Armando Moraes Delmanto
 
 
 
 
 
 
 

A História Política do Brasil estava esperando por uma releitura que não tivesse o “texto pronto” dos escribas do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda da Ditadura do Estado Novo) e nem a versão dos remanescentes do antigo PRP – Partido Republicano Paulista, derrotados pela Revolução de 1930, mas com os quais Getúlio Vargas se aliou, em 1937, ao implantar o regime ditatorial do Estado Novo, “domesticar” São Paulo e estancar a marcha da construção da Democracia no Brasil.

Nesta releitura, o autor nos traz um relato real do período da normalidade constitucional brasileira de 1934/37. Sem os rebuscos frios das teses acadêmicas, mas com uma análise sociológica, fundamentada cuidadosamente em fatos e em registros da imprensa.

Na obra, o destaque para o cenário mágico da política em 1934, com a mobilização da intelligentzia paulista e o sucesso do moderno governo de Armando de Salles Oliveira que estavam mobilizando o país para a sucessão presidencial.

Com o Golpe do Estado Novo, as Casas Legislativas (Congresso Nacional. Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais) foram fechadas, a Constituição Brasileira revogada e o caudilho Vargas passou a governar através de Decretos leis.

O Estado Novo (1937/45) implantou a Ditadura e sufocou a Nação Brasileira.

 
  Compre »  
 
   
     
 
"REQUERIMENTO N° 255, de 2010
Requer VOTO DE APLAUSO ao advogado, jornalista e escritor ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento de seu livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", registro da Revolução Constitucionalista, cujo objetivo era a retomada do estado de direito democrático.
REQUEIRO, nos termos do art. 222, do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, que seja consignado, nos anais do Senado, VOTO DE APLAUSO a ARMANDO MORAES DELMANTO, que, em boa linguagem de autêntico memorialista, acaba de lançar o livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", da Editora Peabiru, de Botucatu, SP.
Requeiro, ainda, que o Voto de Aplauso seja levado ao conhecimento do homenageado.
JUSTIFICATIVA
Natural de Botucatu, na região da Sorocabana/SP, Armando Moraes, jornalista, advogado formado pelas Arcadas e escritor, em seu novo livro, revela ser dono de texto que, em tudo se assemelha ao de um memorialista. Botucatu está de parabéns pelo brilhante filho. E o País vê enriquecida a história pátria, com uma descrição muito bem conduzida sobre o movimento Constitucionalista de São Paulo. Hoje, com tantas ameaças à democracia, algumas veladas, outras bem explícitas, faz bem a leitura "A História da Vitória Política Paulista de 1934"
A homenagem que ora formulo justifica-se pela boa contribuição de Delmanto às letras e à história pátria.
Sala das Sessões, 23 de março de 2010.
Senador ARTHUR VIRGÍLIO"
Voto de Aplauso - Senador ARTHUR VIRGÍLIO

"Caríssimo Armando Delmanto. Eis que recebo meu presente deste Natal de 2009: um exemplar de seu magnífico livro "História da Vitória Política Paulista". Copiando Jânio Quadros...eu Li, de um só fôlego e me seduziu sobremaneira sua ótica "cirúrgica" do capítulo 7, pág. 151: Cenário Político Paulista em 2010. A hora é Agora! Parece que foi concebido e escrito para sintetizar meus "sentimentos políticos". MAGNÍFICO!!! Parabéns e sobretudo mui grato pela gentil e fidalga deferência do exemplar autografado....Mais um tesouro à minha modesta biblioteca TFA Que a PAZ, a HARMONIA e a CONCÓRDIA sejam tríplice argamassa com que se liguem nossas justas aspirações para o ano novo que vem nascendo logo para uma renhida disputa política nacional. Grato, Saúde e Paz. Clóvis de Almeida Martins. Comandante, Professor/Orientador e ex-Venerável da Loja Guia Regeneradora de Botucatu."
Prof. Clóvis de Almeida Martins

"Caro primo. Parabéns pelo livro que realmente estava faltando...A começar da capa, que ficou linda, e do próprio título.
Obrigado, também, pelas referências a papai e ao meu sogro.
Sugiro que você mande um exemplar ao Dr Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e neto do Marrey Jr. Abraço. Roberto Delmanto. Advogado Criminalista, Jurista e Escritor do Escritório "Delmanto Advocacia Criminal".
Roberto Delmanto - Advogado Criminalista

“Ao Dr Armando Moraes Delmanto, Grato pelo belo livro, que aprovo. Parabéns! Afetuoso abraço. Ives Gandra Martins. Professor Emérito da Universidade Mackenzie, sendo Professor Titular de Direito Constitucional e de Direito Econômico, Preside o Conselho de Estudos jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo e é Membro Efetivo e ex-presidente da Academia Paulista de Letras.”
Prof. Ives Gandra da Silva Martins

“Ao prezado Armando Delmanto. Agradeço o envio de seu livro com sua gentil dedicatória, que levei para inteirar-me dos meandros de nossa história política! Abraços, Ivette Senise Ferreira. Professora Titular e ex-Diretora da Faculdade de Direito/USP e Presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo.”
Prof. Ivette Senise Ferreira

“Prezado Colega. Agradeço sensibilizado a remessa de sua obra sobre a história da vitória política paulista de 1934. A sua obra, muito importante, porque lembra inclusive os trabalhos da Constituinte Federal daquele ano. Cordialmente. René Ariel Dotti. Advogado, Professor Titular de Direito Penal da Universidade Federal do Paraná, Membro da Comissão de Reforma do Sistema Criminal Brasileiro e Relator e Revisor do Anteprojeto de reforma do procedimento do júri.”
Prof. René Ariel Dotti

“Prezado Dr. Armando Delmanto. Agradeço a remessa de sua belíssima obra sobre a história de São Paulo. Fiquei particularmente sensibilizado pelo capítulo referente ao meu avô. A família Delmanto teve e tem uma longa folha de serviços prestados ao Estado de São Paulo e ao país e o seu trabalho faz juz a essa tradição de seriedade e dedicação à causa pública. Um abraço. Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.”
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo - Dr. Luiz Antonio Guimarães Marrey

“Caro “quase primo” Armando, Desculpe-me por não haver escrito antes para comentar sobre seu livro. Confesso que li o livro de uma tirada só. Aproveitando um vôo aos Estados Unidos. Gostei muito...achei um trabalho corajoso, você convoca a elite a assumir seu verdadeiro papel na sociedade, visando estender a todos os benefícios da civilização e do verdadeiro desenvolvimento. Por isso sou seu soldado! Será uma luta dura, porque infelizmente o mundo caminha a passos largos para a “idiotização completa”. E é isso que faz luta boa ser lutada!...Um forte abraço. Carlos Antônio Barros Moura. Empresário e Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo.”
Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo - Carlos Antônio Barros Moura

“Prezado Armando. Estou encantado com seu livro-resgate sobre a epopéia cívica de 32. Agradeço penhorado a lembrança de meu nome. Continue. Abraços. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. Advogado Criminalista, ex- Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado de São Paulo e ex-Presidente da OAB/SP.”
Advogado Criminalista - Dr. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira

“Caro Dr. Delmanto. Com muita satisfação recebi seu livro, e com orgulho, sua generosa dedicatória .Muito grato. Parece um belo trabalho, justo achar, que terá sim a minha atenção, página rica de nossa história. Com um abraço, com tempero “botucatuense”. Horácio Lafer Piva. Empresário e ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.”
Horácio Lafer Piva. Ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

“Prezado Armando, Sinto-me honrado e muito alegre com sua consideração, ao receber como seu amigo, botucatuense, paulista e brasileiro, a significativa “História da Vitória Política Paulista – 1934”, de sua brilhante autoria, acompanhada de carinhosa dedicatória. Muito obrigado. Parabéns. José Antonio Pinheiro Aranha. Administrador e ex-diretor da Caixa Econômica do Estado de São Paulo”.
José Antonio Pinheiro Aranha

“Prezado Sr. Armando, Agradeço, sensibilizado, o envio do livro que acaba de editar apresentando a “História da Vitória Política Paulista - 1934”. Cumprimento - o pela iniciativa e pelo intenso trabalho de pesquisa desenvolvido. Coloco-me a sua disposição na Presidência do Conselho de Estudos Avançados - CONSEA da FIESP ou na Presidência do Conselho de Administração do CIEE. Abraços, Ruy Martins Altenfelder Silva.”
Ruy Martins Altenfelder Silva - FIESP

“Com muito orgulho, acabo de receber do meu primo Armando, um novo livro de sua brilhante autoria, desta vez contando um pouco da história da brava Gente Paulista, na luta contra a ditadura e em defesa da Democracia e da Constituição. Agradeço ao Armando, pela abnegada e incansável missão de manter viva a história, de Botucatu, de São Paulo, e especialmente da nossa família, verdadeiro berço de bravos patriotas e de exemplos de cidadania. Romualdo Del Manto (advogado) da “Del Manto, Kauffman & Menezes – Sociedade de Advogados”.
Romualdo Del Manto - Advogado

“Delmanto. Sinto-me lisonjeada com sua atenção ao dedicar-me um exemplar de seu livro. Um belo trabalho onde fatos históricos servem de parâmetro e aceno para o futuro, afim de que não se repitam arbitrariedades cometidas no passado. Louvo a importância de sua família na participação desses fatos históricos. Com meus agradecimento, o meu abraço , Jesumina Domene Dal Farra. Professora e escritora.”
Profa. Jesumina Domene Dal Farra

Repercutiu positivamente o lançamento do livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”, do advogado botucatuense Armando Moraes Delmanto, lançado no início de 2010. Registrando a história política paulista no período da normalidade constitucional do Brasil, de 1934 a 1937, o livro mostra a realidade vivida pelo país e mostra, principalmente, a realidade vivida pelos paulistas após a Revolução Constitucionalista de 1932. Com uma grande venda de exemplares, alcançou a repercussão esperada. O livro não foi comercializado em livrarias, tendo sido vendido via internet. O autor recebeu inúmeros agradecimentos e mensagens de autoridades, professores, juristas, políticos e amigos:
Livro de Delmanto faz sucesso

“Muito agradeço o gentil encaminhamento de sua obra “História da Vitória Política Paulista – 1934”, cuja leitura ser-me-á de grande interesse e proveito intelectual. Com as saudações acadêmicas de estilo, que compõem a tradição das ARCADAS, nossa “ALMA MATER”, despeço-me cordialmente. Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.”
Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.

“Prezado Dr. Delmanto. Muito agradeço a cortesia de me haver enviado o livro “História da Vitória Política Paulista”. Já havendo tido tempo de um primeiro exame da obra, aproveito para manifestar a minha apreciação. Parabéns pela qualidade do trabalho e pelo espírito patriótico que o move .Com a manifestação de minha estima e consideração, subscrevo-me, Cordialmente. Manoel Gonçalves Ferreira Filho. Professor Titular (aposentado) de Direito Constitucional da Faculdade de Direito/USP, ex-Diretor da Faculdade de Direito/USP e ex-Vice-Governador do Estado de São Paulo.”
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho

“Caro Delmanto. Após seu amável e-mail recebi com grande satisfação o seu livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Além da excelência do importante conteúdo histórico a sua preocupação com a construção da democracia brasileira é extremamente reconfortante por vir a saber que ainda existem paulistas com essa preocupação. Comungo desses pensamentos mas muitas vezes me sinto meio quixotesco. Nas minhas andanças por aí percebo que existem várias pessoas que teriam muito a contribuir porém não o fazem. A necessária e imprescindível organização da sociedade civil para auxiliar os governos a conduzir o processo de desenvolvimento, visto que eles ainda são absolutamente necessários porém não mais suficientes. Uma primeira dificuldade é que não estamos produzindo mais estadistas; a visão dos nossos políticos não vai além de quatro anos. A outra reside no fato que daqueles que poderiam e deveriam participar, metade é funcionário público e a outra metade vive às custas do governo: sobram muitos poucos com a independência necessária para esse mister. Da minha parte continuo acreditando e sempre que possível coloco o meu modesto tijolo nessa imensa construção.Aceite o meu abraço. Júlio Cerqueira César Neto. Professor de Hidráulica (aposentado) da Escola Politécnica da USP, Presidente da Fundação Agência Bacia Hidrográfica do Alto Tietê-Região Metropolitana de São Paulo, ex-Coordenador de Serviços Hídricos do Estado (1976), Diretor Planejamento do DAEE (1983, Membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP.”
Prof. Júlio Cerqueira César Neto

