referentes às conquistas que marcaram o seu crescimento e desenvolvimento.  Assim, temos a criação da Diocese (1908), da Escola Normal (1910/11),o Colégio dos Anjos/Santa Marcelina (1912), o Colégio Diocesano Nossa Senhora de Lourdes, ao depois Arquidiocesano, hoje La Salle (1913),Escola de Comércio (1919), Escola Profissional, posteriormente Escola Industrial (1936) e a criação da FCMBB (Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu),em 1962, hoje destacado e importante Campus da UNESP (Universidade Paulista "Dr. Júlio de Mesquita Filho").

          Todos esses acontecimentos, todas essas conquistas marcaram Botucatu como centro educacional de alto nível.  Nesse cenário é que queremos situar a criação da nossa Escola Normal, posteriormente denominada "INSTITUTO DE EDUCAÇÃO "DR. CARDOSO DE ALMEIDA" que acabou recebendo nova designação: "Escola Estadual de 1º e 2º Grau "Dr. Cardoso de Almeida"(EECA).

          O primeiro registro referente à criação da nossa Escola Normal fomos buscar no "ALMANACK DE BOTUCATU - 1920" :

  "Escola Normal de Botucatu

         Foi inaugurada a 16 de Maio de 1911, estando no Governo o Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves.

          Coube a primeira Directoria ao Sr. Martinho Nogueira, passando por ela, com o decorrer do tempo, os Srs. Gastão Strang, Lindolpho Machado, Guilherme Kumann (em comissão), Duilio Ramos, Armando Bayeux da Silva e Justino Marcondes Rangel, o atual Diretor (1920).

          Os primeiros auxiliares foram : os Srs. Romeu Marques de Oliveira, Geraldo Alves Correia; e , presentemente, o Sr. Romulo Pero.

          Três cursos funcionam regularmente: Normal, Complementar e Grupo Modelo.

          De 1911, data da instalação da Escola, ao presente, já houve 5 formaturas.

          A Escola Normal conta hoje 595 alunos, sendo 241 masculinos e 354 femininos.

          Possue uma muito bem montada biblioteca, rigorosamente conservada, com mil e quinhentos volumes, aproximadamente.

          Na Escola Normal10 professores, a saber : Joaquim Vieira de Campos, lente de Português; João Ventura Fornos, lente de Francês; Amaro Egydio de Oliveira, lente de Matemática; Amaro Alves de Almeida, lente de Geografia e História; Francisco Pedro de Canto Junior, lente de Física, Química e História Natural; Deocleciano de Toledo Pontes, lente de Pedagogia e Educação Física; Azor Carlos Ferreira de Araujo, prof. de Ginástica; Raphael Laurindo, prof. de Trabalhos; Alfredo Franklin de Mattos, prof. de Música e uma professora-inspetora, D. Isabel Alves da Cruz Maffei.

          No Curso Complementarquatro professores : D. Durvalina Ferraz; D. Dikia Ribeiro; Ottoni Pompeu Piza e Euclydes de Carvalho Campos.

          No Grupo Modelo13 professores : Astrogildo Arruda ; D. Alayde Franco Meirelles; D. Elisena Banducci; D. Hermínia Morato; D. Seraphina Juliano; D. Cacilia de Azevedo Trigo; D. Marieta Ferraz; D. Hermínia de Barros; D. Eulalina do Amaral Campos; D. Maria Adalgisa Rebouças; D. Candida Fortes; D. Angélica Amorim Rodrigues e D. Julieta Correia Conceição.

          Funcionários : 1 porteiro, 2 continuos e 5 serventes (2 do sexo feminino)."

          Fizemos a transcrição exata dos nomes dos pioneiros como forma de homenagear a todos que tenham, através dos tempos, prestado a sua colaboração a esse modelar estabelecimento educacional.  Impossível, ou pelo menos muito arriscado, seria a tentativa de nomearmos todos quanto tenham prestado sua colaboração à nossa Escola Normal.

          O Dr. Sebastião de Almeida Pinto, médico, professor e historiador botucatuense, em seu livro "No Velho Botucatu", 2ª edição, 1994, nos traz um relato da importância da criação da nossa Escola Normal :

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Sebastião de Almeida Pinto

          "A criação de uma Escola Normal, uma escola para formar professores primários, foi sempre um sonho da nossa gente, foi sempre uma idéia dos homens bons do passado.  Foi sempre um objetivo dos políticos do velho Botucatu.  Eles viam o progresso de Itapetininga e de Piracicaba, dotadas de escolas complementares, que também formavam professores e almejavam o mesmo para a cidade dos bons ares.  E trabalharam e lutaram.

