Armando Moraes Delmanto
 
 
 
 
 
 
 

A História Política do Brasil estava esperando por uma releitura que não tivesse o “texto pronto” dos escribas do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda da Ditadura do Estado Novo) e nem a versão dos remanescentes do antigo PRP – Partido Republicano Paulista, derrotados pela Revolução de 1930, mas com os quais Getúlio Vargas se aliou, em 1937, ao implantar o regime ditatorial do Estado Novo, “domesticar” São Paulo e estancar a marcha da construção da Democracia no Brasil.

Nesta releitura, o autor nos traz um relato real do período da normalidade constitucional brasileira de 1934/37. Sem os rebuscos frios das teses acadêmicas, mas com uma análise sociológica, fundamentada cuidadosamente em fatos e em registros da imprensa.

Na obra, o destaque para o cenário mágico da política em 1934, com a mobilização da intelligentzia paulista e o sucesso do moderno governo de Armando de Salles Oliveira que estavam mobilizando o país para a sucessão presidencial.

Com o Golpe do Estado Novo, as Casas Legislativas (Congresso Nacional. Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais) foram fechadas, a Constituição Brasileira revogada e o caudilho Vargas passou a governar através de Decretos leis.

O Estado Novo (1937/45) implantou a Ditadura e sufocou a Nação Brasileira.

 
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"REQUERIMENTO N° 255, de 2010
Requer VOTO DE APLAUSO ao advogado, jornalista e escritor ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento de seu livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", registro da Revolução Constitucionalista, cujo objetivo era a retomada do estado de direito democrático.
REQUEIRO, nos termos do art. 222, do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, que seja consignado, nos anais do Senado, VOTO DE APLAUSO a ARMANDO MORAES DELMANTO, que, em boa linguagem de autêntico memorialista, acaba de lançar o livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", da Editora Peabiru, de Botucatu, SP.
Requeiro, ainda, que o Voto de Aplauso seja levado ao conhecimento do homenageado.
JUSTIFICATIVA
Natural de Botucatu, na região da Sorocabana/SP, Armando Moraes, jornalista, advogado formado pelas Arcadas e escritor, em seu novo livro, revela ser dono de texto que, em tudo se assemelha ao de um memorialista. Botucatu está de parabéns pelo brilhante filho. E o País vê enriquecida a história pátria, com uma descrição muito bem conduzida sobre o movimento Constitucionalista de São Paulo. Hoje, com tantas ameaças à democracia, algumas veladas, outras bem explícitas, faz bem a leitura "A História da Vitória Política Paulista de 1934"
A homenagem que ora formulo justifica-se pela boa contribuição de Delmanto às letras e à história pátria.
Sala das Sessões, 23 de março de 2010.
Senador ARTHUR VIRGÍLIO"
Voto de Aplauso - Senador ARTHUR VIRGÍLIO

"Caríssimo Armando Delmanto. Eis que recebo meu presente deste Natal de 2009: um exemplar de seu magnífico livro "História da Vitória Política Paulista". Copiando Jânio Quadros...eu Li, de um só fôlego e me seduziu sobremaneira sua ótica "cirúrgica" do capítulo 7, pág. 151: Cenário Político Paulista em 2010. A hora é Agora! Parece que foi concebido e escrito para sintetizar meus "sentimentos políticos". MAGNÍFICO!!! Parabéns e sobretudo mui grato pela gentil e fidalga deferência do exemplar autografado....Mais um tesouro à minha modesta biblioteca TFA Que a PAZ, a HARMONIA e a CONCÓRDIA sejam tríplice argamassa com que se liguem nossas justas aspirações para o ano novo que vem nascendo logo para uma renhida disputa política nacional. Grato, Saúde e Paz. Clóvis de Almeida Martins. Comandante, Professor/Orientador e ex-Venerável da Loja Guia Regeneradora de Botucatu."
Prof. Clóvis de Almeida Martins

"Caro primo. Parabéns pelo livro que realmente estava faltando...A começar da capa, que ficou linda, e do próprio título.
Obrigado, também, pelas referências a papai e ao meu sogro.
Sugiro que você mande um exemplar ao Dr Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e neto do Marrey Jr. Abraço. Roberto Delmanto. Advogado Criminalista, Jurista e Escritor do Escritório "Delmanto Advocacia Criminal".
Roberto Delmanto - Advogado Criminalista

“Ao Dr Armando Moraes Delmanto, Grato pelo belo livro, que aprovo. Parabéns! Afetuoso abraço. Ives Gandra Martins. Professor Emérito da Universidade Mackenzie, sendo Professor Titular de Direito Constitucional e de Direito Econômico, Preside o Conselho de Estudos jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo e é Membro Efetivo e ex-presidente da Academia Paulista de Letras.”
Prof. Ives Gandra da Silva Martins

“Ao prezado Armando Delmanto. Agradeço o envio de seu livro com sua gentil dedicatória, que levei para inteirar-me dos meandros de nossa história política! Abraços, Ivette Senise Ferreira. Professora Titular e ex-Diretora da Faculdade de Direito/USP e Presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo.”
Prof. Ivette Senise Ferreira

“Prezado Colega. Agradeço sensibilizado a remessa de sua obra sobre a história da vitória política paulista de 1934. A sua obra, muito importante, porque lembra inclusive os trabalhos da Constituinte Federal daquele ano. Cordialmente. René Ariel Dotti. Advogado, Professor Titular de Direito Penal da Universidade Federal do Paraná, Membro da Comissão de Reforma do Sistema Criminal Brasileiro e Relator e Revisor do Anteprojeto de reforma do procedimento do júri.”
Prof. René Ariel Dotti

“Prezado Dr. Armando Delmanto. Agradeço a remessa de sua belíssima obra sobre a história de São Paulo. Fiquei particularmente sensibilizado pelo capítulo referente ao meu avô. A família Delmanto teve e tem uma longa folha de serviços prestados ao Estado de São Paulo e ao país e o seu trabalho faz juz a essa tradição de seriedade e dedicação à causa pública. Um abraço. Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.”
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo - Dr. Luiz Antonio Guimarães Marrey

“Caro “quase primo” Armando, Desculpe-me por não haver escrito antes para comentar sobre seu livro. Confesso que li o livro de uma tirada só. Aproveitando um vôo aos Estados Unidos. Gostei muito...achei um trabalho corajoso, você convoca a elite a assumir seu verdadeiro papel na sociedade, visando estender a todos os benefícios da civilização e do verdadeiro desenvolvimento. Por isso sou seu soldado! Será uma luta dura, porque infelizmente o mundo caminha a passos largos para a “idiotização completa”. E é isso que faz luta boa ser lutada!...Um forte abraço. Carlos Antônio Barros Moura. Empresário e Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo.”
Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo - Carlos Antônio Barros Moura

“Prezado Armando. Estou encantado com seu livro-resgate sobre a epopéia cívica de 32. Agradeço penhorado a lembrança de meu nome. Continue. Abraços. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. Advogado Criminalista, ex- Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado de São Paulo e ex-Presidente da OAB/SP.”
Advogado Criminalista - Dr. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira

“Caro Dr. Delmanto. Com muita satisfação recebi seu livro, e com orgulho, sua generosa dedicatória .Muito grato. Parece um belo trabalho, justo achar, que terá sim a minha atenção, página rica de nossa história. Com um abraço, com tempero “botucatuense”. Horácio Lafer Piva. Empresário e ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.”
Horácio Lafer Piva. Ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

“Prezado Armando, Sinto-me honrado e muito alegre com sua consideração, ao receber como seu amigo, botucatuense, paulista e brasileiro, a significativa “História da Vitória Política Paulista – 1934”, de sua brilhante autoria, acompanhada de carinhosa dedicatória. Muito obrigado. Parabéns. José Antonio Pinheiro Aranha. Administrador e ex-diretor da Caixa Econômica do Estado de São Paulo”.
José Antonio Pinheiro Aranha