“Caro Confrade Armando Moraes Delmanto. Recebi o “História da Vitória” horas atrás. Já li. Tão interessante, rico de informações, atual e histórico é o que percebi. Tomei várias notas para enriquecer o “Achegas” se houver – comigo- reedições. Fazer História é isso: Coletar a semeadura geral. Por exemplo: os episódios da indústria/loja/Hospital dos Delmanto, votações, cardosismo aí e na área nacional, ensino (Escola Profissional) ganharam espaço nas notas. Mas, confesso, o exemplar que me veio trouxe um exagero que o faz proibido de exibição: a dedicatória. Parabéns a São Paulo, ao ideal democrático, a tantos vultos ilustres e ao ilustre autor. Abraço forte e grato. Hernâni Donato. Escritor, Membro da Academia Paulista de Letras – APL e ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.” Caro confrade Armando Delmanto. Muito obrigado pelo sábado (dia 20) que me proporcionou. É que reli todo seu livro sobre a “vitória paulista” em 32 e até... o futuro. A pesquisa e a exata, convincente e leve exposição da mesma, entusiasma e agrada. Rendeu-me várias anotações (além daquelas feitas na 1ª leitura). É livro que merece mais que a minha estante. Peço-lhe licença para ofertá-lo à Biblioteca do Centro Sobrigador da Revolução Constitucionalista que leva o meu nome no setor Lapa do MMDC. Parabéns, Hernâni Donato” (22/03/2010).
Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras – APL

“De há muito não nos vemos nem nos falamos, por circunstâncias, quem sabe, fortuitas. Recebi seu belo livro “História da Vitória Política Paulista – 1934” e vou lê-lo com as recordações da infância, sobre a Revolução Paulista de 1932. Minha mãe era de Itapetininga e seus pais, vizinhos de Fernando Prestes, de quem eram compadres. Durante a revolução, grande parte da família se envolveu na luta pela nova Constituição. Meus pais doaram as alianças matrimoniais de ouro e passaram a usá-las de metal prateado. Meu tio, médico cirurgião e professor catedrático da Veterinária da USP, foi médico particular de Júlio Prestes. Em casa, aprendi a ser democrata e antigetulista. E, 1937, meu pai era vereador em Conchas e foi cassado pelo Getúlio. Muito lhe agradeço o envio do livro e dos números da revista Peabiru, estas no decorrer de 2009. Tenho certeza de que, com essa publicação, você vai contribuir e muito para esclarecimentos quiçá obscuros, de um período grandioso da gente paulista. Parabéns e obrigado mais uma vez. José Celso Soares Vieira. Professor, Musicista e Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL”.
José Celso Soares Vieira - Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL

“Caro Armando, Recebi seu “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Ainda não li, mas pretendo fazê-lo brevemente pois, além de tudo, trata-se de assunto que muito me toca. Não conheço obra similar; todas abordam o assunto no contexto de outros eventos, como a própria revolução constitucionalista de 32 ou até como intróito à Constituição de 34. Cumprimento-o pela obra, agradeço-lhe pelo gentil envio e pela bondosa dedicatória. Forte abraço. Walter Paschoalick Catherino. Advogado ex-vereador de Botucatu e Executivo da Administração Indireta do Estado.”
Walter Paschoalick Catherino - Advogado

"Ao jovem amigo Armando M. Delmanto cumprimento cordialmente, agradeço a remessa de "A Juventude: participação ou omissão" e formulo meus melhores votos para o prosseguimento de sua carreira de jornalista e de escritor preocupado com os problemas dos jovens de nosso país. Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo e Presidente do Diretório Regional da Arena. S.P. 22/08/70".
Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo

“Amigo Armando. Recebi sua última obra literária “História da Vitória Política Paulista”, gentilmente a mim enviada por você. Parabéns pelo lançamento, aliás muito oportuno, nesta fase política que vive nosso Brasil. Atravessamos uma época negra para a política, pois não há mais respeito às coisas públicas, excesso e desmandos nos gastos públicos, com um único objetivo: permanência no cargo e a manutenção do poder, desprezando os interesses coletivos, usando dos mais torpes golpes morais e econômicos. Essas atitudes fazem com que os jovens fiquem descrentes da política, se afastando cada vez mais do acompanhamento das atitudes de nossos representantes, que abusam dos poderes que lhes foram outorgados, usando de seus mandatos para interesses pessoais, não existindo mais o interesse pelo bem da nação, respeito a filosofia e diretrizes dos partidos, com trocas de legendas, como se tenha sido eleito baseado unicamente pelos seus valores pessoais e não em parte pelos ideais pregados pelos seus partidos. Ao ler o seu livro, resgata-se o idealismo, a luta pela democracia, e o interesse de todos para a manutenção da ordem pública e respeito a legislação. Parabéns mais uma vez, e tenho esperança que os brasileiros acordem, e voltem a lutar pela real democracia, com brasilidade e respeito a coisa pública. Atenciosamente. Fulvio José Chiaradia. Economista, Empresário e Escritor.”
Fulvio José Chiaradia - Empresário

“Antes de tudo, um forte abraço. Sem encontro no tempo, desencontrados no espaço, felizmente presentes na tela mágica da memória. Admirei-me de sua rica produção intelectual, centrada na objetividade da história da nossa Botucatu. Antes que me esqueça: os Partidos Rivais (PRP e PD) festejaram a Chapa Única com grande comício na antiga praça do Espéria (de antigo cinema da rede Peduti, desativado em razão de incêndio). Em nome da juventude discursou Rivaldo Assis Cintra, então cursando o 2º ano do Ginásio Diocesano N.S. de Lourdes. Ficaria muito contente se esse importante (para mim) acontecimento figurasse em sua mais recente obra...” Rivaldo de Assis Cintra. Advogado.”
Rivaldo de Assis Cintra - Advogado

“Caro amigo Delmanto, Recebi e agradeço muito o envio do seu livro HISTÓRIA DA VITÓRIA POLÍTICA PAULISTA 1934. Já o incorporei a minha biblioteca paulista. Parabéns pelo trabalho. Do amigo sempre às ordens. Gilberto Fernando Tenor. Presidente de Honra do Club Philatelico Sorocabano, Secretário da Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo e Membro da Academia Sorocabana de Letras”.
Gilberto Fernando Tenor - Academia Sorocabana de Letras

“A Juventude: participação ou omissão”: Com 118 páginas, o livro traz os principais artigos publicados na coluna diária “A Juventude”, no prestigioso jornal da Capital, “Diário Comércio & Indústria”. Foi durante o ano de 1969 essa experiência jornalística de escrever diariamente temas do dia a dia, reivindicações dos jovens, busca de espaço político, análise dos grandes acontecimentos políticos do mundo, etc. Ao publicar os principais artigos escritos, sempre se busca os temas referenciais, ou seja, busca-se colocar a atividade jornalística como uma formadora de opiniões, uma delineadora de rumos, uma crítica construtiva a favor do aperfeiçoamento da cidadania... Com o livro “A Juventude: participação ou omissão”, foi assim. Nos dizeres escritos na contra-capa, todo o perfil do livro: “A juventude, hoje e urgentemente, tem que se compenetrar de que é a equação e a solução de toda uma problemática. Somente a juventude pode, sem o niilismo da esquerda e a inércia da direita, realizar a missão de soerguimento moral e estrutural da Nação Brasileira, até agora preterido pela ausência e inconseqüência da própria juventude...”AD. Na apresentação do livro, o Prof. Francisco Carlos Sodero, professor de português do Colégio Dante Alighieri, escreu: “O jovem Armando Moraes Delmanto reúne, em livro, uma série de artigos publicados na imprensa paulistana, através do “Diário Comércio & Indústria”. Todos eles pertencem à seqüência “A Juventude”, o que já de início revela suas tendências, suas preocupações, sua problemática. Desarvorada, em grande parte, no mundo todo; guiada por falsos líderes, repetidores de “slogans” insignificativos, a juventude de nossos dias revoluteia pelas praças públicas, à procura de algo que lhe sacie a sede e a fome de verdade e de substância. Suas mais generosas energias, desperdiçam-nas em passeatas reivindicatórias de ninharias, de nugas anódinas. Armando Moraes Delmanto, desde 1963, fundando o “Tribuna do Estudante”, em Botucatu, vislumbrava a necessidade de uma orientação sadia, no sentido de democraticamente satisfatória, para os jovens de sua geração, e, desde essa oportunidade, não esmoreceu. Pelo contrário, ano a ano vem desenvolvendo suas atividades no sentido de procurar a solução dos problemas da juventude, sem o que não haveria base para a estruturação de um pensamento...” E no prefácio, escrito pelo jornalista Paulo Zingg, Presidente da API - Associação Paulista de Imprensa, o retrato da mensagem jovem do livro: “Neste livro, coletânea de artigos escritos em jornais, Armando Moraes Delmanto apresenta o seu depoimento de jovem sobre a juventude. Autêntico, vivido, real, sincero e brasileiro. Não é um alienado, adotando teorias que não encontram guarida nos seus países de origem, nem aceitando valores estranhos para a solução de nossos problemas. Porta-voz de uma geração, homem do interior com vivência política, universitário, Delmanto é, acima de tudo, um revolucionário capaz de mudar de atitude em face dos problemas, como diria Alberto Tôrres, para equacionar os desafios nacionais nas grandes linhas da modernização, da revolução tecnológica e da indispensável democratização da sociedade. E de apontar à juventude os grandes rumos, de desfraldar as grandes bandeiras e de rasgar os grandes horizontes...”
"A JUVENTUDE: PARTICIPAÇÃO OU OMISSÃO" – edição de 1970:

"A Juventude: participação ou omissão”. Querido Armando — Obrigado. Parabéns — Parece um sonho. Mas é uma realidade. O menino de ontem, o jovem de hoje, o homem de amanhã! Parabéns! Continue. Gratíssimo. O Senhor o ilumine e lhe dê coragem sempre. Seu velho amigo arcebispo. Frei Henrique Golland Trindade. Btu. 29/09/70”.
Dom Frei Henrique Golland Trindade - Arcebispo Metropolitano de Botucatu

"Prezado Armando. Ao meu ex-aluno e hoje amigo agradeço as provas de consideração e respeito que tem me dado enviando-me regularmente o "Vanguarda" e agora o seu livro "A Juventude: participação ou omissão". Como professora sinto-me plenamente realizada diante do que você está fazendo pelos jovens, pelo Brasil e pela humanidade. Embora tenha contribuído com multo pouco para sua formação, um ano somente, muito me envaideço de tê-lo na conta de meus ex-alunos Que este entusiasmo jovem e sadio contagie os bons e os leve a grandes empreendimentos para o bem da humanidade, grandeza de nossa Pátria e orgulho de nós, os velhos, que participamos dos seus ideais. Com toda admiração, os meus agradecimentos. Profa.Jair Conti. Btu. 21/06/70".
Profa.Jair Conti

“O botucatuense e acadêmico Dr. Armando Delmanto é um sincero e fiel minerador da nossa crônica histórica. Este terceiro volume de sua obra inteiramente dedicada a Botucatu é uma coletânea de “Memórias” que ele reuniu através da pesquisa nos arquivos os mais remotos à atualidade mais recente, fazendo do aparente anacronismo destas páginas um canto de amor telúrico, momento aprazível ao Leitor também apaixonado desta terra e de sua gente. Desfilam aqui, como num retrospecto saudosista figuras, fatos, conquistas, acontecimentos passados, contemporâneos, atuais que reavivam na memória de todos, lances verdadeiramente heróicos que muito dizem de nosso povo, da nossa riqueza, da nossa cultura, enfim, da nossa história. ´É um esforço nobre do Autor que através das personagens, dos fatos relatados, das épocas citadas nos oferece um pouco da nossa vida social, da Política, do nosso Desenvolvimento, da Educação e do nosso Progresso...” (Prefácio/Elda Moscogliato/1990)
Comentários sobre os outros livros de Delmanto - "TRILOGIAS DAS MEMÓRIAS DE BOTUCATU" (3 volumes) - "Memórias de Botucatu I"- 1ª. edição-19