          Pelo artigo 55, da lei estadual nº 1.245, de 30/12/1910, foi criada uma escola complementar em Botucatu.  Antes de ser instalada, o decreto estadual nº 2.025, de 29/03/1911, transformou-a em Escola Normal Primária de Botucatu.  O citado decreto foi aprovado pela Lei nº 1.311, de 02/01/1912.  A organização da Escola era a seguinte: 1 curso normal, de 4 anos, para formação de professores de cursos preliminares; um grupo escolar modêlo, destinado à prática do ensino dos alunos normalistas.

          A notícia da criação da Escola Normal, foi um estouro na praça.  A cidade quase veio abaixo, tal o barulho, o foguetório, o  entusiasmo do povo.  Passeatas, discurseiras, manifestações aos políticos da terra, cervejada, etc., como era costume da época, as festas duraram uma semana.  Grande conquista, merecia grande repercussão.

          Não havia prédio próprio para a instalação da Escola Normal.  E havia necessidade de fazer funcionar logo o estabelecimento.  O corpo docente e o pessoal administrativo já estavam nomeados.  Os exames de admissão já estavam marcados.  Como fazer ?

          O problema foi resolvido com a cooperação do Bispado.  A secção masculina foi localizada no edifício da Caridade Portuguesa Maria Pia, onde hoje funciona a Câmara Municipal.  A secção feminina começou a funcionar no prédio da Conferência Vicentina, que existiu ali onde está o ESTUDO do Seminário.  Era um prédio velho, mais tarde demolido.  Solução boa, no momento.

          Realizados os exames de admissão, com a presença de muitos candidatos de fora, entrou em funcionamento a Escola Normal Primária de Botucatu.  A primeira aula foi dada no dia 16 de maio de 1911.  Por isso é que o antigo grêmio estudantino tinha o nome de Grêmio Normalista "16 de maio".

          O primeiro diretor, organizador e orientador da Escola Normal de Botucatu foi Martinho Nogueira.  Grande educador.  Ótimo administrador.  Figura de relêvo no Magistério Paulista.  Deixou nome, pela sua austeridade, capacidade de trabalho,e , sobre tudo, amor ao Ensino.  Botucatu, reconhecido às suas excelsas qualidades de mestre, deu seu nome a uma das praças da cidade e a um dos Grupos Escolares, o do Bairro Alto.

          Era secretário-arquivista do estabelecimento, o velho Francisco Braz da Cunha.  Porteiro era José de Arruda Campos, o velho Juca Mono.  Como contínuos, aperreavam os alunos, o Virgílio de Oliveira (Virgilião), e Paulo Pinheiro Machado.  Os serventes eram Lélia do Amaral, e o Noé de Moura Campos.  Como se vê, pequeno era o pessoal administrativo..."

                            

coronel

        

cardoso

  Deputado Cardoso de Almeida

         Mais adiante, Tião Pinto nos traz a relação completa dos 28 professores componentes da primeira turma da nossa Escola Normal (1914):

          "...Abílio Baptista Abranches Fontes, Othoniel de Almeida Moraes, Romeu do Amaral, Sebastião Pedroso Junior, Adelaide Paes de Almeida, Anália de Camargo Souza, Arminda Pellegrini, Augusta de Moraes Fleury, Benedicta Fuzzaro, Benedicta Pinheiro da Silva, Blanca Zwicker, Edth Dias, Eliza de Barros, Etelvina  Santos, Eugênia de Camargo Souza, Floriza Fontes, Gabriela Pinheiro Machado, Hermínia de Barros, Izolina Teixeira, Josephina Pinheiro Machado, Lucinda de Barros, Margarida Monteiro de Campos, Maria Eliza Alves, Maria de Lourdes Sampaio, Olga Ferraz, Rosina Alves, Sebastiana Rodrigues e Sylvia Alves.

          Foi de espavento a festa de formatura da primeira turma.  Uma coisa louca.  Ali no velho casino, comprimia-se a nata da terra, gente de fora, altas autoridades com o Exmo. Sr. Secretário do Interior à frente, o mui ilustre Dr. Altino Arantes, que depois foi Presidente do Estado de São Paulo.  A banda de música da Fôrça Pública, no saguão, abrilhantava a solenidade.

          Depois da entrega dos diplomas, solenidade puxada à fraque e sobre-casaca, vestidos de cauda, etc., teve lugar o bailão de formatura.  Foi cantado até em moda de viola.

          A velha Escola Normal foi instalada em prédios alugados, no dia 27 de abril de 1911, somente passou a funcionar no seu prédio próprio no dia 24 de maio de 1916.  Nesse dia, com uma grande festa popular, que repercutiu na zona toda, foi inaugurado o monumental prédio próprio, que ainda é, apesar de envelhecido, o prédio mais bonito da cidade.  Depois, a escola foi crescendo, foi ficando afamada, grangeando renome até tornar-se nessa formidável instituição que é o INSTITUTO DE EDUCAÇÃO "DR. CARDOSO DE ALMEIDA" , legítimo orgulho de todos os botucatuenses.

prof

          Milhares de professores já foram diplomados pela nossa querida Escola Normal.  Professores de renome em todos os setores educacionais, passaram pelos bancos da Escola do alto da colina.  A civilização brasileira muito deve ao grande educandário botucatuense, sem favor, uma das glórias do magistério paulista, onde forjaram os bandeirantes da luz e saber.