“Prezado Sr. Armando, Agradeço, sensibilizado, o envio do livro que acaba de editar apresentando a “História da Vitória Política Paulista - 1934”. Cumprimento - o pela iniciativa e pelo intenso trabalho de pesquisa desenvolvido. Coloco-me a sua disposição na Presidência do Conselho de Estudos Avançados - CONSEA da FIESP ou na Presidência do Conselho de Administração do CIEE. Abraços, Ruy Martins Altenfelder Silva.”
Ruy Martins Altenfelder Silva - FIESP

“Com muito orgulho, acabo de receber do meu primo Armando, um novo livro de sua brilhante autoria, desta vez contando um pouco da história da brava Gente Paulista, na luta contra a ditadura e em defesa da Democracia e da Constituição. Agradeço ao Armando, pela abnegada e incansável missão de manter viva a história, de Botucatu, de São Paulo, e especialmente da nossa família, verdadeiro berço de bravos patriotas e de exemplos de cidadania. Romualdo Del Manto (advogado) da “Del Manto, Kauffman & Menezes – Sociedade de Advogados”.
Romualdo Del Manto - Advogado

“Delmanto. Sinto-me lisonjeada com sua atenção ao dedicar-me um exemplar de seu livro. Um belo trabalho onde fatos históricos servem de parâmetro e aceno para o futuro, afim de que não se repitam arbitrariedades cometidas no passado. Louvo a importância de sua família na participação desses fatos históricos. Com meus agradecimento, o meu abraço , Jesumina Domene Dal Farra. Professora e escritora.”
Profa. Jesumina Domene Dal Farra

Repercutiu positivamente o lançamento do livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”, do advogado botucatuense Armando Moraes Delmanto, lançado no início de 2010. Registrando a história política paulista no período da normalidade constitucional do Brasil, de 1934 a 1937, o livro mostra a realidade vivida pelo país e mostra, principalmente, a realidade vivida pelos paulistas após a Revolução Constitucionalista de 1932. Com uma grande venda de exemplares, alcançou a repercussão esperada. O livro não foi comercializado em livrarias, tendo sido vendido via internet. O autor recebeu inúmeros agradecimentos e mensagens de autoridades, professores, juristas, políticos e amigos:
Livro de Delmanto faz sucesso

“Muito agradeço o gentil encaminhamento de sua obra “História da Vitória Política Paulista – 1934”, cuja leitura ser-me-á de grande interesse e proveito intelectual. Com as saudações acadêmicas de estilo, que compõem a tradição das ARCADAS, nossa “ALMA MATER”, despeço-me cordialmente. Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.”
Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.

“Prezado Dr. Delmanto. Muito agradeço a cortesia de me haver enviado o livro “História da Vitória Política Paulista”. Já havendo tido tempo de um primeiro exame da obra, aproveito para manifestar a minha apreciação. Parabéns pela qualidade do trabalho e pelo espírito patriótico que o move .Com a manifestação de minha estima e consideração, subscrevo-me, Cordialmente. Manoel Gonçalves Ferreira Filho. Professor Titular (aposentado) de Direito Constitucional da Faculdade de Direito/USP, ex-Diretor da Faculdade de Direito/USP e ex-Vice-Governador do Estado de São Paulo.”
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho

“Caro Delmanto. Após seu amável e-mail recebi com grande satisfação o seu livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Além da excelência do importante conteúdo histórico a sua preocupação com a construção da democracia brasileira é extremamente reconfortante por vir a saber que ainda existem paulistas com essa preocupação. Comungo desses pensamentos mas muitas vezes me sinto meio quixotesco. Nas minhas andanças por aí percebo que existem várias pessoas que teriam muito a contribuir porém não o fazem. A necessária e imprescindível organização da sociedade civil para auxiliar os governos a conduzir o processo de desenvolvimento, visto que eles ainda são absolutamente necessários porém não mais suficientes. Uma primeira dificuldade é que não estamos produzindo mais estadistas; a visão dos nossos políticos não vai além de quatro anos. A outra reside no fato que daqueles que poderiam e deveriam participar, metade é funcionário público e a outra metade vive às custas do governo: sobram muitos poucos com a independência necessária para esse mister. Da minha parte continuo acreditando e sempre que possível coloco o meu modesto tijolo nessa imensa construção.Aceite o meu abraço. Júlio Cerqueira César Neto. Professor de Hidráulica (aposentado) da Escola Politécnica da USP, Presidente da Fundação Agência Bacia Hidrográfica do Alto Tietê-Região Metropolitana de São Paulo, ex-Coordenador de Serviços Hídricos do Estado (1976), Diretor Planejamento do DAEE (1983, Membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP.”
Prof. Júlio Cerqueira César Neto

“Caro Confrade Armando Moraes Delmanto. Recebi o “História da Vitória” horas atrás. Já li. Tão interessante, rico de informações, atual e histórico é o que percebi. Tomei várias notas para enriquecer o “Achegas” se houver – comigo- reedições. Fazer História é isso: Coletar a semeadura geral. Por exemplo: os episódios da indústria/loja/Hospital dos Delmanto, votações, cardosismo aí e na área nacional, ensino (Escola Profissional) ganharam espaço nas notas. Mas, confesso, o exemplar que me veio trouxe um exagero que o faz proibido de exibição: a dedicatória. Parabéns a São Paulo, ao ideal democrático, a tantos vultos ilustres e ao ilustre autor. Abraço forte e grato. Hernâni Donato. Escritor, Membro da Academia Paulista de Letras – APL e ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.” Caro confrade Armando Delmanto. Muito obrigado pelo sábado (dia 20) que me proporcionou. É que reli todo seu livro sobre a “vitória paulista” em 32 e até... o futuro. A pesquisa e a exata, convincente e leve exposição da mesma, entusiasma e agrada. Rendeu-me várias anotações (além daquelas feitas na 1ª leitura). É livro que merece mais que a minha estante. Peço-lhe licença para ofertá-lo à Biblioteca do Centro Sobrigador da Revolução Constitucionalista que leva o meu nome no setor Lapa do MMDC. Parabéns, Hernâni Donato” (22/03/2010).
Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras – APL

“De há muito não nos vemos nem nos falamos, por circunstâncias, quem sabe, fortuitas. Recebi seu belo livro “História da Vitória Política Paulista – 1934” e vou lê-lo com as recordações da infância, sobre a Revolução Paulista de 1932. Minha mãe era de Itapetininga e seus pais, vizinhos de Fernando Prestes, de quem eram compadres. Durante a revolução, grande parte da família se envolveu na luta pela nova Constituição. Meus pais doaram as alianças matrimoniais de ouro e passaram a usá-las de metal prateado. Meu tio, médico cirurgião e professor catedrático da Veterinária da USP, foi médico particular de Júlio Prestes. Em casa, aprendi a ser democrata e antigetulista. E, 1937, meu pai era vereador em Conchas e foi cassado pelo Getúlio. Muito lhe agradeço o envio do livro e dos números da revista Peabiru, estas no decorrer de 2009. Tenho certeza de que, com essa publicação, você vai contribuir e muito para esclarecimentos quiçá obscuros, de um período grandioso da gente paulista. Parabéns e obrigado mais uma vez. José Celso Soares Vieira. Professor, Musicista e Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL”.
José Celso Soares Vieira - Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL

“Caro Armando, Recebi seu “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Ainda não li, mas pretendo fazê-lo brevemente pois, além de tudo, trata-se de assunto que muito me toca. Não conheço obra similar; todas abordam o assunto no contexto de outros eventos, como a própria revolução constitucionalista de 32 ou até como intróito à Constituição de 34. Cumprimento-o pela obra, agradeço-lhe pelo gentil envio e pela bondosa dedicatória. Forte abraço. Walter Paschoalick Catherino. Advogado ex-vereador de Botucatu e Executivo da Administração Indireta do Estado.”
Walter Paschoalick Catherino - Advogado