“É verdade que tenha sido bastante citado em razão do livro “Achegas para a História de Botucatu”. De agora em diante terei que citar, em certas oportunidades, o Armando Delmanto de “Memórias de Botucatu”. Valiosas as suas pesquisas. Quero confiar que elas não se limitem ao agora publicado mas que se ampliem em assuntos e se aprofundem na meticulosidade apresentada. Quanto à forma, há muito é sabido ser você um – senão o – mais correto manipulador do nosso castigado idioma. Fui a uma reunião do CEHIS – Centro de Estudos Históricos e o presidente fez a apresentação do seu livro. Fui à reunião da Academia Paulista de Letras e o Diretor Bibliotecário fez o mesmo. Já se vê que também a distribuição está funcionando bem. Leve, por favor, meus cumprimentos ao capista.” (escritor Hernâni Donato-Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“É sempre grato lermos algo que nos conduza ao passado e ao presente de nossa terra natal. Tudo isso alicerça o futuro e a nós cumpre alertar as gerações que estão nos sucedendo, que devem receber o bastão a fim de que a memória de nossa terra – muitas vezes omissa e distorcida – possa ser preservada para todo o sempre. Você está contribuindo com seu livro para esse trabalho. Nossos parabéns.” (Prof. Oswaldo Minicucci/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Prof. Oswaldo Minicucci

“Ignorava as origens, as raízes de Botucatu e o alentado depoimento esclareceu-me muitas dúvidas sobre os ciclos que o destino traçou. Não obstante eu não ser filho desta cidade, aqui radicado muito a estimo. Não se pode ficar indiferente ao solo em que vivemos, pois dele recebemos os haustos que retemperam a vida. Analisei todos os seus detalhes e francamente apenas um gigante e dinâmico trabalhador poderia produzir tão fecunda obra. O entusiástico abraço deste octogenário que ainda contempla o céu deste rincão, achando que a vida, apesar de seus percalços, traz intensas alegrias...” (Paschoal Laurival De Luca(Nenê De Luca)/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Paschoal Laurival De Luca (Nenê De Luca)

“Memórias de Botucatu 2”- edição de 1993: “Li “Memórias de Botucatu 2” de ponta a ponta, com muito prazer e proveito. Sou dos que gostam do gênero desses seus trabalhos. No caso particular, por se tratar de Botucatu e envolver instituições e pessoas que me mereceram sempre a maior consideração. Muitos personagens destas suas memórias foram ou ainda são de meu relacionamento e estima pessoal. Cumprimento-o por mais este serviço prestado à memória de Botucatu, que diz respeito à memória de São Paulo e do Brasil, com o mérito de fazer justiça, mantendo no coração do povo personalidade, vida e obra de cidadãos prestantes, a serviço do bem comum. Agradeço-lhe as citações de meu nome, como Secretário de Estado da Educação, no Governo Carvalho Pinto, ligado, assim, através da criação da Faculdade de Medicina, à sua terra e à sua gente, na qual contei, desde a adolescência, como conto ainda, com amigos de sempre. Fraterno abraço solidário do, Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo e Secretário Municipal da Educação, tendo sido Secretário Estadual da Educação na criação da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – FCMBB/Jornal de Botucatu/06/10/1993).).
Prof. Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo)

“Recebi sua publicação sobre a nossa terra e agradeço-lhe a lembrança. A bi-memória de Botucatu, original e estética sem se descuidar dos aspectos tecnocientíficos, revela o seu talento literário, marcado desde os anos escolares, dos quais fomos participantes, como professor. Botucatu é uma cidade sui-generis, atípica, na concepção freudiana, pois ela cativa, atrai, envolve, prende, vela, enfaixa e protege seus filhos, sem abafá-los. Você teve o condão de esquadrilhar a sua história nos escaninhos da antropologia social e vivência humana. Está você compondo o tabuleiro rico e colorido, emotivo e emoldurado, das estórias da nossa História. Parabéns e esperamos o tri.” (Prof. Agostinho Minicucci, educador e escritor/Jornal de Botucatu/06/10/1993)).
Prof. Agostinho Minicucci

“Recebi o seu delicioso “Memórias de Botucatu II” e devoreio-o em uma sentada. Nada mais posso dizer além do que já foi dito, faltariam-me adjetivos. Espero, para deleite de todos nós, que você não pare por aí. Parabéns! Afetuoso abraço.” (Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho

“Muito obrigado pelo exemplar do “Memórias de Botucatu 2”. Estava ansioso para lê-lo mais uma vez convocando esses vultos memoráveis. Um poder – e grande – aos que cultivam a História é o de poder fazer justiça...ao que estava esquecido. Principalmente aos que praticam essa História-cronicada em que você se desenvolve muito bem. Que fartura de informações, quantas ilações nos pequenos anúncios no “Jornal de Notícias” e na “Folha de Botucatu” que você reproduziu às págs. 78-1 e 78-2. Deu-se conta? Leio na crônica da Elda, na “A Gazeta” que me chega hoje, a morte de duas notáveis (e minhas professoras): dona Ziza e dona Eunice. Merecerão figurar no seu “Memórias 3”... Pág. 45: “Porquê a cidade, etc...”A verdade é que os líderes políticos e sociais, no 1º momento, gelaram o pedido da Faculdade de Medicina. Não acreditaram...Se a cidade queria uma Faculdade, pleiteariam a de Direito. Fácil, sem instalações, etc. Houve reunião no Gabinete do Emílio. Estudantes ( não guardei os nomes, 2 ou 3, o Faraldo, eu). Seria medicina ou nada...O Jânio ajudou e muito. Quando a idéia enraizou, os políticos acorreram. Isso é fato. Ainda vejo o Faraldo aos gritos! Falaremos mais. Obrigado. (Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2”, de sua autoria, com sua gentil dedicatória. Quero agradecer a amabilidade de sua oferta, cumprimentá-lo pelo referido trabalho. À oportunidade peço que aceite minhas cordiais saudações.” (Antonio Ermírio de Moraes - Superintendente do Grupo Votorantim/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Antonio Ermírio de Moraes - Empresário

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2” que teve a gentileza de me enviar, bem como sua amável referência ao meu avô Comendador Pereira Ignácio. Grato por sua atenção, aceite meus cumprimentos e votos de muito sucesso. Atenciosamente. José Ermírio de Moraes Filho (Presidente do Grupo Votorantim).
José Ermírio de Moraes Filho - Empresário

“Muito agradecido por sua carta e pelos 2 volumes de Memórias de Botucatu. Vou ler esta obra com interesse...Estou lhe remetendo, em anexo, o livro “Contribuição para a História da Ciência no Brasil”, no qual reuni vários artigos, a maioria publicados em “O Estado de S. Paulo”. Agradecendo as referências de especial apreço a meu pai em sua carta e em seus livros, subscrevo-me atenciosamente, Osvaldo Vital Brazil (filho de Vital Brazil).
Osvaldo Vital Brazil - Cientista

“Estou encantado com o convívio de suas Memórias de Botucatu. Guardo de sua cidade a melhor das lembranças quando fui hóspede de Paganini e de Agnelo. Botucatu de Alcides Ferrari, Rafael Ferraz de Sampaio, Alceu Maynard de Araújo, Ibiapaba Martins, Francisco Marins, Hernâni Donato, Armando Delmanto e tantos outros amigos, é hoje poesia no coração do poeta. Ainda há pouco, recordava com Laudo Natel o encanto das noites de sua cidade e o carinho de sua gente. Um abraço muito grato do seu irmão em Arruda Camargo e Ibrahim Nobre. Paulo Bomfim (da Academia Paulista de Letras, considerado o Príncipe dos Poetas Brasileiros).
Paulo Bomfim - Academia Paulista de Letras

“Armando.Permita-me chamá-lo assim, porque você tem idade para ser meu filho. Gostei muito do livro “Memórias de Botucatu”. Lembrei-me de várias coisas e pessoas que você citou com tanta nitidez. A homenagem a meu pai, prestada nesse livro, deixou-me comovida e saudosa. Ele adorava Botucatu, não permitia que se falasse uma palavra que a prejudicasse. Tenho um neto estudando aí, Zootecnia. Parabéns pelo seu trabalho. Lourdes Ferrari Porchat (filha do Des. Alcides de Almeida Ferrari, Patrono do Fórum de Botucatu e ex.Presidente do Tribunal de Justiça do Estado).
Lourdes Ferrari Porchat

MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES “Apresentamos à Mesa, ouvido o Colendo Plenário “MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES E APLAUSOS” para com o escritor e advogado ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento glorioso do livro “Memórias de Botucatu 2”, resgatando, mais uma vez, a memória de nossa cidade e eternizando a história de nosso povo. No livro “Memórias de Botucatu ” – volume 1 – Armando Moraes Delmanto aborda com profundidade e conhecimento a parte institucional de nossa cidade, porém, no volume 2, lançado no último dia 23 de julho, o talentoso escritor relata com riqueza de detalhes a história da Medicina de Botucatu, que é a grande responsável pelo desenvolvimento cultural e industrial do Município.” “de autoria do Presidente da Câmara Municipal de Botucatu, Vereador Fernando Carmoni e aprovado por unanimidade dos Senhores Vereadores/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES - Câmara Municipal de Botucatu

“...No primeiro volume das “Memórias”, o escritor abordou mais a parte institucional da cidade, como a origem do nome, do povo e das imigrações. O volume II é uma continuidade e procura abordar com riqueza de detalhes a história da medicina em Botucatu. ...O autor tenta mostrar que a medicina está diretamente ligada a Botucatu em cada etapa, em cada fase de sua história. Cita a UNESP, a Misericórdia Botucatuense, os principais Centros de Saúde e, principalmente, suas dificuldades para viabilizar sua implantação no município. Ele coloca essas instituições como sendo as grandes responsáveis pelo desenvolvimento cultural e industrial da cidade; e não se esquece de lembrar os nomes daqueles que trabalharam por essas conquistas. ...Para elaborar as mais de 200 páginas que são ilustradas com 34 fotos, Delmanto pesquisou durante três anos a medicina de Botucatu... ...O escritor, que faz das suas obras um universo de pesquisas, afirma que ainda há muito o que falar desta terra: “Muitos fatos marcantes ficaram sem registro, esquecidos no tempo. Isso dificulta as pesquisas. Por isso seria interessante que se criasse um arquivo histórico da cidade de Botucatu”, sugere.” (da reportagem especial do “Correio da Serra” (hoje, Diário da Serra), de autoria do jornalista Quico Cuter/Correio da Serra/18/07/1993.
Quico Cuter - Correio da Serra

“As razões sempre foram as mesmas: amor e prazer no que faz. Assim, há muitos anos que escrever virou uma das paixões obsessivas de Armando Moraes Delmanto. O primeiro livro aconteceu em 1970 – “A Juventude: participação ou omissão”. Vieram: “Crônicas da Minha Cidade”, em 1976, “Constituinte”, em 1981, “O Sonho não Acabou”, em 1988 e “Memórias de Botucatu” em 1990. No próximo dia 23, às 20 horas, no Centro Cultural, mais um: “Memórias de Botucatu 2”... Definitivamente o autor segue a vocação de Hernâni Donato, com o “Achegas para a História de Botucatu” e do saudoso Sebastião de Almeida Pinto, com “No Velho Botucatu”, que são verdadeiros cultos ao torrão natal...” (Renato Vieira de Melo, cronista e professor/Correio da Serra/18/07/1993).
Prof. Renato Vieira de Melo

“O tempo, na sua inexorável infinitude, marca a vida humana num compassar ininterrupto, e o homem, na sua complexa inteligência, tenta mensurá-lo, para sentir-lhe o perspassar contínuo. Situar-se perante ele, pois, é o sentir-se com envaidecida plenitude no mundo. Armando Delmanto, brilhante historiador das coisas do tempo de Botucatu, vem procurando resgatar fatos históricos de nomeada importância para a nossa vida cultural e, ao lançar, “Memórias de Botucatu 2”, transporta-nos para um passado de nossa gente que ajudou a construir o presente desta terra querida, numa perspectiva realística do futuro.” Prof. José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“O Armando Delmanto sempre se preocupou com as coisas de Botucatu. Desde o seu tempo de Ginásio Diocesano (hoje, La Salle), quando lançou a “Tribuna do Estudante”. Depois disso, muito tem feito para que o passado de Botucatu não se perca no esquecimento. Faz muito bem. É preciso que os que vierem saibam de nossa história. E é uma história rica de personagens e fatos. É uma história de heróis. Não de heróis que colocaram armas nas mãos, mas de heróis que enriqueceram nossa cultura e fizeram Botucatu respeitada e admirada. Parabéns, Armando! Botucatu precisa de gente como você. Botucatu precisa de pessoas que amem esta terra e não queiram vê-la esquecida. Que a rica memória de Botucatu fique mais enriquecida com suas palavras.” Bahige Fadel, educador, escritor e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. Bahige Fadel