          Botucatu é o que é, pode-se  dizer, em virtude da sua Escola Normal.  Com a instalação no longínquo 1911, dessa Escola Normal, a cidadezinha boca de sertão, poeirenta e turbulenta, com hábitos caboclos e aspectos rudes, tornou-se a cidade civilizada, bonita, educada, a princesa da serra, com nível cultural que causa assombro as pessoas que a visitam pela primeira vez Botucatu deve muito à sua Escola Normal.  Devemos honrar a memória daqueles homens bons, que tudo fizeram para criá-la em nossa cidade.  No salão nobre do estabelecimento estão os retratos de alguns desses cidadãos, dignos do nosso respeito e admiração.  Foram eles, Cardoso de Almeida, Amando de Barros, Rafael de Moura Campos, Rubião Junior, Altino Arantes, Oscar Rodrigues Alves e Paulo Moraes Barros

          De minha parte, na qualidade de antigo aluno da velha Escola Normal, onde depois fui professor e diretor, quero externar minhas homenagens e minha gratidão aos velhos mestres e aos homens bons do velho Botucatu.  A eles e à Escola, devo muito do que sou e do que consegui na vida".

          O Dr. Sebastião de Almeida Pinto, em sua crônica, fez essa sincera declaração de amor à Escola Normal de Botucatu.  Como ex-aluno, ex-professor e ex-diretor, soube captar o magnetismo envolvente da meiga Escola...

          Hernâni Donato, em seu "Achegas para  a História de Botucatu", págs.  163 e 164, 3ª edição, 1985, nos relata os esforços pela conquista da Escola Complementar :

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Hernâni Donato

          "Povo e camaristas de 1895 tinham bem precisa a importância das escolas e da projeção que as mesmas dariam à cidade "boca de sertão", "capital do sudoeste".  Porém o máximo a que ela poderia ambicionar, observado o sistema de ensino da época, era uma Escola Modelo.  Quiseram-na.

          A 16 de abril, Rafael Ferraz Sampaio, na presidência da Câmara, indica "que a Intendência Municipal ofereça ao Governo do Estado um terreno para que nele se estabeleça a expensas do Governo uma escola modelo e que seja votada uma verba de 5:000$000 (cinco contos de réis) para auxílio dessa empresa, cuja importância sairá da verba de obras públicas, e que uma vez aprovada a indicação se oficiasse ao Doutor Secretário dos Negócios do Interior..."

          A Câmara Municipal acabou por aprovar a iniciativa de Rafael Ferraz Sampaio:

          "...Miguel Alvarenga, vereador, um dos que se opuseram ao Liceu de Artes e Ofícios por entendê-lo confessional, diz a seus pares que "quanto menor for a inferioridade intelectual de um povo, tanto maior será o crescimento da felicidade individual e coletiva".  E indica a criação de uma Escola Complementar.  Concordaram com ele, assinando a ata, Rafael Moura Campos, Augusto Machado, Antônio do Amaral César, Antonio Inácio de Oliveira e Rafael Ferraz Sampaio.

          Indicação aprovada, medidas tomadas, entusiasmo na cidade.  Silêncio no Governo do Estado.  Falta de verba.

          A escola permaneceu no desejo até 1910.  Ano em que o coronel Amando de Barros obteve do deputado Freitas Valle, notório amigo da cultura e da educação, emenda à lei orçamentária do Estado.  Votada a 31 de dezembro, sob número 1245, reza no artigo 55 :

"Ficam criadas duas escolas complementares, sendo a primeira em Botucatu e a segunda em Pirassununga, instalando-as o governo quando entender oportuno, para o que abrirá os necessários créditos, sendo na instalação auxiliado pelas municipalidades interessadas."

          Na cidade, reunião pública de regozijo, na Rua do Comércio, diante da Casa do coronel Amando.  Onze discursos.  O mais eloqüente, o de Alcides Ferrari.

          Antes mesmo de instalada, foi reformada.  O decreto 2025, de 29 de março de 1911, transformava as Escolas Complementares em Escolas Normais Primárias..."

          A seguir, Hernâni Donato relata a luta pela construção do prédio próprio da Escola Normal:

          "Mas era preciso construir o edifício sede.  Embora houvesse oferecimentos como o do coronel Moura Campos, que punha sua casa por um ano à disposição, a Câmara aprovou projeto do vereador Araujo Azevedo, doando vinte contos de réis ao Estado, mais um terreno, para a instalação definitiva.  ..