"Ao jovem amigo Armando M. Delmanto cumprimento cordialmente, agradeço a remessa de "A Juventude: participação ou omissão" e formulo meus melhores votos para o prosseguimento de sua carreira de jornalista e de escritor preocupado com os problemas dos jovens de nosso país. Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo e Presidente do Diretório Regional da Arena. S.P. 22/08/70".
Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo

“Amigo Armando. Recebi sua última obra literária “História da Vitória Política Paulista”, gentilmente a mim enviada por você. Parabéns pelo lançamento, aliás muito oportuno, nesta fase política que vive nosso Brasil. Atravessamos uma época negra para a política, pois não há mais respeito às coisas públicas, excesso e desmandos nos gastos públicos, com um único objetivo: permanência no cargo e a manutenção do poder, desprezando os interesses coletivos, usando dos mais torpes golpes morais e econômicos. Essas atitudes fazem com que os jovens fiquem descrentes da política, se afastando cada vez mais do acompanhamento das atitudes de nossos representantes, que abusam dos poderes que lhes foram outorgados, usando de seus mandatos para interesses pessoais, não existindo mais o interesse pelo bem da nação, respeito a filosofia e diretrizes dos partidos, com trocas de legendas, como se tenha sido eleito baseado unicamente pelos seus valores pessoais e não em parte pelos ideais pregados pelos seus partidos. Ao ler o seu livro, resgata-se o idealismo, a luta pela democracia, e o interesse de todos para a manutenção da ordem pública e respeito a legislação. Parabéns mais uma vez, e tenho esperança que os brasileiros acordem, e voltem a lutar pela real democracia, com brasilidade e respeito a coisa pública. Atenciosamente. Fulvio José Chiaradia. Economista, Empresário e Escritor.”
Fulvio José Chiaradia - Empresário

“Antes de tudo, um forte abraço. Sem encontro no tempo, desencontrados no espaço, felizmente presentes na tela mágica da memória. Admirei-me de sua rica produção intelectual, centrada na objetividade da história da nossa Botucatu. Antes que me esqueça: os Partidos Rivais (PRP e PD) festejaram a Chapa Única com grande comício na antiga praça do Espéria (de antigo cinema da rede Peduti, desativado em razão de incêndio). Em nome da juventude discursou Rivaldo Assis Cintra, então cursando o 2º ano do Ginásio Diocesano N.S. de Lourdes. Ficaria muito contente se esse importante (para mim) acontecimento figurasse em sua mais recente obra...” Rivaldo de Assis Cintra. Advogado.”
Rivaldo de Assis Cintra - Advogado

“Caro amigo Delmanto, Recebi e agradeço muito o envio do seu livro HISTÓRIA DA VITÓRIA POLÍTICA PAULISTA 1934. Já o incorporei a minha biblioteca paulista. Parabéns pelo trabalho. Do amigo sempre às ordens. Gilberto Fernando Tenor. Presidente de Honra do Club Philatelico Sorocabano, Secretário da Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo e Membro da Academia Sorocabana de Letras”.
Gilberto Fernando Tenor - Academia Sorocabana de Letras

“A Juventude: participação ou omissão”: Com 118 páginas, o livro traz os principais artigos publicados na coluna diária “A Juventude”, no prestigioso jornal da Capital, “Diário Comércio & Indústria”. Foi durante o ano de 1969 essa experiência jornalística de escrever diariamente temas do dia a dia, reivindicações dos jovens, busca de espaço político, análise dos grandes acontecimentos políticos do mundo, etc. Ao publicar os principais artigos escritos, sempre se busca os temas referenciais, ou seja, busca-se colocar a atividade jornalística como uma formadora de opiniões, uma delineadora de rumos, uma crítica construtiva a favor do aperfeiçoamento da cidadania... Com o livro “A Juventude: participação ou omissão”, foi assim. Nos dizeres escritos na contra-capa, todo o perfil do livro: “A juventude, hoje e urgentemente, tem que se compenetrar de que é a equação e a solução de toda uma problemática. Somente a juventude pode, sem o niilismo da esquerda e a inércia da direita, realizar a missão de soerguimento moral e estrutural da Nação Brasileira, até agora preterido pela ausência e inconseqüência da própria juventude...”AD. Na apresentação do livro, o Prof. Francisco Carlos Sodero, professor de português do Colégio Dante Alighieri, escreu: “O jovem Armando Moraes Delmanto reúne, em livro, uma série de artigos publicados na imprensa paulistana, através do “Diário Comércio & Indústria”. Todos eles pertencem à seqüência “A Juventude”, o que já de início revela suas tendências, suas preocupações, sua problemática. Desarvorada, em grande parte, no mundo todo; guiada por falsos líderes, repetidores de “slogans” insignificativos, a juventude de nossos dias revoluteia pelas praças públicas, à procura de algo que lhe sacie a sede e a fome de verdade e de substância. Suas mais generosas energias, desperdiçam-nas em passeatas reivindicatórias de ninharias, de nugas anódinas. Armando Moraes Delmanto, desde 1963, fundando o “Tribuna do Estudante”, em Botucatu, vislumbrava a necessidade de uma orientação sadia, no sentido de democraticamente satisfatória, para os jovens de sua geração, e, desde essa oportunidade, não esmoreceu. Pelo contrário, ano a ano vem desenvolvendo suas atividades no sentido de procurar a solução dos problemas da juventude, sem o que não haveria base para a estruturação de um pensamento...” E no prefácio, escrito pelo jornalista Paulo Zingg, Presidente da API - Associação Paulista de Imprensa, o retrato da mensagem jovem do livro: “Neste livro, coletânea de artigos escritos em jornais, Armando Moraes Delmanto apresenta o seu depoimento de jovem sobre a juventude. Autêntico, vivido, real, sincero e brasileiro. Não é um alienado, adotando teorias que não encontram guarida nos seus países de origem, nem aceitando valores estranhos para a solução de nossos problemas. Porta-voz de uma geração, homem do interior com vivência política, universitário, Delmanto é, acima de tudo, um revolucionário capaz de mudar de atitude em face dos problemas, como diria Alberto Tôrres, para equacionar os desafios nacionais nas grandes linhas da modernização, da revolução tecnológica e da indispensável democratização da sociedade. E de apontar à juventude os grandes rumos, de desfraldar as grandes bandeiras e de rasgar os grandes horizontes...”
"A JUVENTUDE: PARTICIPAÇÃO OU OMISSÃO" – edição de 1970:

"A Juventude: participação ou omissão”. Querido Armando — Obrigado. Parabéns — Parece um sonho. Mas é uma realidade. O menino de ontem, o jovem de hoje, o homem de amanhã! Parabéns! Continue. Gratíssimo. O Senhor o ilumine e lhe dê coragem sempre. Seu velho amigo arcebispo. Frei Henrique Golland Trindade. Btu. 29/09/70”.
Dom Frei Henrique Golland Trindade - Arcebispo Metropolitano de Botucatu

"Prezado Armando. Ao meu ex-aluno e hoje amigo agradeço as provas de consideração e respeito que tem me dado enviando-me regularmente o "Vanguarda" e agora o seu livro "A Juventude: participação ou omissão". Como professora sinto-me plenamente realizada diante do que você está fazendo pelos jovens, pelo Brasil e pela humanidade. Embora tenha contribuído com multo pouco para sua formação, um ano somente, muito me envaideço de tê-lo na conta de meus ex-alunos Que este entusiasmo jovem e sadio contagie os bons e os leve a grandes empreendimentos para o bem da humanidade, grandeza de nossa Pátria e orgulho de nós, os velhos, que participamos dos seus ideais. Com toda admiração, os meus agradecimentos. Profa.Jair Conti. Btu. 21/06/70".
Profa.Jair Conti