“Armando Moraes Delmanto volta à carga com seu livro “Memórias de Botucatu 2”, para resgatar a história da gente botucatuense. Ao lado dos grandes nomes literários desta terra preocupados com o mister, Armando se destaca por sua vivacidade e leveza de estilo que a todos agrada. Oxalá sua obra atinja não apenas o público adulto – que já lhe é fiel – mas também a nossa juventude, tão carente de conhecimentos sobre sua própria terra. Que o sucesso desse lançamento lhe sirva de estímulo para outros tantos são meus sinceros votos.” José G. L. Lopes, educador, poeta e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. José Geraldo Luiz Lopes

“Sempre fui favorável ao ensino da história local e institucional em todos os níveis de ensino, pois não há como refletir sobre as experiências do passado, para bem conduzir o presente e prever situações futuras. É de conhecimento geral que o dr. Armando Delmanto irá lançar, em breve, novo e bem documentado estudo histórico local, enfocando episódios interessantes de Botucatu, hoje. Tal notícia não pode deixar de alegrar toda a comunidade botucatuense e de modo singular seus colegas da Academia Botucatuense de Letras, da qual o dr. Delmanto é membro atuante. Ao lhe antecipar meus parabéns, faço votos que o gesto do dr. Armando Delmanto – nova página aberta nos gloriosos capítulos elaborados pelos ilustres historiadores clássicos desta região – seja estímulo para novas pesquisas, descoberta de novos documentos e composição de novos estudos para sempre melhor conhecimento desta Pátria local, tão querida e amada.” Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu

“MEMÓRIAS DE BOTUCATU 3” – edição de 2000: “Retornei hoje a São Paulo depois de um descanso necessário. Cheguei no aniversário de São Paulo, com muita saudade de Botucatu. Na correspondência encontrei o presente de uma jóia – “Memórias de Botucatu III”. Corri os olhos ansioso e pude notar numa vista rápida que o livro deveria chamar-se “A Bíblia de Botucatu”. Ele é um misto de alta literatura, científica, histórica, modelo de pesquisa, calendário de projetos, antologia de vultos históricos, sociologia psicológica de um povo, poema de uma cidade, geografia comunitária, um projeto de História da Educação de Botucatu, enciclopédia de vultos históricos e, sem dúvida, o roteiro político da continuidade do progresso de uma cidade que nasceu com perfil de gigante para não ficar eternamente deitado. Você teve o dom de reunir séculos com estórias e histórias. Volto a dizer que o Delmanto é Botucatu, ou melhor, Botucatu é Delmanto. Preciso ler o “Memórias III” com mais vagar e sentimentos e essa leitura só pode ser feita na terra do Peabiru, isto é, a pátria do Delmanto. Agradeço-lhe, como sempre, as suas referências ao meu nome. Um abraço amigo do, Agostinho Minicucci, educador e escritor/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000).
Prof. Agostinho Minicucci

“Começo melhor para o ano 2000 no campo histórico-cultural não poderíamos ter em Botucatu. Obrigado pelas “Memórias III”. Modo original de fazer História juntando o documento e a sua análise. Li-o, apenas retirado do envelope. Continue. Parece-me que mudaram o nome do aqüífero para Aqüífero MERCOSUL. É isso? E o “um inglês nascido em Botucatu”? Não se adiantou na pesquisa? O Paulo Henrique conseguiu algo? Na Inglaterra é que está a solução do enigma. Há décadas cheguei a esboçar um romance “A Fazenda” que não sendo a do Conde, seria aquela. O antigo editor Diaulas Riedel, menino-jovem passou ali férias de verão e com entusiasmo e minúcias, descreve-a. A Condessa, idosa, mantinha quiosque no Boi de Bologne no qual, no inverno, oferecia café brasileiro. De certo, da fazenda. Imagine escravos abrindo picada, do Porto Martins à fazenda e transportando ardósias francesas, veludos italianos, mudas de pinho de Riga, piano alemão para a casa sede. Boa tarefa será um volume – elaborado sem pressa – para a tal casa, a mais importante da região. Abraço, obrigado, Hernâni Donato, Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Almanaque de Botucatu/2000.
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Mal recebi e já mergulhei na leitura das “Memórias de Botucatu III”. Como sempre, você consegue aliar à pesquisa uma linguagem coloquial, o que torna a visão de nossa história ainda mais agradável e atraente. Fiquei emocionado com os detalhes da construção do nosso primeiro arranha-serra (bela expressão). As memórias do menino botucatuense misturam-se aos dados fornecidos pelo historiador. Como uma personagem do “Armacord”, também eu sempre imaginei a boate do Peabiru como palco de festas suntuosas e de encontros fortuitos. E, em minha cabeça, padres furibundos barravam o meu sonho felliniano. O Lawrence é material para novela! Que história mais fantástica. E fiquei comovido ao ver a foto da casa da Sra Leandro Dupré. Quero saborear cada página, pois sei que aprenderei muito com essa leitura. Mais uma vez você contribui, de forma incisiva, para que Botucatu não perca a sua identidade, e para que nós tenhamos muito orgulho desta cuesta.” Alcides Nogueira, escritor e dramaturgo/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Alcides Nogueira - Dramaturgo

“A Academia Botucatuense de Letras vem, através deste, congratular-se com V.Sa. pelo sucesso no lançamento do livro “Memórias de Botucatu III”, no início deste ano. Manter a história de nossa gente viva na memória dos mais velhos e fazê-la nascer na mente dos jovens é ato digno e louvável perante a Cultura. Continue sendo o elo entre o passado e o presente para manter vivo o futuro.” José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“Agradeço a delicadeza do seu terceiro livro sobre “Memórias de Botucatu”. Meus parabéns. Comecei a lê-lo. Continue a usar sua pena, produzindo obras maravilhosas. Abençô-o.” Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu/Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu

O advogado Armando M. Delmanto lançou a CLT em tamanho menor para mais fácil e melhor manuseio, obtendo grande receptividade no meio jurídico. Organizador da “Consolidação das Leis do Trabalho”, da “Coleção de Leis Rideel” - Série Compacta, edições de 1996/97/98, proporcionou uma excelente e prática edição da CLT aos que militam na área jurídica e aos acadêmicos de direito em geral - 666 págs. - 1996/97/98.
CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – EDIÇÕES DE 1996/97/98

“As Leis Trabalhistas Se é verdade que no cenário jurídico do Brasil despontam valores expressivos, não menos verdade é a carência de livros práticos e objetivos, em que a didática assuma especial relevo, como elemento fundamental ao estudo e sistematização do Direito. Orientando sua intensa atividade intelectiva no sentido de fornecer aos advogados diretrizes que lhes possibilitem assimilação segura, o bacharel Armando Moraes Delmanto brinda-nos, em mais essa oportunidade, com obra inequivocamente valiosa, em que põe em prática seu espírito sensível e sua notável didática. Obra especial, dedicada antes de tudo aos acadêmicos de Direito e aos que militam na área jurídica, o livro CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) haverá, por certo, de alcançar magnífica receptividade, oferecendo inclusive, excelente subsídio a outras áreas como Administração de Empresas e Sindicalismo. O organizador da obra, Armando Delmanto, de tradicional família botucatuense, bacharel em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco da USP, sempre atuou, profissionalmente, na advocacia empresarial, especialmente na área trabalhista, o que motivou a Editora Rideel Ltda. a convidá-lo a organizar o referido trabalho jurídico. Esta obra é uma síntese atualizada de todo o Direito do Trabalho, já que o texto da CLT tem sofrido constantes alterações ao longo de sua existência. Soube o autor de “Memórias de Botucatu”, selecionar cuidadosamente a legislação inovadora. O dinamismo do autor possibilitou organizar um conteúdo jurídico de fácil consulta o que nos leva a crer que é obra fadada a grande sucesso, e que, por isso mesmo, facilitará a vida de universitários e profissionais liberais”. Olavo Pinheiro Godoy – Escritor e Presidente do Centro Cultural de Botucatu/revista Peabiru nº 08, de março/abril de 1998.
Olavo Pinheiro Godoy – Presidente do Centro Cultural de Botucatu

Coletânea de artigos publicados no jornal “Vanguarda de Botucatu” (1970/1980), de vários autores, sob a coordenação de Delmanto. O “Jornal Jovem para a Nova Botucatu”., era o lema do Vanguarda. Teve a colaboração de grandes personalidades de nossa cidade e revelou inúmeros jovens para o jornalismo e a literatura. Alcides Nogueira - conceituado dramaturgo - teve suas primeiras crônicas publicadas no jornal. Prefácio do escritor Francisco Marins - 83 págs. – 1988
"O SONHO NÃO ACABOU" – edição de 1988

“...Vanguarda, o periódico sobre o qual nos incumbe falar, apareceu em 1970, com um programa definido e, como toda obra de moços, a alardear vanguardismo, que nascia do próprio nome e da esperança dos jovens que a criavam. Enfatizou, desde logo, o seu propósito cultural e passou a colher e estimular crônicas, artigos, poesia e matéria literária, dando incentivo, também, a autores iniciantes. Procurava interpretar o espírito de uma geração e apontar caminhos. Feitura gráfica razoável para a época e até com duas cores de impressão. Textos artesanalmente trabalhados. Boa revisão. Alguns avanços de crítica político-social... Tudo isso fez que o milagre da sobrevivência se realizasse por uma década, quando o rol de novas publicações indica vida curtíssima para a maioria dos títulos. Armando Delmanto, idealizador e mola propulsora de Vanguarda, descendente de velho tronco de militantes da nossa imprensa e da vida política de nossa cidade como Dante, Aleixo, Antônio e Osmar, ao avaliar o desempenho daquele órgão, diz hoje, com o mesmo entusiasmo “o sonho não terminou”. Com coragem e fibra, Delmanto reafirma que valeu a pena lutar e que, mesmo sem barretadas à política partidária, é possível ir-se à frente, embora os nomes dos órgãos jornalísticos passem a ser outros. Nós porém, lembramo-nos da sentença latina: “Ad augusta – per angusta...” (do prefácio do livro, de autoria do escritor botucatuense Francisco Marins, Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras).
Francisco Marins - Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras

A abertura política brasileira começou a desenhar-se no ano de 1977, quando a resistência ao regime militar encontrou, mais uma vez, nas tradicionais Arcadas do Largo de São Francisco (Faculdade de Direito da USP) o seu grito de resistência. O lançamento da “Carta aos Brasileiros”, em agosto/77, cuja elaboração foi coordenada pelo Professor Goffredo da Silva Teles, defendia com intransigência a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte como única forma de sair do impasse político-institucional brasileiro. Esse importante documento foi assinado, em seu primeiro momento, por 93 juristas. Delmanto apos sua assinatura de apoio na sede do Centro Acadêmico XI de Agosto. O lançamento do livro “CONSTITUINTE – O Que Todo Brasileiro Deve Saber Sobre A Assembléia Nacional Constituinte”, em 1981, de autoria do advogado Armando Moraes Delmanto, obteve ampla cobertura da imprensa e representou um marco positivo na divulgação e explicação da CONSTITUINTE. Com prefácio do escritor Fernando Morais e com uma distribuição dirigida às principais lideranças políticas do país, o livro Constituinte foi um sucesso. Em seu prefácio intitulado “A Saída, Onde Está a Saída?”, Fernando Morais destacava: “Em meio à peregrinação que venho fazendo por incontáveis cidades do interior do Estado de São Paulo em defesa da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, recebo como um prêmio – e como um estímulo – este convite do companheiro Armando Delmanto para prefaciar seu livro sobre o tema. O livro, estou certo, pode ser entendido desde já como mais uma poderosa contribuição à cruzada que os democratas brasileiros vêm sustentando em prol não de uma Constituinte, mas da Assembléia Nacional Constituinte, soberana e livremente eleita pelo povo. A obra se reveste de valor especial quando se sabe de que lavra vem, Armando Delmanto é um combativo político de Botucatu, em São Paulo, um jovem que publicamente se recusou a compactuar com a corrupção que corrói as tripas desta país. Seu livro representa, sem dúvida, um importante esforço para divulgar, de maneira acessível e didática, sem os rebuscos elitistas da retórica, uma concepção coerente, democrática e popular de como reorganizar o Poder em nosso País, de modo a que este seja conduzido por seu legítimo soberano, o povo brasileiro...” No livro, Delmanto incorporou o texto da “Carta aos Brasileiros” para uma maior divulgação dos postulados do Estado de Direito. Da mesma forma e com o objetivo de ampliar os valores defendidos pela Constituinte, o autor também reproduziu, na íntegra, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, importantíssimo documento elaborado pelos representantes das Nações Democráticas, assinado em Paris em 10.12.1948.
"CONSTITUINTE: o que todo brasileiro deve saber sobre a Assembléia Nacional Constituinte"- edição de 1981