          Em l912, a 7 de fevereiro, Altino Arantes, presidindo o Estado, comunica a aprovação da planta e a inclusão do custo da construção no orçamento.  Só a 20 de maio de 1913, a ata da Câmara noticia a lavratura do contrato de construção, logo repassado pela Municipalidade, à firma local Dinucci & Pardini.  A 13 de agosto, lançamento da pedra fundamental, com grande festa.  Ao custo de setecentos contos de réis, o edifício foi concluído em fins de 1915, inaugurado em 24 de maio de 1916.  Solenidades, banquete, baile de gala..."

          Hoje, tudo está mudado...

          Para que possamos compreender o cenário de nossa Escola Normal é indispensável que busquemos reconstituir o clima então existente.  Assim, "descobrimos" um artigo especial, uma raridade, um artigo do Dr. Sebastião de Almeida Pinto, escrito no distante ano de 1929.  Sob o título de "Verdades Indiscretas", págs. 12 e 13, da Revista "A CRUZADA", nº 05, de 11/06/1929.   Tião Pinto nos traz o retrato de uma Botucatu bucólica e sua modelar Escola Normal :

          "Botucatu, Cidade que promete.  800 metros de altitude.  Clima de primeira ordem.  Está a 300 quilometros da Capital.  Casario esparramado pelas encostas, a crescer continuadamente.  Quase uma casa por dia.  Progresso igual o da Paulicéia, proporcionalmente.

          É a capital da zona : Sede de distritos eleitoral, ferroviário e do ensino.  Bispado.  Administração dos Correios.  Delegacias Regionais de Polícia e de Saúde.  Comarca de 3ª entrância.  Boas lavouras.  Melhor comércio.  Industria desenvolvida.

          Além disso, é a metrópole da instrução, nesta zona paulista.  Escolas a granel.  Grupos escolares,.  Cursos preparatórios.  Escolas de comércio e ginásios.  Internatos para meninas.  Seminário.  Escola Normal Oficial.  Uma escola de Farmácia e Odontologia, em organização.

          Luzes, faróis, para clarear o negrume do analfabetismo, de todos os lados e de todos os tamanhos.  Como fóco maior, mais intenso, de maior raio de ação, avulta a Escola Normal  e estabelecimentos anexos.

          Naquele edifício bonito, majestoso e imponente, situado no alto da cidade, funciona a maior oficina de trabalho que até hoje me foi dado conhecer.  Talvez, nem mesmo os botucatuenses saibam avaliar que grande usina ali está, e os grandes serviços que continuadamente, num labor silencioso e profícuo, ali são realizados com gerais aproveitamentos para a Cidade, para o Estado e para o País..."

          A seguir, o Mestre Tião Pinto nos relata, em detalhes, sobre os cursos oferecidos : Escola Normal, Escola Complementar e Escola Modêlo.  E conclui :

          "Eis em rápidas linhas o que são a Escola Normal e estabelecimentos anexos.  Um  verdadeiro regimento.  1.200 alunos, no todo, aproximadamente.  Para essa tropa, uma oficialidade de 70 pessoas, entre diretores, funcionários administrativos, catedráticos, professores e adjuntos.  Uma bela oficialidade.

          Um zum-zum continuo, de grande colméia, das 7 às 17 horas, anima aquela enorme casa do alto da cidade.  Trabalho continuo, metódico.  Nenhum atrito, nenhum choque.  Nenhum incidente sequer na casa de ensino dirigida pelo professor Amaral Wagner.  Para o andamento dos trabalhos todos que ali mourejam tem a maior compreensão dos deveres e direitos e responsabilidades, sem exclusão das boas normas da camaradagem e do respeito mútuo.

          Ainda uma cousa que chama a atenção de todos.  Naquela casa formadora de professores, a preocupação constante da Diretoria é o RESPEITO AO MESTRE."

         Nomes permanecem na lembrança: Franklin Mattos, Jair Conti, Agostinho Minicucci, Moacir e Pedro Godinho, Cid Guelli, Aécio de Souza Salvador, José do Amaral Wagner, Sebastião de Almeida Pinto, Eunice de Almeida Pinto Chaves, Silvio Galvão, Gastão Pupo, José Pedretti Neto, Waldy Danziato, Carmem Barbosa Garcia, Marisa Pires de Campos Buchignani, Adeb Gabriel, Paulo Vieira, João Ventura Fornos, Raimundo Marcolino da Luz Cintra, Milton de Oliveira, Antonio Barbosa, Adolpho Pinheiro Machado, João Queiroz Marques, Cida Rocha  Câmara, Luiz Pinho, Benedito Vinício Aloise, Flávio Lobo, Edmundo de Oliveira Carvalho...

         Há uma expressão portuguesa que expressa bem como se encontra o ensino, como se encontra a educação no Brasil : "rés-do-chão".