“O botucatuense e acadêmico Dr. Armando Delmanto é um sincero e fiel minerador da nossa crônica histórica. Este terceiro volume de sua obra inteiramente dedicada a Botucatu é uma coletânea de “Memórias” que ele reuniu através da pesquisa nos arquivos os mais remotos à atualidade mais recente, fazendo do aparente anacronismo destas páginas um canto de amor telúrico, momento aprazível ao Leitor também apaixonado desta terra e de sua gente. Desfilam aqui, como num retrospecto saudosista figuras, fatos, conquistas, acontecimentos passados, contemporâneos, atuais que reavivam na memória de todos, lances verdadeiramente heróicos que muito dizem de nosso povo, da nossa riqueza, da nossa cultura, enfim, da nossa história. ´É um esforço nobre do Autor que através das personagens, dos fatos relatados, das épocas citadas nos oferece um pouco da nossa vida social, da Política, do nosso Desenvolvimento, da Educação e do nosso Progresso...” (Prefácio/Elda Moscogliato/1990)
Comentários sobre os outros livros de Delmanto - "TRILOGIAS DAS MEMÓRIAS DE BOTUCATU" (3 volumes) - "Memórias de Botucatu I"- 1ª. edição-19

“É verdade que tenha sido bastante citado em razão do livro “Achegas para a História de Botucatu”. De agora em diante terei que citar, em certas oportunidades, o Armando Delmanto de “Memórias de Botucatu”. Valiosas as suas pesquisas. Quero confiar que elas não se limitem ao agora publicado mas que se ampliem em assuntos e se aprofundem na meticulosidade apresentada. Quanto à forma, há muito é sabido ser você um – senão o – mais correto manipulador do nosso castigado idioma. Fui a uma reunião do CEHIS – Centro de Estudos Históricos e o presidente fez a apresentação do seu livro. Fui à reunião da Academia Paulista de Letras e o Diretor Bibliotecário fez o mesmo. Já se vê que também a distribuição está funcionando bem. Leve, por favor, meus cumprimentos ao capista.” (escritor Hernâni Donato-Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“É sempre grato lermos algo que nos conduza ao passado e ao presente de nossa terra natal. Tudo isso alicerça o futuro e a nós cumpre alertar as gerações que estão nos sucedendo, que devem receber o bastão a fim de que a memória de nossa terra – muitas vezes omissa e distorcida – possa ser preservada para todo o sempre. Você está contribuindo com seu livro para esse trabalho. Nossos parabéns.” (Prof. Oswaldo Minicucci/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Prof. Oswaldo Minicucci

“Ignorava as origens, as raízes de Botucatu e o alentado depoimento esclareceu-me muitas dúvidas sobre os ciclos que o destino traçou. Não obstante eu não ser filho desta cidade, aqui radicado muito a estimo. Não se pode ficar indiferente ao solo em que vivemos, pois dele recebemos os haustos que retemperam a vida. Analisei todos os seus detalhes e francamente apenas um gigante e dinâmico trabalhador poderia produzir tão fecunda obra. O entusiástico abraço deste octogenário que ainda contempla o céu deste rincão, achando que a vida, apesar de seus percalços, traz intensas alegrias...” (Paschoal Laurival De Luca(Nenê De Luca)/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Paschoal Laurival De Luca (Nenê De Luca)

“Memórias de Botucatu 2”- edição de 1993: “Li “Memórias de Botucatu 2” de ponta a ponta, com muito prazer e proveito. Sou dos que gostam do gênero desses seus trabalhos. No caso particular, por se tratar de Botucatu e envolver instituições e pessoas que me mereceram sempre a maior consideração. Muitos personagens destas suas memórias foram ou ainda são de meu relacionamento e estima pessoal. Cumprimento-o por mais este serviço prestado à memória de Botucatu, que diz respeito à memória de São Paulo e do Brasil, com o mérito de fazer justiça, mantendo no coração do povo personalidade, vida e obra de cidadãos prestantes, a serviço do bem comum. Agradeço-lhe as citações de meu nome, como Secretário de Estado da Educação, no Governo Carvalho Pinto, ligado, assim, através da criação da Faculdade de Medicina, à sua terra e à sua gente, na qual contei, desde a adolescência, como conto ainda, com amigos de sempre. Fraterno abraço solidário do, Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo e Secretário Municipal da Educação, tendo sido Secretário Estadual da Educação na criação da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – FCMBB/Jornal de Botucatu/06/10/1993).).
Prof. Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo)

“Recebi sua publicação sobre a nossa terra e agradeço-lhe a lembrança. A bi-memória de Botucatu, original e estética sem se descuidar dos aspectos tecnocientíficos, revela o seu talento literário, marcado desde os anos escolares, dos quais fomos participantes, como professor. Botucatu é uma cidade sui-generis, atípica, na concepção freudiana, pois ela cativa, atrai, envolve, prende, vela, enfaixa e protege seus filhos, sem abafá-los. Você teve o condão de esquadrilhar a sua história nos escaninhos da antropologia social e vivência humana. Está você compondo o tabuleiro rico e colorido, emotivo e emoldurado, das estórias da nossa História. Parabéns e esperamos o tri.” (Prof. Agostinho Minicucci, educador e escritor/Jornal de Botucatu/06/10/1993)).
Prof. Agostinho Minicucci

“Recebi o seu delicioso “Memórias de Botucatu II” e devoreio-o em uma sentada. Nada mais posso dizer além do que já foi dito, faltariam-me adjetivos. Espero, para deleite de todos nós, que você não pare por aí. Parabéns! Afetuoso abraço.” (Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho

“Muito obrigado pelo exemplar do “Memórias de Botucatu 2”. Estava ansioso para lê-lo mais uma vez convocando esses vultos memoráveis. Um poder – e grande – aos que cultivam a História é o de poder fazer justiça...ao que estava esquecido. Principalmente aos que praticam essa História-cronicada em que você se desenvolve muito bem. Que fartura de informações, quantas ilações nos pequenos anúncios no “Jornal de Notícias” e na “Folha de Botucatu” que você reproduziu às págs. 78-1 e 78-2. Deu-se conta? Leio na crônica da Elda, na “A Gazeta” que me chega hoje, a morte de duas notáveis (e minhas professoras): dona Ziza e dona Eunice. Merecerão figurar no seu “Memórias 3”... Pág. 45: “Porquê a cidade, etc...”A verdade é que os líderes políticos e sociais, no 1º momento, gelaram o pedido da Faculdade de Medicina. Não acreditaram...Se a cidade queria uma Faculdade, pleiteariam a de Direito. Fácil, sem instalações, etc. Houve reunião no Gabinete do Emílio. Estudantes ( não guardei os nomes, 2 ou 3, o Faraldo, eu). Seria medicina ou nada...O Jânio ajudou e muito. Quando a idéia enraizou, os políticos acorreram. Isso é fato. Ainda vejo o Faraldo aos gritos! Falaremos mais. Obrigado. (Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2”, de sua autoria, com sua gentil dedicatória. Quero agradecer a amabilidade de sua oferta, cumprimentá-lo pelo referido trabalho. À oportunidade peço que aceite minhas cordiais saudações.” (Antonio Ermírio de Moraes - Superintendente do Grupo Votorantim/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Antonio Ermírio de Moraes - Empresário

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2” que teve a gentileza de me enviar, bem como sua amável referência ao meu avô Comendador Pereira Ignácio. Grato por sua atenção, aceite meus cumprimentos e votos de muito sucesso. Atenciosamente. José Ermírio de Moraes Filho (Presidente do Grupo Votorantim).
José Ermírio de Moraes Filho - Empresário

“Muito agradecido por sua carta e pelos 2 volumes de Memórias de Botucatu. Vou ler esta obra com interesse...Estou lhe remetendo, em anexo, o livro “Contribuição para a História da Ciência no Brasil”, no qual reuni vários artigos, a maioria publicados em “O Estado de S. Paulo”. Agradecendo as referências de especial apreço a meu pai em sua carta e em seus livros, subscrevo-me atenciosamente, Osvaldo Vital Brazil (filho de Vital Brazil).
Osvaldo Vital Brazil - Cientista