“Crítica feita no jornal Folha de São Paulo , de 03/05/81, sob o título “A Constituinte ao Alcance de Todos”, de autoria do jornalista e escritor Ricardo Kotscho: “Constituinte”, de Armando Moraes Delmanto (Edições Populares), mostra a necessidade da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, livre e soberana, como única forma (pelo menos agora) de sepultar o regime autoritário implantado no Brasil há 17 anos. O principal objetivo do livro é apresentar a questão de forma simples e didática para que todo brasileiro possa discutir “essa tal de constituinte” de que tanto se fala. Delmanto não coloca a Constituinte como a solução para todos os problemas brasileiros , mas dá ênfase à prioridade da sua convocação como instrumento para ampliar a liberdade de organização em todos os níveis. Mostra, também, como seria um poder legitimamente constituído.R.K.”
Ricardo Kotscho - Crítico do jornal "Folha de São Paulo"

“Cumprimentos sua lúcida e erudita obra “Constituinte”. Li atentamente com real proveito. Do admirador reconhecido pelas palavras de estímulo”. Deputado Ulisses Guimarães em 29/05/81 (Presidente Nacional do PMDB e, posteriormente, presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88).
Deputado Federal Ulisses Guimarães - Presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88

“Por iniciativa do Deputado José Yunes, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou, por unanimidade, um requerimento de saudação à Armando Moraes Delmanto. Referindo-se à obra, em certa parte o requerimento destaca: “Com rara felicidade, aponta o autor o contraste existente em nossa sociedade através do distanciamento econômico-social enorme que há entre seus membros, distanciamento este, aliás, que começa a ganhar proporções alarmantes. Apregoa por fim, o diligente vereador de Botucatu, a necessidade da convocação de uma Constituinte para, através da manifestação do Poder Soberano, ser reformulada a Ordem Jurídica, Econômica e Social Brasileira...”
Deputado Estadual José Yunes

“Li, com crescente entusiasmo, a sua obra “Constituinte”, que recebi com sua atenciosa dedicatória. Não posso, por um dever de justiça, deixar de apresentar-lhe meus cumprimentos pelo excelente trabalho, didático, enxuto, mas que traz espelhado o brilho de sua cultura e o vigor de seu idealismo em defesa da causa de toda a Nação Brasileira, que clama pelo restabelecimento pleno de seus direitos e de suas garantias sociais através de uma Assembléia Nacional Constituinte. Esse é o caminho que todos nós buscamos e o seu trabalho representa uma valiosa e patriótica contribuição para a conscientização popular. Parabéns!” Deputado Luiz Máximo- líder da Bancada do PMDB na Assembléia Legislativa. S.P. 29/04/81.( ao depois , no PSDB ,elegeu-se presidente da Assembléia Legislativa Paulista).”
Deputado Estadual Luiz Máximo

“Recebi seu excelente e significativo trabalho sobre Constituinte. Louvo obra e agradeço sua amável dedicatória cumprimentando bravo, coerente e consciente estudioso. Abraços.” Senador Pedro Simon- PMDB (posteriormente, governador do Rio Grande do Sul).”
Senador Pedro Simon

“Agradeço prezado companheiro envio excelente livro “Constituinte”. Muito didático e, creio, contribuirá para a cruzada da Constituinte. Saudações.” Deputado Alceu Collares, líder do PDT.(ao depois, prefeito de Porto Alegre).”
Deputado Federal Alceu Collares

“Ao prezado amigo e colega Dr. Armando Delmanto, acusando o recebimento de seu trabalho intitulado “Constituinte”, agradeço essa lembrança amável, bem como a gentil dedicatória, felicitando por mais esta publicação, prova incontestável da sua inteligência fértil e capaz. Com um abraço do Manoel Pedro Pimentel – Professor Catedrático da Faculdade de Direito da USP (ex-Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado)”
Prof. Manoel Pedro Pimentel

“Armando. Li, de um só fôlego, o seu “Constituinte”. A identidade de idéias é tal, que me parecia tê-lo escrito. Não sei o que Deus me reserva, mas se chegar ao Governo, irei buscá-lo, sem escusas. No opúsculo está tudo. Síntese magnífica! Disse-lhe - lembra-se ? – que há pouco sobre a matéria. É uma espécie de “O Capital”, do qual todos falam, mas...poucos leram... Assim, é a Constituinte! Parabéns. Você tem em mim um admirador incondicional. Do Jânio Quadros – 08.VI.1981.” “Armando. Nossa idéias se casam, e são fundamentais. E a Constituinte, por exemplo. Você não poderia mandar-me o opúsculo? A sugestão do “jornal” está aceita. Com o seguimento natural da nossa e da política externa. Eloá e eu mandamos um abraço, extensivo à família. Do Jânio Quadros – 12.X.1981”. (ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República).
Jânio Quadros - ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República

O livro é uma coletânea de crônicas referentes à cidade de Botucatu: sua gente, suas coisas, seus problemas, suas perspectivas... Publicadas no jornal “Vanguarda de Botucatu”, durante o ano de 1970 - 110 págs. – 1976. Faz uma abordagem das Instituições Sociais da cidade, além de dar destaque às grandes batalhas travadas pelo desenvolvimento e progresso de Botucatu.
"CRÔNICAS DA MINHA CIDADE" – o Livro de Botucatu – 1976

“Caro Delmanto: Foi com satisfação que recebi o livro de sua autoria “Crônicas da Minha Cidade”, Agradeço a sua amável lembrança e cumprimento-o pela feliz idéia. Cordialmente. Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo – (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)”.
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo

“Armando: - Você comprova a expectativas que eu tinha a seu respeito como estudante: - dinâmico, realizador e democrata até à medula. Você tem o vírus da democracia, célula por célula. É uma herança, sem dúvida. Desde aquela monografia que você fez, no lº Colegial, e o lançamento do jornalzinho, senti, como diria Castro Alves, o despertar de uma vocação. Li o seu livro, reli, li de novo. Magnífico. Fui-me encontrar numa apresentação da qual ignorava a existência. Recompus-me num passado de recordação. Bravos. Pra frente! Prof. Agostinho Minicucci (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Prof. Agostinho Minicucci

"Caro Armando Delmanto: Muito grato pela remessa de um exemplar do seu livro "Crônicas da minha Cidade". Afora o valor da obra qual mensagem de jornalismo, encontro nele abundância do ingrediente que sempre me emociona: o amor à terra natal. Principalmente em alguém que a deixou fisicamente mas permanece jungido a ela pelo coração. Grato também por me ter feito participar do seu livro mediante a transcrição de um escrito inteiramente despretencioso e desvalioso. Com os votos de sucesso, o abraço do Hernâni Donato (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

"Caro Armando. Retornando de viagem, encontrei o seu livro "Crônicas da Minha Cidade". Em meu nome e no de Ruth agradeço a gentileza da dedicatória e faço votos para que você prossiga de vitória em vitória na sua curta, mas já tão expressiva existência como jornalista e homem voltado para a causa pública. Milton Mariano (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Milton Mariano

“Ao prezado colega Armando Delmanto, muito agradeço a remessa das saborosas "Crônicas", que estou lendo com crescente interesse, bem como a amabilíssima dedicatória. Prossiga! Abraça-o o Antonio Chaves – Prof. Catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito da ÜSP (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)".
Prof. Antonio Chaves

"Meu Caro Delmanto. Não foi surpresa nenhuma verificar quão agradável é a leitura de suas "Crônicas da Minha Cidade", que me enviou. Já naqueles saudosos tempos em que trabalhavamos juntos pintavam os germes do escritor que agora vejo florescem com galhardia. Tenho a mais absoluta certeza de que logo nos brindará com outros excelentes trabalhos. Queira recomendar-me ao seu caro Pai. Abraços. Prof. Francisco Carlos Sodero. Presidência do Conselho Regional do SENAI - S. P. (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)
Prof. Francisco Carlos Sodero

"Jovem e prezado amigo. Saúde e paz. Muito obrigado pelo envio de "Crônicas da Minha Cidade", que dá seqüência à "Juventude: participação ou omissão". Vejo, com alegria, que você persevera em sua carreira de jornalista e escritor preocupado com os problemas de sua geração e da vida comunitária da sua encantadora e dinâmica Botucatu. Gostei muito da fotografia que você reproduziu na contra-capa: - Antônio e Armando Delmanto, abraçados e sorridentes, companheiros de ideal e de luta no "Vanguarda de Botucatu": - duas gerações dos Delmanto servindo exemplarmente à sua terra e à sua gente. Parabéns, Armando! Prossiga, para contentamento de seus amigos e admiradores, entre os quais se inclui o Lucas Nogueira Garcez (ex-Governador do Estado de São Paulo)- jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)"
Lucas Nogueira Garcez - ex-Governador do Estado de São Paulo

 
     
 
 
 
O Poder Municipal - Parte I

O Poder Municipal

 Prefeitos, Vereadores e Presidentes da Câmara Municipal

"A mãe-pátria é a nossa cidade, no sentido de que elas, as cidades, as vilas, as fazendas compõem o país. Quem ama o seu torrão natal é um grande patriota, que idolatra o seu berço para enaltecer a grandiosidade da nação...Antes de vivermos para nós mesmos é preciso que vivamos para a nossa Pátria e ela se chama BOTUCATU!"

 AGOSTINHO MINICUCCI

 "A solução está nas cidades onipresentes. Aqui é que terão início as mudanças necessárias. Ninguém vive na Nação e nem no Estado: é no Município que construiremos a grandeza do País." (AMD)

 

 

 

          A organização (autonomia) dos municípios, no Brasil, sempre seguiu o modêlo centralizador.  Desde a época colonial até os nosso dias.  Se a Inglaterra, os Estados Unidos e a Suíça  sempre tiveram especial respeito pela autonomia das comunas, não era o que ocorria no resto do mundo.  Examinando-se a constituição municipal dos povos modernos vamos encontrar a maioria dos municípios debaixo de uma tutela significativa.  As cidades, na Inglaterra (boroughs), sempre tiveram a regalia de auto-administrar-se, quer por força do costume, quer por conquista política.  Atalmente, os burgos da Inglaterra  constituem unidades independentes sob todos os aspectos.

         Na Suíça não é o individualismo ou a propriedade que constitui o fundamento de sua liberdade, mas a comuna organizada.  Em 1971, a Comissão encarregada pelo Conselho Nacional Suíço de rever a Constituição Federal, deixou registrado em seu relatório: "a liberdade de nossas comunas é o berço e a escola de nossas liberdades políticas".

         Nos Estados Unidos, embora existam sistemas de governo municipal ( mayor and council - comission - city-manager), conforme as particularidades de cada Estado Membro, a autonomia financeiro-administrativa municipal é uma realidade.

         O Brasil como colônia portuguesa e as colônias espanholas da América receberam a influência centralizadora de Portugal e Espanha.  No Brasil Colônia, o Alcaide ( nome de origem árabe) era nomeado pela Coroa, sendo que aos poucos passou a ser "eleito" pelos "homens bons" da terra.  As nossas primitivas Câmaras Municipais (então chamadas de Senados da Câmara) tinham atribuições deliberativas, administrativas e judiciárias.