          Rés-do-chão quer dizer "andar térreo".  Tanto é assim que no tradicional Edifício da Eletropaulo (antiga Light), na Praça Ramos de Azevedo, na Capital , o elevador não tem marcado o andar térreo e, sim, o "rés-do-chão".

          Quando algo atinge o limite do razoável; quando a decadência de algo ou alguma coisa atinge o "fundo do poço", ela atinge o "rés-do-chão".

          Pois bem, a educação em nosso país atingiu o "rés-do-chão"

          A nossa Escola Normal marcou uma época.  Formou gerações.  Fincou raízes...

          É a nossa Escola Normal só passado ?!?

          Acreditamos que não !

          Tanto é assim que estamos resgatando a memória gloriosa deste estabelecimento de ensino.

          A Escola Normal vive em cada um dos que receberam educação, cultura e civismo de seus Mestres.

          Os tempos mudaram...A estrutura da Escola, infelizmente, também...

          Quando a educação está à deriva em um país em desenvolvimento como o Brasil; quando os Mestres estão com seus salários no "rés-do-chão"; quando parece que as Escolas Normais são passado longínquo, É PRECISO REAGIR...

          Que este artigo propicie o debate...

          Que este artigo propicie novos caminhos...

          Que o histórico da tradicional Escola Normal de Botucatu seja a certeza de que o lugar da educação, no Brasil, NÃO É o "rés-do-chão" ! (AMD).

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 REGISTRO HISTÓRICO 1 :

 ESCOLA NORMAL DE BOTUCATU

                            I

Oh! templo sublime de glórias altivas,

És tu que apresentas co´imenso clarão,

Os vultos passados com fama vividos,

Vibrando eloquente esta grande nação,

Nas mentes dos jovens tais glórias vivas,

Mostrando,e sentindo no teu coração,

Os feitos ingentes de grandes talentos,

E as belas vitórias de jovens rebentos.

                            II

Tu és venerando o altar do saber,

Condor que a paulista planície domina,

Que ofusca o semblante de quem a que ver,

És tu altaneira que a serra iluminas,

A todos  enchendo de grande prazer,

Qual mestre eterno a teus filhos, ensinas,

O seu bê, a, bá, mui solene e triunfante,

No solo sagrado de heróis bandeirantes.

                            III

Há anos que partem de ti os heróis,

Que buscam das trevas o seu parecer,

Das trevas que empanam há já muitos sóis,

As mentes meninas que estão a nascer,

Qual Sagres lendário, hoje brilham faróis,

Na "Escola Normal"onde o culto é o saber,

Que lega a seus filhos amor à Nação,

Que a todos abriga no seu coração !

                              IV

Teu nome ilustrando os anais paulistanos,

Se encontra espalhado por todo o Brasil,

Mostrando bem claro o lutar sobre-humano,

Que vem empregando com alma viril,

Forjando estes jovens que já há muitos anos,

De ti se separam com a mente sutil,

Gravado deixando, com grande emoção,

Um novo roteiro de luz e instrução !

 (poesia de Antonio Oscar Guimarães, Membro Correspondente da Academia Botucatuense de Letras, publicada em agosto/78, no jornal "Vanguarda de Botucatu", nº72).

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 HINO DA ESCOLA NORMAL DE BOTUCATU

 MÚSICA : Prof. Alfredo Franklin de Mattos

LETRA : Prof. Aluísio de Azevedo Marques

normal

 Meiga Escola na grande Via-Látea

Que ilumina o caminho do Bem,        (Bis)

És estrela tão viva que penso

Outra igual este Estado não tem !

                  Côro

Salve, Salve ! Oh ! Templo sagrado

Foco imenso de vida e razão !             (Bis)

Pois que mesmo uma rocha insensível

Tu transformas em bom coração !

"Caçador de Esmeraldas" tu fazes

Quem disposto em ti vem aprender      (Bis)

Pois preparas ao ´seculo vinte

Bandeirantes da Luz e Saber !

               Côro

Salve, Salve ! Oh ! Templo sagrado

Foco imenso de vida e razão                (Bis)

Pois que mesmo uma rocha insensível

Tu transformas em bom coração !

Esta Escola é um jardim verdejante

Onde cresce da Pátria o amor              (Bis)

Ao viandante sequioso de luzes

Sobram raios de ardente fulgor !

                Côro

Salve, Salve ! Oh ! Templo sagrado

Foco imenso de vida e razão               (Bis)

Pois que mesmo uma rocha insensível

Tu transformas em bom coração !

___________________________________

Obs. - O desenho da Escola Normal é de autoria do Prof. Vinício, que nos autorizou a reproduzí-lo.  As fotos do Patrono da Escola - Dr. José Cardoso de Almeida - e dos dois primeiros Diretores foram publicadas no ALMANCK DE BOTUCATU - 1920. O Hino da Escola Normal, nos foi fornecido pela Profa. Elda Moscoglito. A foto da Escola Normal é de Progresso Garcia (1955).