“Estou encantado com o convívio de suas Memórias de Botucatu. Guardo de sua cidade a melhor das lembranças quando fui hóspede de Paganini e de Agnelo. Botucatu de Alcides Ferrari, Rafael Ferraz de Sampaio, Alceu Maynard de Araújo, Ibiapaba Martins, Francisco Marins, Hernâni Donato, Armando Delmanto e tantos outros amigos, é hoje poesia no coração do poeta. Ainda há pouco, recordava com Laudo Natel o encanto das noites de sua cidade e o carinho de sua gente. Um abraço muito grato do seu irmão em Arruda Camargo e Ibrahim Nobre. Paulo Bomfim (da Academia Paulista de Letras, considerado o Príncipe dos Poetas Brasileiros).
Paulo Bomfim - Academia Paulista de Letras

“Armando.Permita-me chamá-lo assim, porque você tem idade para ser meu filho. Gostei muito do livro “Memórias de Botucatu”. Lembrei-me de várias coisas e pessoas que você citou com tanta nitidez. A homenagem a meu pai, prestada nesse livro, deixou-me comovida e saudosa. Ele adorava Botucatu, não permitia que se falasse uma palavra que a prejudicasse. Tenho um neto estudando aí, Zootecnia. Parabéns pelo seu trabalho. Lourdes Ferrari Porchat (filha do Des. Alcides de Almeida Ferrari, Patrono do Fórum de Botucatu e ex.Presidente do Tribunal de Justiça do Estado).
Lourdes Ferrari Porchat

MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES “Apresentamos à Mesa, ouvido o Colendo Plenário “MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES E APLAUSOS” para com o escritor e advogado ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento glorioso do livro “Memórias de Botucatu 2”, resgatando, mais uma vez, a memória de nossa cidade e eternizando a história de nosso povo. No livro “Memórias de Botucatu ” – volume 1 – Armando Moraes Delmanto aborda com profundidade e conhecimento a parte institucional de nossa cidade, porém, no volume 2, lançado no último dia 23 de julho, o talentoso escritor relata com riqueza de detalhes a história da Medicina de Botucatu, que é a grande responsável pelo desenvolvimento cultural e industrial do Município.” “de autoria do Presidente da Câmara Municipal de Botucatu, Vereador Fernando Carmoni e aprovado por unanimidade dos Senhores Vereadores/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES - Câmara Municipal de Botucatu

“...No primeiro volume das “Memórias”, o escritor abordou mais a parte institucional da cidade, como a origem do nome, do povo e das imigrações. O volume II é uma continuidade e procura abordar com riqueza de detalhes a história da medicina em Botucatu. ...O autor tenta mostrar que a medicina está diretamente ligada a Botucatu em cada etapa, em cada fase de sua história. Cita a UNESP, a Misericórdia Botucatuense, os principais Centros de Saúde e, principalmente, suas dificuldades para viabilizar sua implantação no município. Ele coloca essas instituições como sendo as grandes responsáveis pelo desenvolvimento cultural e industrial da cidade; e não se esquece de lembrar os nomes daqueles que trabalharam por essas conquistas. ...Para elaborar as mais de 200 páginas que são ilustradas com 34 fotos, Delmanto pesquisou durante três anos a medicina de Botucatu... ...O escritor, que faz das suas obras um universo de pesquisas, afirma que ainda há muito o que falar desta terra: “Muitos fatos marcantes ficaram sem registro, esquecidos no tempo. Isso dificulta as pesquisas. Por isso seria interessante que se criasse um arquivo histórico da cidade de Botucatu”, sugere.” (da reportagem especial do “Correio da Serra” (hoje, Diário da Serra), de autoria do jornalista Quico Cuter/Correio da Serra/18/07/1993.
Quico Cuter - Correio da Serra

“As razões sempre foram as mesmas: amor e prazer no que faz. Assim, há muitos anos que escrever virou uma das paixões obsessivas de Armando Moraes Delmanto. O primeiro livro aconteceu em 1970 – “A Juventude: participação ou omissão”. Vieram: “Crônicas da Minha Cidade”, em 1976, “Constituinte”, em 1981, “O Sonho não Acabou”, em 1988 e “Memórias de Botucatu” em 1990. No próximo dia 23, às 20 horas, no Centro Cultural, mais um: “Memórias de Botucatu 2”... Definitivamente o autor segue a vocação de Hernâni Donato, com o “Achegas para a História de Botucatu” e do saudoso Sebastião de Almeida Pinto, com “No Velho Botucatu”, que são verdadeiros cultos ao torrão natal...” (Renato Vieira de Melo, cronista e professor/Correio da Serra/18/07/1993).
Prof. Renato Vieira de Melo

“O tempo, na sua inexorável infinitude, marca a vida humana num compassar ininterrupto, e o homem, na sua complexa inteligência, tenta mensurá-lo, para sentir-lhe o perspassar contínuo. Situar-se perante ele, pois, é o sentir-se com envaidecida plenitude no mundo. Armando Delmanto, brilhante historiador das coisas do tempo de Botucatu, vem procurando resgatar fatos históricos de nomeada importância para a nossa vida cultural e, ao lançar, “Memórias de Botucatu 2”, transporta-nos para um passado de nossa gente que ajudou a construir o presente desta terra querida, numa perspectiva realística do futuro.” Prof. José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“O Armando Delmanto sempre se preocupou com as coisas de Botucatu. Desde o seu tempo de Ginásio Diocesano (hoje, La Salle), quando lançou a “Tribuna do Estudante”. Depois disso, muito tem feito para que o passado de Botucatu não se perca no esquecimento. Faz muito bem. É preciso que os que vierem saibam de nossa história. E é uma história rica de personagens e fatos. É uma história de heróis. Não de heróis que colocaram armas nas mãos, mas de heróis que enriqueceram nossa cultura e fizeram Botucatu respeitada e admirada. Parabéns, Armando! Botucatu precisa de gente como você. Botucatu precisa de pessoas que amem esta terra e não queiram vê-la esquecida. Que a rica memória de Botucatu fique mais enriquecida com suas palavras.” Bahige Fadel, educador, escritor e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. Bahige Fadel

“Armando Moraes Delmanto volta à carga com seu livro “Memórias de Botucatu 2”, para resgatar a história da gente botucatuense. Ao lado dos grandes nomes literários desta terra preocupados com o mister, Armando se destaca por sua vivacidade e leveza de estilo que a todos agrada. Oxalá sua obra atinja não apenas o público adulto – que já lhe é fiel – mas também a nossa juventude, tão carente de conhecimentos sobre sua própria terra. Que o sucesso desse lançamento lhe sirva de estímulo para outros tantos são meus sinceros votos.” José G. L. Lopes, educador, poeta e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. José Geraldo Luiz Lopes

“Sempre fui favorável ao ensino da história local e institucional em todos os níveis de ensino, pois não há como refletir sobre as experiências do passado, para bem conduzir o presente e prever situações futuras. É de conhecimento geral que o dr. Armando Delmanto irá lançar, em breve, novo e bem documentado estudo histórico local, enfocando episódios interessantes de Botucatu, hoje. Tal notícia não pode deixar de alegrar toda a comunidade botucatuense e de modo singular seus colegas da Academia Botucatuense de Letras, da qual o dr. Delmanto é membro atuante. Ao lhe antecipar meus parabéns, faço votos que o gesto do dr. Armando Delmanto – nova página aberta nos gloriosos capítulos elaborados pelos ilustres historiadores clássicos desta região – seja estímulo para novas pesquisas, descoberta de novos documentos e composição de novos estudos para sempre melhor conhecimento desta Pátria local, tão querida e amada.” Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu

“MEMÓRIAS DE BOTUCATU 3” – edição de 2000: “Retornei hoje a São Paulo depois de um descanso necessário. Cheguei no aniversário de São Paulo, com muita saudade de Botucatu. Na correspondência encontrei o presente de uma jóia – “Memórias de Botucatu III”. Corri os olhos ansioso e pude notar numa vista rápida que o livro deveria chamar-se “A Bíblia de Botucatu”. Ele é um misto de alta literatura, científica, histórica, modelo de pesquisa, calendário de projetos, antologia de vultos históricos, sociologia psicológica de um povo, poema de uma cidade, geografia comunitária, um projeto de História da Educação de Botucatu, enciclopédia de vultos históricos e, sem dúvida, o roteiro político da continuidade do progresso de uma cidade que nasceu com perfil de gigante para não ficar eternamente deitado. Você teve o dom de reunir séculos com estórias e histórias. Volto a dizer que o Delmanto é Botucatu, ou melhor, Botucatu é Delmanto. Preciso ler o “Memórias III” com mais vagar e sentimentos e essa leitura só pode ser feita na terra do Peabiru, isto é, a pátria do Delmanto. Agradeço-lhe, como sempre, as suas referências ao meu nome. Um abraço amigo do, Agostinho Minicucci, educador e escritor/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000).
Prof. Agostinho Minicucci

“Começo melhor para o ano 2000 no campo histórico-cultural não poderíamos ter em Botucatu. Obrigado pelas “Memórias III”. Modo original de fazer História juntando o documento e a sua análise. Li-o, apenas retirado do envelope. Continue. Parece-me que mudaram o nome do aqüífero para Aqüífero MERCOSUL. É isso? E o “um inglês nascido em Botucatu”? Não se adiantou na pesquisa? O Paulo Henrique conseguiu algo? Na Inglaterra é que está a solução do enigma. Há décadas cheguei a esboçar um romance “A Fazenda” que não sendo a do Conde, seria aquela. O antigo editor Diaulas Riedel, menino-jovem passou ali férias de verão e com entusiasmo e minúcias, descreve-a. A Condessa, idosa, mantinha quiosque no Boi de Bologne no qual, no inverno, oferecia café brasileiro. De certo, da fazenda. Imagine escravos abrindo picada, do Porto Martins à fazenda e transportando ardósias francesas, veludos italianos, mudas de pinho de Riga, piano alemão para a casa sede. Boa tarefa será um volume – elaborado sem pressa – para a tal casa, a mais importante da região. Abraço, obrigado, Hernâni Donato, Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Almanaque de Botucatu/2000.
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Mal recebi e já mergulhei na leitura das “Memórias de Botucatu III”. Como sempre, você consegue aliar à pesquisa uma linguagem coloquial, o que torna a visão de nossa história ainda mais agradável e atraente. Fiquei emocionado com os detalhes da construção do nosso primeiro arranha-serra (bela expressão). As memórias do menino botucatuense misturam-se aos dados fornecidos pelo historiador. Como uma personagem do “Armacord”, também eu sempre imaginei a boate do Peabiru como palco de festas suntuosas e de encontros fortuitos. E, em minha cabeça, padres furibundos barravam o meu sonho felliniano. O Lawrence é material para novela! Que história mais fantástica. E fiquei comovido ao ver a foto da casa da Sra Leandro Dupré. Quero saborear cada página, pois sei que aprenderei muito com essa leitura. Mais uma vez você contribui, de forma incisiva, para que Botucatu não perca a sua identidade, e para que nós tenhamos muito orgulho desta cuesta.” Alcides Nogueira, escritor e dramaturgo/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Alcides Nogueira - Dramaturgo

“A Academia Botucatuense de Letras vem, através deste, congratular-se com V.Sa. pelo sucesso no lançamento do livro “Memórias de Botucatu III”, no início deste ano. Manter a história de nossa gente viva na memória dos mais velhos e fazê-la nascer na mente dos jovens é ato digno e louvável perante a Cultura. Continue sendo o elo entre o passado e o presente para manter vivo o futuro.” José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“Agradeço a delicadeza do seu terceiro livro sobre “Memórias de Botucatu”. Meus parabéns. Comecei a lê-lo. Continue a usar sua pena, produzindo obras maravilhosas. Abençô-o.” Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu/Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu

O advogado Armando M. Delmanto lançou a CLT em tamanho menor para mais fácil e melhor manuseio, obtendo grande receptividade no meio jurídico. Organizador da “Consolidação das Leis do Trabalho”, da “Coleção de Leis Rideel” - Série Compacta, edições de 1996/97/98, proporcionou uma excelente e prática edição da CLT aos que militam na área jurídica e aos acadêmicos de direito em geral - 666 págs. - 1996/97/98.
CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – EDIÇÕES DE 1996/97/98

“As Leis Trabalhistas Se é verdade que no cenário jurídico do Brasil despontam valores expressivos, não menos verdade é a carência de livros práticos e objetivos, em que a didática assuma especial relevo, como elemento fundamental ao estudo e sistematização do Direito. Orientando sua intensa atividade intelectiva no sentido de fornecer aos advogados diretrizes que lhes possibilitem assimilação segura, o bacharel Armando Moraes Delmanto brinda-nos, em mais essa oportunidade, com obra inequivocamente valiosa, em que põe em prática seu espírito sensível e sua notável didática. Obra especial, dedicada antes de tudo aos acadêmicos de Direito e aos que militam na área jurídica, o livro CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) haverá, por certo, de alcançar magnífica receptividade, oferecendo inclusive, excelente subsídio a outras áreas como Administração de Empresas e Sindicalismo. O organizador da obra, Armando Delmanto, de tradicional família botucatuense, bacharel em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco da USP, sempre atuou, profissionalmente, na advocacia empresarial, especialmente na área trabalhista, o que motivou a Editora Rideel Ltda. a convidá-lo a organizar o referido trabalho jurídico. Esta obra é uma síntese atualizada de todo o Direito do Trabalho, já que o texto da CLT tem sofrido constantes alterações ao longo de sua existência. Soube o autor de “Memórias de Botucatu”, selecionar cuidadosamente a legislação inovadora. O dinamismo do autor possibilitou organizar um conteúdo jurídico de fácil consulta o que nos leva a crer que é obra fadada a grande sucesso, e que, por isso mesmo, facilitará a vida de universitários e profissionais liberais”. Olavo Pinheiro Godoy – Escritor e Presidente do Centro Cultural de Botucatu/revista Peabiru nº 08, de março/abril de 1998.
Olavo Pinheiro Godoy – Presidente do Centro Cultural de Botucatu

Coletânea de artigos publicados no jornal “Vanguarda de Botucatu” (1970/1980), de vários autores, sob a coordenação de Delmanto. O “Jornal Jovem para a Nova Botucatu”., era o lema do Vanguarda. Teve a colaboração de grandes personalidades de nossa cidade e revelou inúmeros jovens para o jornalismo e a literatura. Alcides Nogueira - conceituado dramaturgo - teve suas primeiras crônicas publicadas no jornal. Prefácio do escritor Francisco Marins - 83 págs. – 1988
"O SONHO NÃO ACABOU" – edição de 1988