         Após a Independência, a Constituição do Império previu que as Vilas tivessem a sua Câmara, tendo por competência o setor econômico e administrativo.  Houve uma diminuição de atribuições, com a função judiciária ficando na esfera estadual.

        A Câmara Municipal  era composta por Vereadores  eleitos, sendo que a sua Presidência cabia ao Vereador  mais votado.

 1ª Lei Orgânica Municipal do Brasil

          A Lei Regulamentar de de Outubro de 1828 é nossa primeira Lei Orgânica.   Era federal e centralizadora.  Dispunha, em pormenores, sobre o funcionamento da Câmara, eleição dos Vereadores, seguranças e normas administrativas para a comuna.  Já destacamos a perda da função judiciária, ficando a autonomia municipal ainda mais limitada.  O órgão executor e deliberativo era a própria Câmara Municipal, sem a existência de um órgão executivo autônomo.  O próprio Presidente da Câmara, pelas suas atribuições naturais, assumia pouco a pouco posturas de um Agente Executivo do Município.

         Nessa época, a divisão dos poderes já era norma constitucional no Brasil.  Nada mais justo do que o desejo que surgia de forma crescente para que tivessemos, a nível municipal, aplicado o princípio da divisão dos poderes.  A figura do Administrador Municipal, com funções executivas, passou a ser o objetivo a alcançar.  Feijó, em 1826, o Marquês de Monte Alegre, em 1850, o Deputado Cândido Borges, em 1851, o Marquês de Olinda, em 1862, Paulino de Souza, em 1869 e, em 1882, o Senador Carrão propôs, na mesma linha reivindicatória dos supra citados, a criação do cargo de PREFEITO das Vilas a serem nomeados, por 4 anos, pela Assembléia Provincial.

         No período imperial era esse o padrão, sendo que a Província de São Paulo assumia a vanguarda dos acontecimentos.

               O  PREFEITO

         Através da Lei nº 18, de 11 de abril de 1835, a Província (Estado) de São Paulo criava o cargo de Prefeito para os municípios, de livre nomeação do Presidente da Província.  A autonomia municipal continuava tutelada.  Dessa forma, o dia 11 de  Abril pode ser considerado o Dia do Prefeito.

         Ao contrário da Inglaterra, Estados Unidos e Suiça (que posteriormente exerceram influência em vários países como, por exemplo, o Canadá e a Bélgica), as colônias espanholas e o Brasil seguiam o modelo centralizador e restritivo da autonomia municipal para a gestão de suas cidades.

         A tutela do Poder Central e a pouca autonomia administrativa foram a tônica dos poderes municipais no Brasil Colônia e no Brasil Imperial.

              1ª República

      (1889 - 1930)

         O art. 68 da Constituição dos Estados Unidos do Brasil, assim rezava: "Os Estados organizar-se-ão de forma que fique assegurada a autonomia dos municípios em tudo quanto respeite ao seu peculiar interesse".

         A Constituição de 1891 representou um avanço, eis que deu competência estadual para a feitura da Lei Orgânica, quando no regime imperial a competência era do Poder Central que elaborou a Lei de 1º de Outubro de 1828 (1ª Lei Orgânica dos Municípios) que regia a matéria.  Foi um avanço.

         A Constituição de 1891 foi elaborada com maestria pelo Ministro Rui Barbosa  que se inspirou na Constituição Americana, à época modêlo de democracia e das conquistas liberais.  A nossa Constituição era liberal e procurou aumentar a autonomia municipal.  De acordo com as normas municipais, o Poder Municipal era composto pela Câmara de Vereadores (Poder Legislativo) que elegia, anualmente, o seu Presidente e o Intendente (Poder Executivo), cujas funções equivaliam às do executivo municipal ( Prefeito) de nossos dias.  O Intendente era escolhido entre os Vereadores pelo voto secreto e não era demissível Ad Nutum: ele mantinha o seu mandato, revestindo-se concretamente de poderes com representatividade efetiva.

         A inteligência de Rui Barbosa criara o "sistema parlamentar" a nível municipal.  O sistema eleitoral era processado através do Voto Distrital, fazendo com que os Deputados representassem certa e determinada comunidade.  Assim, as cidades podiam identificar claramente seus representates, acompanhando sua atuação política.

         Especificamente, a cidade de Botucatu pertencia a um Distrito Eleitoral (5º Distrito) e sempre teve seu representante.  Na 1ª República ( 1899 - 1930), fomos representados pelos Deputados Estaduais Coronel Antonio Cardoso de Amaral (família Cardoso de Almeida) e Coronel Amando do Amaral Barros ( família Amando de Barros). Na 2ª República, tivemos o Dr Dante Delmanto como Deputado Estadual Constituinte e os Drs Jayme de Almeida Pinto, Vasco Bassoi e Milton Flávio Lautenschlager como Deputados Estaduais.

 

1

Nesse período de 100 Anos de República, Botuctu contou com 4 Deputados Federais, propiciando a que chegassemos a tantas conquistas: na 1ª República, tivemos o Dr. José (Juca) Cardoso de Almeida e, na 2ª República, tivemos o Dr. Antonio Carlos de Abreu Sodré, Braz de Assis Nogueira e o Antonio Andrade que era suplente e assumiu a cadeira de Deputado Federal.

2

           2ª República

    (1930 - 2000)

         Com a Revolução de 1930  houve um expressivo recuo na autonomia municipal.  O Decreto nº 19.398, de 11 de novembro de 1930, que instituiu o Governo Provisório, dispôs em seu art. 11  que o interventor federal nos Estados nomearia um "Prefeito" para cada município, tendo a seu encargo as funções administrativas ( Poder Executivo) e legislativas (Poder Legislativo).  Era o modêlo centralizador, mais uma vez, a castrar a autonomia municipal e a impor-lhe a tutela política.

         A efêmera Constituição de 1934  consagrou a eletividade do Prefeito e a autonomia municipal, com expressa divisão dos poderes.  Mas o Brasil entrava no período ditatorial de Getúlio Vargas.  A "Constituição"do Estado Novo (1937 - 1945)  consagrou o modêlo centralizador e a nomeação do "Prefeitos" pelo Interventor Estadual.

         Após a democratização de 1946 ( Constituinte Liberal) , até a Constituição de 1988, a autonomia municipal permaneceu dentro do modêlo centralizador adotado, com a divisão dos poderes (executivo e legislativo) mas com a autonomia municipal dependente financeiramente do Estado.

         Na 2ª República, a cidade de Botucatu teve 3  Deputados Estaduais: Deputado Estadual Constituinte Dante Delmanto ( período de 1934/37, interrompido pelo golpe de estado que originou o Estado Novo), e o Deputado Estadual Jayme de Almeida Pinto (1950/54.  Em 1966, Vasco Bassoi é eleito suplente e em 1994 foi  eleito Deputado Estadual Milton Flávio Lautenschlager, tendo conseguido obter a suplência nas eleições de 1998.

 

3

pr

       Constituição de 1988.

         A 5 de outubro de 1988 era promulgada a Constituição da República Federativa do Brasil.  Fruto da mais democrática Constituinte que o Brasil já teve, a nova Constituição, no âmbito municipal, trouxe a competência municipal para que as leis orgânicas fossem elaboradas pelas Câmaras Municipais.  Mais um avanço.  Caiu dessa forma, a norma que atribuía aos Estados a competência para a elaboração da Lei Orgânica dos Municípios.

         A autonomia municipal ganhou não apenas nesse aspecto, mas também no setor econômico-financeiro e na gestão dos serviços essenciais à comunidade.  A municipalização da saúde e da educação já está em curso.  A municipalização do setor de obras públicas e demais serviços essenciais é inevitável.  Quem sabe a municipalização da Segurança Pública ( polícia) e da Justiça não seja sonho impossível.

           Botucatu

         Pela Lei Provincial nº 17, de 14 de abril de 1855, Botucatu era elevada à Vila.  Só em 1858 (27 de setembro) há notícias de nossa primeira Câmara Municipal, composta dos seguintes Vereadores: José Paes Moreira, Francisco Bonifácio Ribeiro, José Joaquim Alves Machado, Antonio Manuel de Oliveira, João Francisco de Freitas e João Pereira da Silva.  A Câmara Municipal era presidida sempre pelo Juiz, sendo que a primeira sessão de nossa 1ª Câmara Municipal foi presidida pelo Juiz Francisco de Paula Vieira.

         No período colonial, presidiram a Câmara, além do juiz Francisco de Paula Vieira, os Vereadores: João Maria Carriel, João Batista da Cunha Caldeira, José Bernardo Pacheco, Mateus Gomes Pinheiro Machado, João Ferreira Prestes, João Morato Conceição, João Francisco de Freitas, Joaquim Gonçalves da Fonseca e Francisco Cândido Furquim de Campos.

               1ª República

      (1889 - 1930)

         Com a Proclamação da República, houve a extinção das Câmaras Municipais e a criação do Conselho de Intendência.  Exerceram a Intendência: Ver. João Ribeiro de Carvalho Braga, Rafael Ferraz de Sampaio, Manuel Gomes Pinheiro Machado, Floriano Simões, Napoleão de Carvalho Barros, João Morato da Conceição, Francisco Bras da Cunha, Caetano da Cunha Caldeira e Brasil Gomes Pinheiro Machado.  Até 1930, também exerceram a intendência: Cel. Antonio Cardoso do Amaral, Cel. Amando do Amaral Barros, Cel. Raphael Augusto de Moura Campos, Major Nicolau Kuntz, Carlos Cesar e Octacílio Nogueira.

                 2ª República

       (1930 - 2000)

A partir da Revolução de 1930, com a subida de Getúlio Vargas ao Poder, passando pelo Estado Novo (1937/45), os dirigentes municipais passaram a ser nomeados como Interventores, sendo certo que as Câmaras Municipais  foram fechadas durante esse período ditatorial.

         Os Interventores Municipais de Botucatu, nomeados pela Interventoria Estadual, no período de 1930 a 1945, foram os seguintes:

 1- Antonio de Moura Campos

    de 07.11.1930 a 21.04.1931

 2- Leonidas da Silva Cardoso

    de 21.04.1931 a 02.03.1933

 3- Deodoro Pinheiro Machado

    de 02.03.1933 a 07.08.1933

 4- Cap. João Cesar Correa de

    Mello

     de 07.08.1933 a 06.03.1934

 5- Carlos Cesar

     de 06.03.1934 a 15.08.1935

 6- Mirabeau Camargo Pacheco

     de 26.08.1935 a 27.11.1935

 7- Elon Rodrigues Alves

     de 27.11.1935 a 23.05.1936

 8- Antonio de Moura Campos

     de 23.05.1936 a 01.08.1937

 9- Nestor Seabra

    de 21.08.1936 a 21.10.1936

 10- Jurandy Trench (interino)

      de 02.08.1937 a  05.05.1938

 11- Joaquim do Amaral Gurgel

      de 05.05.1938 a 06.10.1939

 12- José de Carvalho Sobrinho

      de 06.10.1939 a 17.10.1940

 13- Pedro Losi

      de 17.10.1940 a 14.08.1941

 14- João Maria de Araújo

      de 20.08.1941 a 09.06.1946

 15- Antonio Madureira de

     Camargo

      (Juiz que exerceu o cargo

        por poucos dias)

 16- Mário Rodrigues Torres

      de 10.06.1946 a 31.12.1946

 NOTA: Até o dia 21 de março de 1947 houve ausência de nomeação e o expediente da Prefeitura Municipal foi de responsabilidade dos funcionários.

 17- Renato de Oliveira Barros

      de 21.03.1947 a 08.05.1947

18- Adolfo Pinheiro Machado

      de 08.05.1947 a 31.12.1947

          Com o término da 2ª Guerra Mundial, da qual o Brasil  participou, ficava cada vez mais difícil a manutenção do Regime Ditatorial de Getúlio Vargas.  Com a deposição do Ditador, em outubro de 1945, o Brasil passou a adaptar-se às normas democráticas.  Em Botucatu, o grande momento chegou em 1947, com as eleições municipais.