Registro Histórico 2:

         A revista Peabiru, nº 16, Ano III, de julho/agosto de 1999, trouxe importante matéria sobre a atuação do Prof. Sylvio Galvão no comando da revista Cruzada Brasileira, que tanta influência exerceu na comunidade botucatuense no campo educacional e cultural. Do artigo "Sylvio Galvão e a Cruzada Brasileira", do escritor Olavo Pinheiro Godoy, trazemos a foto da 2º Turma de Professorandos da Escola Normal de Botucatu, de 1915, bem como a relação completa dos formandos, da direção e do paraninfo:

 

f2

2ª Turma de Professorandos da Escola Normal de Botucatu - 1915:

Paraninfo: Izaltino Mello; Diretor: Lindolpho Machado; Vice-Diretor: Geraldo Côrrea; Professores: Joaquim V. Campos, Amaro C. Oliveira, Francisco P. Canto Jr., Deoclesiano Pontes, Isabel A, Cruz Maffei, Bonifácio Rocha, Virgínio Marques, Gastão Pupo e Raphael Laurindo.

Formandos:

Afonso Celso Dias, Ageo Pereira do Amaral, Alcebiades da Silva Minhoto, Antônio Augusto de Oliveira, Carmelo Damato, Esechias Machado da Silva, Francisco Antunes, Honor Rocha, João Batista Amaral, João Hipólito Martins, Leonardo Francisco dos Santos, Manoel de Oliveira Filho, Osvaldo Rebouças de Carvalho, Paulo Antunes, Paulo Cavalcanti Macambira, Roque Correa da Silva, Waldemar de Oliveira, Abecelina Pinheiro, Adelaide Morato, Adelaide Rocha, Aimée de Campos, Alice Chaves Fiuza, Ambrosina Pires, Ana Sant´Ana, Ana Rosa Zwicker, Benedita Camargo, Berta de Moura Campos, Elisa Sampaio, Elza Gisseler Cioffi, Ercília de Almeida, Escolastica Martins, Francisca Barbosa, Helena Paschoalick, Henriqueta Vilaça, Hermínia Morato, Hermínia Vilas Boas, Isabel Cardoso, Isabel de Campos Conceição, Joaquina Delgado, Laura de Campos Lima, Leonídia Goes, Leontina Almeida Campos, Leontina Conceição Souza, Leopoldina Cavalcanti Macambira, Maria Paes de Almeida, Maria Monteiro de Almeida, Maria Inocencia Vaz de Almeida, Marins Amália Amadei, Maria de Jesus Fontes, Maria Pinheiro Machado, Maria Letícia Pavão, Maria Luiza Pinheiro, Maria Stella Rocha, Marina Banducci, Minervina Sant´Ana, Otilia Pereira, Sarah Veiga de Barros, Virgínia Alves e Zélia Machado de Oliveira.

 

 "Formandos de 1950 da Escola Normal

 me

É com satisfação que a FO­LHA DE BOTUCATU registra a comemoração do 38º- Aniversá­rio de Formatura dos Professorandos da tradicional ESCOLA NORMAL de Botucatu. No úl­timo sábado, dia 10, os formandos de 1950 realizaram várias atividades, com missa festiva, almoço de confraternização, vi­sita à EEPG "Dr. Cardoso de Almeida", antiga Escola Normal e Culto na Igreja Presbiteriana, No almoço falou pelos formandos o Prof. Carlos Domene e o Paraninfo Dr. Antônio Delmanto. São 46 os formandos de 1950: Adeb Gabriel, Aida Ma­chado, Alice Cordeiro, Anita C. Wagner, Aparecida Sartori, Be­nedita Rodrigues, Branca Rosa de Souza, Dalva Sanson Lira, Deise Santini, Enid Andreasi, Neici Fazzio, Hilda Mariano, Ira­cema de Oliveira Silva, Ismar Bastos Ramos, Jandyra Godoy, Judith Monteferrante, Julieta Furrier, Lienete Nogueira, Lucilda Antonangelo, Lucilia An­drade César, Irmã Bastos, Luiza Chirinéia, Maria Conceição Amat, Maria Dulce Viadana, Maria da Glória Bicudo, Maria J. Venditto, Maria José Martins, Maria Lúcia Raymond, Ma­ria Tereza Coelho, Nelzir Witzler. Rosa Carmello, Vitória V. Portes, Alceu Guilherme Potiens, Carlos Domene, Carlos Maria Dal Farra, Hélio Castanho Silveira, Hermelindo Manoel, Jacy Teixeira Pinto, José Carlos Freitas Camargo, José Carlos Moreira, Luiz Tácito Virgfnio dos Santos, Mário Totti Caleffi, Rafael Cotrin Ribeiro e Antônio Salomão.

Na última página reprodu­zimos o QUADRO DE FORMA­TURA DA TURMA DE 1950.