“...Vanguarda, o periódico sobre o qual nos incumbe falar, apareceu em 1970, com um programa definido e, como toda obra de moços, a alardear vanguardismo, que nascia do próprio nome e da esperança dos jovens que a criavam. Enfatizou, desde logo, o seu propósito cultural e passou a colher e estimular crônicas, artigos, poesia e matéria literária, dando incentivo, também, a autores iniciantes. Procurava interpretar o espírito de uma geração e apontar caminhos. Feitura gráfica razoável para a época e até com duas cores de impressão. Textos artesanalmente trabalhados. Boa revisão. Alguns avanços de crítica político-social... Tudo isso fez que o milagre da sobrevivência se realizasse por uma década, quando o rol de novas publicações indica vida curtíssima para a maioria dos títulos. Armando Delmanto, idealizador e mola propulsora de Vanguarda, descendente de velho tronco de militantes da nossa imprensa e da vida política de nossa cidade como Dante, Aleixo, Antônio e Osmar, ao avaliar o desempenho daquele órgão, diz hoje, com o mesmo entusiasmo “o sonho não terminou”. Com coragem e fibra, Delmanto reafirma que valeu a pena lutar e que, mesmo sem barretadas à política partidária, é possível ir-se à frente, embora os nomes dos órgãos jornalísticos passem a ser outros. Nós porém, lembramo-nos da sentença latina: “Ad augusta – per angusta...” (do prefácio do livro, de autoria do escritor botucatuense Francisco Marins, Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras).
Francisco Marins - Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras

A abertura política brasileira começou a desenhar-se no ano de 1977, quando a resistência ao regime militar encontrou, mais uma vez, nas tradicionais Arcadas do Largo de São Francisco (Faculdade de Direito da USP) o seu grito de resistência. O lançamento da “Carta aos Brasileiros”, em agosto/77, cuja elaboração foi coordenada pelo Professor Goffredo da Silva Teles, defendia com intransigência a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte como única forma de sair do impasse político-institucional brasileiro. Esse importante documento foi assinado, em seu primeiro momento, por 93 juristas. Delmanto apos sua assinatura de apoio na sede do Centro Acadêmico XI de Agosto. O lançamento do livro “CONSTITUINTE – O Que Todo Brasileiro Deve Saber Sobre A Assembléia Nacional Constituinte”, em 1981, de autoria do advogado Armando Moraes Delmanto, obteve ampla cobertura da imprensa e representou um marco positivo na divulgação e explicação da CONSTITUINTE. Com prefácio do escritor Fernando Morais e com uma distribuição dirigida às principais lideranças políticas do país, o livro Constituinte foi um sucesso. Em seu prefácio intitulado “A Saída, Onde Está a Saída?”, Fernando Morais destacava: “Em meio à peregrinação que venho fazendo por incontáveis cidades do interior do Estado de São Paulo em defesa da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, recebo como um prêmio – e como um estímulo – este convite do companheiro Armando Delmanto para prefaciar seu livro sobre o tema. O livro, estou certo, pode ser entendido desde já como mais uma poderosa contribuição à cruzada que os democratas brasileiros vêm sustentando em prol não de uma Constituinte, mas da Assembléia Nacional Constituinte, soberana e livremente eleita pelo povo. A obra se reveste de valor especial quando se sabe de que lavra vem, Armando Delmanto é um combativo político de Botucatu, em São Paulo, um jovem que publicamente se recusou a compactuar com a corrupção que corrói as tripas desta país. Seu livro representa, sem dúvida, um importante esforço para divulgar, de maneira acessível e didática, sem os rebuscos elitistas da retórica, uma concepção coerente, democrática e popular de como reorganizar o Poder em nosso País, de modo a que este seja conduzido por seu legítimo soberano, o povo brasileiro...” No livro, Delmanto incorporou o texto da “Carta aos Brasileiros” para uma maior divulgação dos postulados do Estado de Direito. Da mesma forma e com o objetivo de ampliar os valores defendidos pela Constituinte, o autor também reproduziu, na íntegra, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, importantíssimo documento elaborado pelos representantes das Nações Democráticas, assinado em Paris em 10.12.1948.
"CONSTITUINTE: o que todo brasileiro deve saber sobre a Assembléia Nacional Constituinte"- edição de 1981

“Crítica feita no jornal Folha de São Paulo , de 03/05/81, sob o título “A Constituinte ao Alcance de Todos”, de autoria do jornalista e escritor Ricardo Kotscho: “Constituinte”, de Armando Moraes Delmanto (Edições Populares), mostra a necessidade da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, livre e soberana, como única forma (pelo menos agora) de sepultar o regime autoritário implantado no Brasil há 17 anos. O principal objetivo do livro é apresentar a questão de forma simples e didática para que todo brasileiro possa discutir “essa tal de constituinte” de que tanto se fala. Delmanto não coloca a Constituinte como a solução para todos os problemas brasileiros , mas dá ênfase à prioridade da sua convocação como instrumento para ampliar a liberdade de organização em todos os níveis. Mostra, também, como seria um poder legitimamente constituído.R.K.”
Ricardo Kotscho - Crítico do jornal "Folha de São Paulo"

“Cumprimentos sua lúcida e erudita obra “Constituinte”. Li atentamente com real proveito. Do admirador reconhecido pelas palavras de estímulo”. Deputado Ulisses Guimarães em 29/05/81 (Presidente Nacional do PMDB e, posteriormente, presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88).
Deputado Federal Ulisses Guimarães - Presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88

“Por iniciativa do Deputado José Yunes, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou, por unanimidade, um requerimento de saudação à Armando Moraes Delmanto. Referindo-se à obra, em certa parte o requerimento destaca: “Com rara felicidade, aponta o autor o contraste existente em nossa sociedade através do distanciamento econômico-social enorme que há entre seus membros, distanciamento este, aliás, que começa a ganhar proporções alarmantes. Apregoa por fim, o diligente vereador de Botucatu, a necessidade da convocação de uma Constituinte para, através da manifestação do Poder Soberano, ser reformulada a Ordem Jurídica, Econômica e Social Brasileira...”
Deputado Estadual José Yunes

“Li, com crescente entusiasmo, a sua obra “Constituinte”, que recebi com sua atenciosa dedicatória. Não posso, por um dever de justiça, deixar de apresentar-lhe meus cumprimentos pelo excelente trabalho, didático, enxuto, mas que traz espelhado o brilho de sua cultura e o vigor de seu idealismo em defesa da causa de toda a Nação Brasileira, que clama pelo restabelecimento pleno de seus direitos e de suas garantias sociais através de uma Assembléia Nacional Constituinte. Esse é o caminho que todos nós buscamos e o seu trabalho representa uma valiosa e patriótica contribuição para a conscientização popular. Parabéns!” Deputado Luiz Máximo- líder da Bancada do PMDB na Assembléia Legislativa. S.P. 29/04/81.( ao depois , no PSDB ,elegeu-se presidente da Assembléia Legislativa Paulista).”
Deputado Estadual Luiz Máximo

“Recebi seu excelente e significativo trabalho sobre Constituinte. Louvo obra e agradeço sua amável dedicatória cumprimentando bravo, coerente e consciente estudioso. Abraços.” Senador Pedro Simon- PMDB (posteriormente, governador do Rio Grande do Sul).”
Senador Pedro Simon

“Agradeço prezado companheiro envio excelente livro “Constituinte”. Muito didático e, creio, contribuirá para a cruzada da Constituinte. Saudações.” Deputado Alceu Collares, líder do PDT.(ao depois, prefeito de Porto Alegre).”
Deputado Federal Alceu Collares

“Ao prezado amigo e colega Dr. Armando Delmanto, acusando o recebimento de seu trabalho intitulado “Constituinte”, agradeço essa lembrança amável, bem como a gentil dedicatória, felicitando por mais esta publicação, prova incontestável da sua inteligência fértil e capaz. Com um abraço do Manoel Pedro Pimentel – Professor Catedrático da Faculdade de Direito da USP (ex-Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado)”
Prof. Manoel Pedro Pimentel

“Armando. Li, de um só fôlego, o seu “Constituinte”. A identidade de idéias é tal, que me parecia tê-lo escrito. Não sei o que Deus me reserva, mas se chegar ao Governo, irei buscá-lo, sem escusas. No opúsculo está tudo. Síntese magnífica! Disse-lhe - lembra-se ? – que há pouco sobre a matéria. É uma espécie de “O Capital”, do qual todos falam, mas...poucos leram... Assim, é a Constituinte! Parabéns. Você tem em mim um admirador incondicional. Do Jânio Quadros – 08.VI.1981.” “Armando. Nossa idéias se casam, e são fundamentais. E a Constituinte, por exemplo. Você não poderia mandar-me o opúsculo? A sugestão do “jornal” está aceita. Com o seguimento natural da nossa e da política externa. Eloá e eu mandamos um abraço, extensivo à família. Do Jânio Quadros – 12.X.1981”. (ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República).
Jânio Quadros - ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República