         A 1º de janeiro de 1948, o Município Botucatuense volta ao Regime Constitucional, sendo solenemente empossado como primeiro Prefeito Municipal eleito pelo povo, o Sr. Renato de Oliveira Barros.  A Sessão Solene de posse, presidida pelo Dr. Antonio Madureira de Camargo, Juiz de Direito, procede à eleição da mesa da Câmara Municipal.  Em seguida, passa a Presidência da sessão ao Presidente Eleito, Antônio Delmanto (vereador com a maior votação) que, em seguida, empossa o Prefeito Eleito.

         É a seguinte a relação dos nomes que governaram Botucatu após a volta do município ao regime democrático:

 1- Renato de Oliveira Barros

    Prefeito de 1948 a 1952

Presidentes da Câmara: Antônio Delmanto (1948), João Queiroz Reis (1949), Antônio Delmanto (1950) e Rafael Antunes Garcia (1951).

Vereadores: Jaime de Almeida Pinto, Emílio Peduti, João Queiroz Reis, Amâncio da Rocha Camargo, Teodomiro Carmelo, Antônio Delmanto, José da Silva Coelho, Daniel da Silva, Alberto Monteiro, Raphael de Moura Campos, Guilherme Machado, Progresso Garcia, José Carlos Fortes, José Coruli, João Batista Domene, Amando de Barros Sobrinho, José Damião Pinheiro Machado, Francisco Ramires, Joaquim do Amaral Gurgel, Alberto Laurindo e Rafael Antunes Garcia.

Alterações: Jaime de Almeida Pinto renunciou em 1950 por haver sido eleito Deputado Estadual, sendo substituído por Levi Pires de Campos; José Damião Pinheiro Machado substituído por Nestor de Oliveira, em 1948, por falecimento; ainda em 1950, a renúncia de Amando de Barros Sobrinho e Guilherme Machado, sendo substituídos, respectivamente, por Francisco Martins Costa e Francisco Caricati.

 2- Emílio Peduti

    Prefeito de 1952 a 1955

Presidentes da Câmara: Alberto Laurindo (1952), João Queiroz Reis (1953), Daniel da Silva (1954) e Pedro Losi (1955).

Vereadores: Sebastião de Almeida Pinto, João Queiroz Reis, Rubens Rodrigues Torres, Amâncio da Rocha Camargo, Manuel Paes de Almeida, Antonio Ferrucio Mori, Teodomiro Carmelo, José Coruli, João Batista Domene, Renato de Oliveira Barros, Raimundo Penha Forte Cintra, Alberto Laurindo, Pedro Losi, José Pereira de Andrade, Progresso Garcia, Daniel Silva, Osmar Delmanto.

5

 3- João Queiroz Reis

    Prefeito de 1956 a 1959

Presidentes da Câmara: Sebastião de Almeida Pinto (1956), Alberto Laurindo (1957), Vasco Bassoi (1958) e Abílio Dorini (1959).

Vereadores: Braz de Assis Nogueira, Sebastião de Almeida Pinto, Dêmade Nelson Lunardi, Sylvio Besteti, Lydio de Souza Freitas, Moacyr Marques Villela, Pedro Losi, José Coruli, Plínio Paganini, Alberto Laurindo, João Batista Domene, Augusto Galvani, Vasco Bassoi, Manoel Sobrino, Antônio Delmanto, Laurindo Ezidoro Jaqueta, Abílio Dorini.

 4- Emílio Peduti

    Prefeito de 1960 a 1963,

    quando faleceu

5- Plínio Paganini

    Prefeito de 1963 (04/03)

    até final de 1963

Presidentes da Câmara: Vasco Bassoi (1960), Laurindo Ezidoro Jaqueta ( 1961), Progresso Garcia (1962) e Laurindo Ezidoro Jaqueta (1963).

Vereadores: João Batista Domene, Alberto Laurindo, Octacílio Paganini, Ademar José Potiens, Jairo Luiz de Andrade, Nelson Spera, João Queiroz Reis, Pedro Losi, José Gualter Santos Pinto, Romeu Francisco Henriques, João Afonso Taborda, Antônio Delmanto, Antonio Tillio Júnior, Laurindo Ezidoro Jaqueta, Progresso Garcia, Vadih Jorge e Vasco Bassoi.

 6- Joaquim Amaral Amando de

    Barros

    Prefeito de 1964 a 1968

    Mandato prorrogado por 1 ano

Presidentes da Câmara: Octacílio Paganini ( 1964), Laurindo Ezidoro Jaqueta ( 1965), Octacílio Paganini (1966), Alberto Laurindo ( 1967) e Antônio Delmanto (1968).

Vereadores: Vasco Bassoi, Rubens Rodrigues Torres, Romeu Francisco Henriques, Alonso Dias, Alberto Laurindo, Antonio Gabriel Marão, Pedro Losi, João Afonso Taborda, Enestor Rodrigues, João Batista Domene, Jairo Luis de Andrade, Octacílio Paganini, Flamínio Silveira  Amaral, Antônio Delmanto, Arnaldo Leota de Mello, Laurindo Ezidoro Jaqueta e Pedro Gonçalves Guerra.

 7- Luiz Aparecido da Silveira

    Prefeito de 1969 a 1972

Presidentes da Câmara: Abílio Dorini (1969), Plínio Paganini (1970), Plínio Paganini (1971) e Oswaldo Minicucci (1972).

Vereadores: Plínio Paganini, José Antonio Pinheiro Aranha, Jairo Luiz de Andrade, Jayme Contessote, João Batista Domene, Oswaldo Minicucci, Oswaldo Moreira Pagani, Abílio Dorini, João Carlos Moreira, Antonio Gabriel Marão, Progresso Garcia, José Luiz Amat, Plínio Ferraz Pinto, Jorge Thiago da Silva, Hernâni dos Reis.

 8- Plínio Paganini

    Prefeito de 1973 a 1976

Presidentes da Câmara: Abílio Dorini (1973/74) e João Carlos Moreira  (1975/76)

Vereadores: Antônio Delmanto, Octacílio Paganini, Mário Pascucci, Oswaldo Moreira Pagani, João Carlos Moreira, Rabib Neder, João Batista Domene, Jayme Contessote, Alberto Laurindo, Álvaro Picado Gonçalves, Abílio Dorini, Jonas Alves de Araújo, José Baptista Geraldo, Antonio Gabriel Marão, Hernâni dos Reis.

 9- Luiz Aparecido da Silveira

    Prefeito de 1977 a 1982

  Mandato Prorrogado por 2 anos

Presidentes da Câmara: Mário Pascucci (1977/78), João Carlos Moreira (1979/80), Ageo Maurício de Oliveira (1981/82).

Vereadores: Antonio Benedito Arias, Mário Pascucci, Armando Moraes Delmanto, Walter Paschoalick Catherino, Salim Rafael Abud, Oswaldo Moreira Pagani, João Carlos Moreira, Ageo Maurício de Oliveira, Elias Francisco Ferreira, Álvaro Picado Gonçalves, José Luiz Amat, Progresso Garcia, José Ramos, Hernâni dos Reis, Jorge Thiago da Silva.

6

vr

 10- Antonio Jamil Cury

      Prefeito de 1983 a 1988

       Mandato de 6 anos

Presidentes da Câmara: Progresso Garcia (1983/84), Bahige Fadel ( 1985/86) e Progresso Garcia (1987/88).

Vereadores: Ageo Maurício de Oliveira, Orlando de Almeida, Oswaldo Moreira Pagani, Jair Maschetti, Elias Francisco Ferreira, Antonio Carlos Cesário, Antonio Benedito Arias, Progresso Garcia, José Ramos, Jairo Luiz de Andrade, Eder Trezza, Maria Célia Canesin Anselmo, Bahige Fadel, José Rodrigues Serrão, Mara de Fátima Neves Pires Correa.

 11- Joel Spadaro

      Prefeito de 1989 a 1992

Presidentes da Câmara: Jairo Luiz de Andrade ( 1989/90) e Waldir Duarte Florêncio (1991/92).

Vereadores: José Ferrucio Varoli Arias, Walter Lecioli, Pedro Losi Neto, Fernando Carmoni, Waldir Duarte Florêncio, Antonio Carlos Cesário, Benedito José Gamito, Ednei Lázaro da Costa Carreira, Hélio Maschetti, Jairo Jorge Gabriel, Jairo Luiz de Andrade, José Ramos, Junot de Lara Carvalho, Manuel Mauro da Silva (Bilá), Mário Pascucci, Sebastião de Figueiredo Torres, Valdemar Pereira de Pinho.

 12- Antonio Jamil Cury

      Prefeito de 1993 a 1996

Presidentes da Câmara: Fernando Aparecido Carmoni (1993/94) e Waldir Duarte Florêncio (1995/96)

Vereadores: Arthur Sperandeo de Macedo, Ednei Lázaro da Costa Carreira, Edvaldo Atílio Borgatto, Fernando Aparecido Carmoni, Hélio Maschetti, Luiz Carlos Rubio, Manoel Patrício do Nascimento, Mauro Kioshi Kassama, Mauro Mailho, Nelson Nunes, Orlando de Almeida, Osni Bertotti Leme, Oswaldo Moreira Pagani.

 13- Pedro Losi Neto

      Prefeito de 1997 a 2000

Presidentes da Câmara: Ednei Lázaro da Costa Carreira ( 1997/98) e Mauro Mailho ( 1999/2000)

Vereadores: Ademir Lopes Dionísio (Dimas) , Álvaro Picado Gonçalves, Benedito José Gamito, Ednei Lázaro da Costa Carreira,  Edvaldo Atílio Borgatto, Eugênio Monteferrante Neto, Fernando Aparecido Carmoni, Jairo Luiz de Andrade, José Fernandes de Oliveira Júnior, José Francisco dos Santos (Dadá), Luiz Alberto Bueno, Luiz Carlos Bentivenha (Caio), Luiz Carlos Rubio, Mauro Mailho, Maria de Fátima Longo, Osni Bertoti Leme, Waldir Duarte Florêncio

 14- Antonio Mário de Paula Ielo

       Prefeito de 2000 a 2004

Presidentes da Câmara: Antonio Luiz Caldas (2001), Newton Colenci Junior (2002), Joel Divino dos Santos (2003) e  Ednei Lázaro da Costa Carreir (2004)..

Vereadores:  Vereadores: Ademir Lopes Dionísio, Antônio Carlos Trigo, Antônio Carlos Vaz de Almeida, Antônio Luiz Caldas Júnior, Cláudio Aparecido Alves da Silva, Domingos Chavari Neto, Ednei Lázaro da Costa Carreira, Geral­do Vieira, Joel Divino dos Santos, José Carlos Lourencão, José Fernandes de Oliveira Júnior, Luiz Alberto Bueno, Luiz Carlos Bentivenha, Luiz Carlos Rubio, Mauro Mailho, Newton Colenci Júnior, Reinaldo Mendonça Moreira. Suplente: José Francisco dos Santos.

 

 

 15- Antonio Mário de Paula Ielo

       Prefeito de 2004 a 2008

Presidentes da Câmara: Luiz Carlos Rubio (2005/2006) e José Carlos lourenção (2007/2008).

Vereadores: Vereadores: Ademir Aparecido Florian, Antônio Carlos Trigo, Antônio Carlos Vaz de Almeida, Antônio Luís Caldas Júnior, Benedito José Gamito, José Carlos Lourencão, José Ferrucio Varoli Ária, Josey de Lara Carvalho, Luiz Aurélio Pagani, Luís Carlos Rubio, Reinaldo Mendonça Moreira.

 

 16 - João Cury Neto - Prefeito de 2009 a 2012

Presidentes da Câmara: Reinaldo Mendonça Moreira (2009/2010) e André Rogério Barbosa (2010/2011).

Vereadores: Abelardo Wanderlino da Costa Neto, Alexandre Guilherme Granado, André Rogério Barbosa, Antonio Carlos Trigo, Benedito José Gamito, Denílson Aurélio Diogo Tavares, José Eduardo Fuser Bittar, Luiz  Aurélio Pagani, Luiz Francisco Fontes, Nilton Cesar Andrade, Reinaldo Mendonça Moreira.

17 - João Cury Neto - Prefeito de 2012 a 2016

Presidente da Câmara: Ednei Lázaro da Costa Carreira (2012/2014).