 (jornal "FOLHA DE BOTUCATU", de 15 de setembro de 1988)

 

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hb

HERNÂNI DONATO       

"S.P. 20.04.2010.

Grande Armando Moraes Delmanto,

Urge encontrarmos termos e formas novas para elogiá-lo à altura do merecimento. Pois, este, mostra-se continuamente em crescimento. Esse número, por exemplo, da "Peabiru", dedicado à Normal é simplesmente um monumento. Tudo, nele, é bom. Merece, além de ser lido, ser guardado. Haja adjetivos! Haverá outros exemplares de alguém com a pertinácia, a dedicação, o saber fazer iguais aos dotes do editor da Peabiru? Duvido. Sou dos que vibraram - até choraram - quando o orfeão da velha Escola, obediente à batuta do Regente Professor Matos sacudia os alicerces na execução do Hino da Escola. Reivindico que, não havendo mais Escola Normal esse hino dotado do brilho, da marcialidade, das qualidades da Marselhesa, Estrelas e Lutas, Cavalaria Vermelha, etc, bem poderia ser o Hino de Botucatu. O que temos agora (que me perdoe o Angelino) é prá baixo. O da Normal, para além do infinito. Com alterações no texto, é claro. Que você bem poderia fazer. Já estou à espera do próximo Peabiru (enquanto continuo escrevendo sobre o mesmo).

Grato, abraço.

Hernâni Donato."

Nota da Redação: o consagrado escritor botucatuense, Hernâni Donato, é Patrono da Academia Botucatuense de Letras, Membro Efetivo da Academia Paulista de Letras e Presidente Emérito do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.

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CARLOS ANTÔNIO

BARROS DE MOURA

"São Paulo, 19 de abril de 2010

Caro Armando,

Acabo de receber o exemplar da Peabiru nº 29 e fiquei muito feliz.

Muito obrigado.

Na matéria "ESCOLA NORMAL: 100 ANOS DE GLÓRIAS!", encontrei uma tia entre os 13 professores do GRUPO MODELO (D. Hermínia de Barros). Mas, ao folhear e ler a revista é uma alegria, porque fica claro a maneira positiva como vocês se dedicam a cultuar a História de Botucatu.

Parabéns e um forte abraço,

Carlos Barros de Moura."

 Nota da Redação: o missivista, empresário e Diretor da Associação Comercial de São Paulo, é descendente do ex-Prefeito Tonico de Barros (Antonio José de Carvalho Barros), que foi Vereador e por duas vezes exerceu o cargo de Prefeito/Intendente de Botucatu (de 1908/1910 e de 1914/1916) e sua esposa, Dona Nhazinha de Barros (Maria José Conceição de Barros), destinou a verba necessária para construção de um pavilhão do hospital (Misericórdia Botucatuense), com elevado número de quartos, centro cirúrgico, etc. A doação para essa construção deu origem ao pavilhão que recebeu, à época, o nome de MATERNIDADE "NHAZINHA DE BARROS". Quando faleceu, deixou todos os seus bens (imóveis na Capital) para a Misericórdia.

 REGISTRO HISTÓRICO 3:

 Nos anos 50 e 60, a ESCOLA NORMAL atingia o auge do prestígio educacional. Mesmo com seu nome alterado para INSTITUTO DE EDUCAÇÃO "DR. CARDOSO DE ALMEIDA". E o prestígio da nossa Escola Normal  transformava a cidade de Botucatu em palco privilegiado do mundo político nacional.

Assim, em 1963, as professorandas tiveram como paraninfo o Sr. Laudo Natel, Vice-Governador do Estado de São Paulo. E, em 1964, as formandas escolheram o Governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda. Era simplesmente o político mais polêmico do país e candidato a Presidente da República nas eleições de 1966 (que seriam adiadas e transformadas em eleições indiretas pelo Regime Militar).

Por aí dá para se ter uma idéia da importância nacional da tradicional Escola Normal de Botucatu! Em todas as solenidades nos anos anteriores, sempre o Paraninfo escolhido era um cidadão das mais altas qualificações, quer fosse da cidade ou da capital ou de outro estado.

Carlos Lacerda durante sua vida, por duas vezes esteve em Botucatu. A primeira vez, nos idos de 1935, quando procurado pela polícia, após sua participação no grande evento que foi o lançamento do Manifesto Comunista por Luís Carlos Prestes, quando Lacerda fora o Orador Oficial. Nessa ocasião, Lacerda abrigou-se por uns dias na Fazenda do Sr. José Augusto Rodrigues, conforme depoimento do mesmo. Na segunda vez, em 1964, já então Governador do Estado da Guanabara (Rio de Janeiro), Lacerda veio paraninfar as Professorandas do Instituto de Educação "Dr. Cardoso de Almeida". A notícia da solenidade, publicada no jornal "O ESTADO DE S. PAULO", de 22/12/1964, nos dá uma idéia de sua presença entre nós, ciceroneado por Antonio Delmanto (presidente municipal da UDN) e pelo Deputado Estadual Roberto de Abreu Sodré (presidente regional da UDN):