Vereadores: André Rogério Barbosa, Antonio Carlos Trigo, Antonio Valmir Pereira dos Reis, Ednei Lázaro da Costa Carreira, Fernando Aparecido Carmoni, Izais Branco da Silva Colino, João Elias Pereira, Luiz Aurélio Pagani, Luiz Francisco Fontes, Reinaldo Mendonça Pereira, Roseli Antunes da Silva Ielo.

 

 

 

 

 

8

(revista Peabiru, nª 04, de julho/agosto de 1997)

Obs.: Em 2004, nas eleições municipais, Mário Ielo passa a ser o candidato a Prefeito que obteve a maior votação.

9

( revista Peabiru, nª 21, Edição Especial, de abril de 2005)

 As melhores cidades do Brasil

No estudo (realizado pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal - IFDM/2008) das melhores cidades com índice de desenvolvimento humano de todo o Brasil, a cidade de Botucatu ficou longe do esperado, ocupando a 41ª. posição. Longe da primeira colocada, Indaiatuba; da sexta colocada, Bauru; Araraquara, a oitava; Lençóis Paulista como a 11ª.; Marília (13ª.), São Carlos (12ª.), etc. Destacando que a cidade de Gavião Peixoto, na região de Araraquara, obteve a 10ª. posição, exatamente por ter conseguido a Unidade Industrial da EMBRAER, a qual Botucatu pleiteou SEM SUCESSO. E perdeu mesmo contando com Prefeito, Deputado Estadual, Governador e Presidente da República do mesmo partido!!!

A cidade ideal

Por quê a cidade de Indaiatuba foi considerada a melhor do país para morar?

É fácil! Porque a população e os políticos agiram com responsabilidade e espírito cívico!

NÃO existe milagre! Tudo é fruto de planejamento sério, conscientização da população, maturidade dos partidos e dos políticos e, principalmente, participação efetiva das mais expressivas lideranças comunitárias.

Indaiatuba se orgulha de que a gestão a longo prazo a levou à liderança nacional. Em Indaiatuba não tem uma única favela e nem desempregados. Com 220 mil habitantes, foi eleita a melhor cidade para se viver de acordo com os índices de desenvolvimento humano. Na verdade, Indaiatuba assume aspecto de ilha em meio à paisagem da grande metrópole de Campinas, com a existência de bolsões de miséria, desemprego e violência.

Situada próxima da Capital paulista, a cidade não tem favelas, o índice de desemprego é muito pequeno e tem bom serviço de saúde. Laptop para os alunos e lousas eletrônicas nas salas de aula.

 Qual o segredo?!?

O segredo são as políticas públicas que duram anos.  Em outras palavras: entra prefeito e sai prefeito e HÁ UMA CONTINUIDADE DE TRABALHO. Mudam os prefeitos, os secretários, mas a maioria dos projetos importantes tem sido aprimorados, em vez de trocados ou esquecidos...

A secretária da Educação de Indaiatuba deixou claro: "A nossa gestão em Educação dura 34 anos. Até hoje, nenhum prefeito quis mudar o projeto, porque ele dá certo". Já o Prefeito Municipal, José Onério da Silva (PDT), destacou:"na realidade, boa parte de nossas políticas são realmente perenes e não de uma gestão ou outra. O que temos feito são aprimoramentos. Isso dá confiança inclusive às empresas que se instalam aqui."Afinal, Indaiatuba tem um Plano Diretor de 20 anos, que vem sendo seguido por diferentes prefeitos. Não há milagre. O que há é trabalho e responsabilidade cívica!

 Botucatu: Gerações Perdidas (1983/2008)

Pelo gráfico-estatístico acima citado é possível concluir que Botucatu não teve continuidade administrativa de 1983 para cá, senão vejamos:

1 - Em 1982 elegeu-se Prefeito Municipal o engenheiro Antonio Jamil Curi. Beneficiado pela movimento de redemocratização que levaria ao governo do estado, Franco Montoro, assumia, em 1983, a prefeitura em um clima de esperanças e mudanças positivas:

2 - Elegeu em sua sucessão, o seu vice-prefeito, Joel Spadaro. Já no início da gestão houve rompimento político entre eles. NÃO HOUVE CONTINUIDADE ADMINISTRATIVA;

3 - Em sua sucessão. Joel Spadaro não consegue eleger seu sucessor; novamente NÃO HOUVE CONTINUIDADE ADMINISTRATIVA. O eleito é novamente Antonio Jamil Curi que governa com equipe diversa da que utilizou em seu primeiro mandato, quer dizer que também NÃO HOUVE CONTINUIDADE ADMINISTRATIVA.       O PSDB consegue eleger como deputado estadual, o secretário municipal da saúde, Milton Flávio. Há rompimento entre o prefeito e o deputado. Parte do PSDB local apóia o lançamento da profa. Raquel Volpato Serbino como candidata a deputada estadual nas eleições seguintes, dividindo o partido no município: nenhum dos candidatos se elege, ficando Milton Flávio na suplência. Antonio Jamil Curi elege como seu sucessor, seu vice-prefeito, Pedro Losi Neto. Há rompimento político entre eles. Também NÃO HOUVE CONTINUIDADE ADMINISTRATIVA;

4 - Na última gestão do PSDB, Botucatu encontrou dificuldades administrativas, financeiras e políticas. Mesmo recebendo uma unidade industrial da EUCATEX, foi muito fraco seu desempenho no desenvolvimento humano. Na sua sucessão (Pedro Losi Neto), candidato à reeleição, perdeu para a oposição, quando se elegeu o arquiteto Antonio Mário Ferreira Ielo, do PT. Assim, mais uma vez, NÃO HOUVE CONTINUIDADE ADMINISTRATIVA! Em seu primeiro mandato, Mario Ielo estabilizou as finanças municipais e retomou a estabilidade administrativa. Esse desempenho lhe valeu vitória expressiva na reeleição (2004). No entanto, persiste a falta de planos urbanísticos para a cidade, as avenidas marginais, as necessárias ligações entre os bairros, a avenida do eixo-universitário, a avenida turística no topo da Cuesta, um recinto para exposições e eventos, a construção do CDP, do Fórum e de novos distritos industriais, além do apoio à cultura e a efetiva guarda de bens públicos abandonados (prédios e instalações da antiga SOROCABANA).

 RESULTADO: São 25 anos contados dia-a-dia de DESCONTINUIDADE ADMINISTRATIVA! 

 O prejuízo para o município de Botucatu é gigantesco. São gerações de botucatuenses vivendo a falta de perspectivas positivas de um desenvolvimento sustentável.! 

       Mas gostaríamos, ainda para reforçar e exorcizar os tempos negros até aqui vividos, de dar o exemplo das tão faladas AVENIDAS MARGINAIS, tão importantes para a qualidade de vida da população, para a fluência do trânsito e para o desenvolvimento da cidade.

       Vamos aos fatos: "Retificação do Ribeirão Lavapés: Chega a principal máquina. Acaba de chegar a Botucatu uma draga marca "DragLines", do Departamento Nacional de Obras e Saneamento, da União Federal, que deverá executar o principal trabalho para a retificação do Ribeirão Lavapés, que deverá ter início imediato. Os serviços de retificação do Ribeirão Lavapés, estarão a cargo de uma equipe especializada do Departamento Nacional de Obras e Saneamento que dentro de dias deverá chegar a Botucatu. O projeto de retificação e construção da futura Av. Marginal foram elaborados pelo engº Eugênio Monteferrante em harmonia com o Plano Diretor da cidade que, como se sabe, foi feito sob a direção do arquiteto Nadir Cury Mezerani. A retificação do Rio Lavapés, água coletora de esgotos e água servida da parte mais populosa da cidade é obra de grande envergadura e importância para Botucatu, não só sob o aspecto da saúde pública, como também do ponto de vista urbanístico, pois com a construção da Av. Marginal, grande parte da cidade será embelezada e melhorada." (jornal "A GAZETA DE BOTUCATU", de 18/08/1967)

 RESUMINDO: Há 41 anos já se pensava, com seriedade e espírito público, na construção das avenidas marginais. E com o trabalho de dois abalizados arquitetos!

 Andando no tempo, já na segunda gestão do Prefeito Lico Silveira, ocupava a secretária municipal do planejamento, o vice-prefeito Eugênio Monteferrante Netto. Novamente o projeto das Avenidas Marginais voltava a centralizar os debates políticos. O "Jornal de Botucatu", de fevereiro de 1981, trazia entrevista do então presidente da Câmara Municipal de Botucatu, vereador Ageo Maurício de Oliveira: "...no sábado de manhã quando já havia voltado de Brasília onde foi entrevistar-se com o Ministro Mario Andreazza, apresentado e acompanhado pelo deputado federal do PDS, Julianelli. No gabinete do Ministro foi colhida a informação que existe uma verba de 324 milhões de cruzeiros para que a canalização seja realizada dependendo tão somente de que o ministério dê continuidade aos trabalhos de preparação..."

       A 3 de fevereiro de 1982, no "Jornal de Botucatu", encontramos em nossa pesquisa uma entrevista do vice-prefeito de Botucatu: "Vice-Prefeito fala das Marginais. Falando na noite de segunda-feira à reportagem o vice-prefeito, Eugênio Monteferrante, declarou que o projeto das marginais existe no plano diretor desde o ano de 1966 (grifo nosso), e é originariamente planejado para ser feito em duas formas: as marginais serão realmente duas na maior parte do trecho, mas existe um trecho em que deverão por força do plano da cidade a se fundir em uma única ampla via, sobre um canal fechado. O trecho a que se referiu na noite de segunda-feira, Dr. Eugênio Monteferrante, é o que fica entre a Rua Rafael Sampaio e o Mercado Municipal. Argumentou que no projeto original qualquer mudança desse aspecto levaria a pesados ônus ao município, com muito dispêndio em desapropriações e obras para vencer os obstáculos naturais que existem. Ao argumentar a respeito de nossa reportagem anterior sobre as novas medidas adotadas para o início da obra, falou que no início da atual administração quando trabalhava no planejamento já havia iniciado providências para desenvolver a obra de uma maneira planejada e respeitando os planos iniciais. ..."

Esse era o posicionamento do vice-prefeito. A reportagem referida é a do "Jornal de Botucatu", do dia 30 de janeiro de 1982, reproduzida neste trabalho e que trata dos detalhes do projeto CURA - Centro Organizador e Encaminhador de Projetos de Urbanização para Cidades, do governo federal, que fornece dinheiro a fundo perdido e que, graças ao apoio do deputado federal Salvador Julianelli (Presidente Estadual da ARENA) que assessorou e acompanhou o prefeito Luiz Aparecido da Silveira e o presidente da Câmara Municipal de Botucatu, vereador Ageo Mauricio de Oliveira, é que CONSEGUIMOS obter esse grande projeto, a fundo perdido, para a construção das tão sonhadas AVENIDAS MARGINAIS.

10

Ainda do "Jornal de Botucatu", de fevereiro de 1982, temos a seguinte notícia: "Prefeitura preparando os terrenos para as Marginais. A reportagem colheu junto aos moradores das imediações do Ribeirão Lavapés a informação de que a Prefeitura Municipal começou a preparar as margens do Ribeirão Lavapés. Bem junto ao Mercado Municipal, no trecho compreendido entre o mesmo e a rua Marechal Deodoro o avanço sobre os fundos foram de perto de 4 ou 5 metros, e segundo o manobrador da máquina foi explicando para cada morador realmente esse será o trecho de aproveitamento pelas marginais. Conforme já noticiamos em primeira mão as marginais serão construídas obedecendo a planos traçados anteriormente e apresentados para financiamento junto ao projeto CURA - de fundo federal. A obra orçada em 800 milhões de cruzeiros terá uma liberação inicial de verba na ordem de 500 milhões de cruzeiros para a sua construção. Não há no entanto data prevista para a apresentação do primeiro trecho para o trafego, uma vez a liberação das primeiras parcelas ainda não ocorreu."

Esse noticiário todo serve para que se tenha uma idéia de como estavam as tratativas para o início das obras. Na verdade, a tudo antecedeu um projeto elaborado por escritório especializado para que a Prefeitura de Botucatu pudesse formalizar o pedido junto ao Ministério dos Transportes.

 O desastre de uma decisão errada...

A partir de 1983, com a vitória do PMDB