"...O Governador dirigiu-se juntamente com sua comitiva à casa do Sr. Lourenço Ferrari, para se preparar para a cerimônia de formatura dos professorandos do Instituto de Educação "Dr. Cardoso de Almeida", e às 20 e 15 chegou ao Tênis Clube onde se realizaria a cerimônia. Além do governador Lacerda, fizeram parte da mesa Dom Henrique Golland Trindade, Arcebispo de Botucatu; dep. Herbert Levy; cap. Armando Siciliano, da junta de Recrutamento local; José Pedretti Neto, patrono da turma; Benedito Mendes de Almeida, inspetor regional; Octacílio Paganini, presidente da Câmara; Joaquim Amaral Amando de Barros, prefeito de Botucatu; Waldir Danziato, diretor do Instituto de Educação e Roberto de Abreu Sodré, presidente da UDN Regional."

"Na ocasião, Lacerda discursou sob rara inspiração, tanto que no final, encerrando, dom Henrique lembrou "...que aquele ginásio, palco de tantas lutas físicas, recebia agora o campeão da palavra, o governador da Guanabara."

 Além da solenidade de formatura, Lacerda tivera encontro, à tarde, com lideranças sindicais e políticas, no Círculo Operário, onde o debate foi aberto aos presentes.

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Visita Histórica: Em dezembro de 1964, o Governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, veio a Botucatu paraninfar as professorandos do Instituto de Educação "Dr. Cardoso de Almeida" (ESCOLA NORMAL). Na oportunidade, proferiu palestra no Círculo Operário. Presente, a alta cúpula da UDN: à partir da esquerda, deputado federal Herbert Levy, governador Lacerda, deputado estadual Abreu Sodré e vereador Antônio Delmanto.

 

A seguir, algumas opiniões de botucatuenses a respeito do grande político brasileiro, relembrando, já após seu falecimento, a visita que fizera a Botucatu:

Ex-Prefeito Amaral de Barros:"Eu era Prefeito de Botucatu quando o então Governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, aqui veio paraninfar as formandas de nossa Escola Normal, em 1964. Juntamente com Antonio Delmanto, proporcionei-lhe uma magnífica recepção. Mais de 140 carros foram esperá-lo no Aeroporto. Quando o avião chegou, dele desceu o alto comando da UDN: Carlos Lacerda, Abreu Sodré, Herbert Levy e Padre Godinho. E eu um político do PSP. A verdade é que como Prefeito de Botucatu, como sua autoridade maior só poderia ter esse procedimento. E o fiz com prazer. Nunca confundi posições político-partidárias com o desempenho da função pública. Na ocasião, Carlos Lacerda brindou-nos com uma magnífica palestra cívica".

 Ex-Presidente do Diretório da UDN, Dr. Antonio Delmanto: "Pude conhecer de perto esse grande líder. Carlos Lacerda representa, tanto quanto Ruy Barbosa e Armando de Salles Oliveira, a inteligência, a cultura e a política brasileira. Ele foi o grande líder nacional após a queda da Ditadura de Getúlio Vargas. Era um homem boníssimo. Fiz várias campanhas com ele, juntamente com Sodré, o Herbert e o Padre Godinho. Com ele participei do Diretório Nacional da UDN. Como ele, comecei na UDN e nela continuei até a extinção dos partidos políticos. Eu como Delegado da UDN de Botucatu, e o meu filho Armando, como Delegado da UDN de Pardinho, em 1965, votamos na Convenção Nacional do partido, em Carlos Lacerda como candidato oficial da UDN à Presidência da República (1966). Lacerda teria sido o maior Presidente do Brasil de todos os tempos. É uma perda irreparável".

 José Augusto Rodrigues (produtor agro-pecuário):"De Carlos Lacerda eu fui amigo. Politicamente sempre segui a UDN. Mas eu não sou político, por isso sempre tive mais relações de amizade do que contatos políticos com ele. Tínhamos amigos comuns. Uma vez preparei a Fazenda Monte Alegre para hospedá-lo. Ele sempre me enviava seus livros e seus discos autografados. Foi um grande brasileiro. Eu o admirava muito."

 Lourenço Ferrari (produtor agro-pecuário): "Quando Carlos Lacerda esteve em Botucatu, oficialmente como Governador da Guanabara, em 1964, eu tive a honra de hospedá-lo em minha casa. A ele e a sua comitiva. Nessa época, o Antoninho Delmanto era meu vizinho. Correligionário de Carlos Lacerda e seu admirador, lembro com saudades os momentos que ele proporcionou a mim e a minha família."

(do livro "Memórias de Botucatu 2", de 1993).