O livro é uma coletânea de crônicas referentes à cidade de Botucatu: sua gente, suas coisas, seus problemas, suas perspectivas... Publicadas no jornal “Vanguarda de Botucatu”, durante o ano de 1970 - 110 págs. – 1976. Faz uma abordagem das Instituições Sociais da cidade, além de dar destaque às grandes batalhas travadas pelo desenvolvimento e progresso de Botucatu.
"CRÔNICAS DA MINHA CIDADE" – o Livro de Botucatu – 1976

“Caro Delmanto: Foi com satisfação que recebi o livro de sua autoria “Crônicas da Minha Cidade”, Agradeço a sua amável lembrança e cumprimento-o pela feliz idéia. Cordialmente. Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo – (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)”.
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo

“Armando: - Você comprova a expectativas que eu tinha a seu respeito como estudante: - dinâmico, realizador e democrata até à medula. Você tem o vírus da democracia, célula por célula. É uma herança, sem dúvida. Desde aquela monografia que você fez, no lº Colegial, e o lançamento do jornalzinho, senti, como diria Castro Alves, o despertar de uma vocação. Li o seu livro, reli, li de novo. Magnífico. Fui-me encontrar numa apresentação da qual ignorava a existência. Recompus-me num passado de recordação. Bravos. Pra frente! Prof. Agostinho Minicucci (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Prof. Agostinho Minicucci

"Caro Armando Delmanto: Muito grato pela remessa de um exemplar do seu livro "Crônicas da minha Cidade". Afora o valor da obra qual mensagem de jornalismo, encontro nele abundância do ingrediente que sempre me emociona: o amor à terra natal. Principalmente em alguém que a deixou fisicamente mas permanece jungido a ela pelo coração. Grato também por me ter feito participar do seu livro mediante a transcrição de um escrito inteiramente despretencioso e desvalioso. Com os votos de sucesso, o abraço do Hernâni Donato (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

"Caro Armando. Retornando de viagem, encontrei o seu livro "Crônicas da Minha Cidade". Em meu nome e no de Ruth agradeço a gentileza da dedicatória e faço votos para que você prossiga de vitória em vitória na sua curta, mas já tão expressiva existência como jornalista e homem voltado para a causa pública. Milton Mariano (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Milton Mariano

“Ao prezado colega Armando Delmanto, muito agradeço a remessa das saborosas "Crônicas", que estou lendo com crescente interesse, bem como a amabilíssima dedicatória. Prossiga! Abraça-o o Antonio Chaves – Prof. Catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito da ÜSP (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)".
Prof. Antonio Chaves

"Meu Caro Delmanto. Não foi surpresa nenhuma verificar quão agradável é a leitura de suas "Crônicas da Minha Cidade", que me enviou. Já naqueles saudosos tempos em que trabalhavamos juntos pintavam os germes do escritor que agora vejo florescem com galhardia. Tenho a mais absoluta certeza de que logo nos brindará com outros excelentes trabalhos. Queira recomendar-me ao seu caro Pai. Abraços. Prof. Francisco Carlos Sodero. Presidência do Conselho Regional do SENAI - S. P. (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)
Prof. Francisco Carlos Sodero

"Jovem e prezado amigo. Saúde e paz. Muito obrigado pelo envio de "Crônicas da Minha Cidade", que dá seqüência à "Juventude: participação ou omissão". Vejo, com alegria, que você persevera em sua carreira de jornalista e escritor preocupado com os problemas de sua geração e da vida comunitária da sua encantadora e dinâmica Botucatu. Gostei muito da fotografia que você reproduziu na contra-capa: - Antônio e Armando Delmanto, abraçados e sorridentes, companheiros de ideal e de luta no "Vanguarda de Botucatu": - duas gerações dos Delmanto servindo exemplarmente à sua terra e à sua gente. Parabéns, Armando! Prossiga, para contentamento de seus amigos e admiradores, entre os quais se inclui o Lucas Nogueira Garcez (ex-Governador do Estado de São Paulo)- jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)"
Lucas Nogueira Garcez - ex-Governador do Estado de São Paulo

 
     
 
 
 
Histórico da Academia Botucatuense de Letras - Parte 2

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Instituto Histórico e Geográfico

Este Março a findar-se, oferece à crônica subsídios relevantes que devem ser registrados para a memória futura da Academia Botucatuense de Letras. Em 17 transato, encerrou-se o ano de celebrações festivas referentes ao transcurso do Jubileu de Prata que consolidou a Entidade na sua corporificação de instituição caracteristicamente cultural com finalidades altamente nobres no tocante ao cultivo do idioma pátrio e os consequentes benéficos resultados no campo da literatura não só interiorana como participante ativa no panorama nacional.

Para traz ficaram esses valiosos vinte e cinco anos com o total de dois livros editados com êxito, um Jornal Acadêmico dos mais reputados e requisitados pelas demais congêneres, sessões solenes concorridas pela elite social, Serões Acadêmicos de alto nível cultural, teses acadêmicas cumpridas com regularidade e aceitação plena, além da colaboração ímpar da ABL junto ao poder municipal na cooperação espontânea e eficaz em todos os acontecimentos cívico-culturais realizados então.

Seus Quadros de Efetivos, Honorários e Correspondentes, hoje plenamente preenchidos concretizam-se numa sociedade altamente politizada, conscientizada da importância e da honra do título acadêmico que reflete na comunidade o exato valor de seus Membros. Neste primeiro quarto de século vencido, consigna a ABL a atuação de dois únicos Presidentes que lhe orientaram a escalada dos anos: Dr. Antônio Gabriel Marão - figura histórica de perfil amplamente desta-cado na crônica botucatuense e o Prof. José Celso Soares Vieira, de invulgar capacidade, inteireza e habilidade cavalheiresca no trato administrativo, figura benquista e respeitada no meio acadêmico que lhe tributa conside-ração respeitosa e amizade plena.

Cumpre agora, a continuação dos anos, com bela e notória programação com destaque especial para dois intentos: um ve-lho sonho da acadêmica Profª Leda Galvão de Avellar Pires é fundar, dentro da Academia, a congênere Juvenil de Letras. So-nho plausível, coerente, consentâneo com o espírito acadêmico. Mereceu sempre apoio integral dos colegas. Seria ela a fundadora-mãe, cabendo-lhe organizar o estatuto seguido do regimento interno, dar-lhe uma programação compatível, organizar a convocação dos primeiros sócios entre os dez e dezoito anos, apurar-lhes a escolaridade, tutelando-os nos estudos e nas manifestações literárias.

Belíssima idéia, possível de ser realizada. O campo escolar é promissor, à espera dessa manifestação.

Outra proposta brilhante que uma vez concretizada consolidará o justo conceito aca-dêmico entre nós, é de autoria do Efetivo D. Vicente Marchetti Zioni. Arcebispo Emérito, no tocante à criação de um Instituto Histórico e Geográfico Botucatuense, reunindo oficialmente um dos maiores acervos do interior paulista, sob a custódia da Academia Botucatuense de Letras. A proposta várias vezes repisada, consta das Atas Acadêmicas, registrada com plena aprovação de seus membros.

As bases desse empreendimento já estão praticamente organizadas. Já um grupo voluntário dedica-se há anos às pesquisas históricas e se arregimenta com espírito verdadeiramente empreendedor no sentido da fundação desse proposto Instituto Histórico e Geográfico, agora em tão boa hora lançado pelo eminente estudioso D. Vicente Marchetti Zioni. Conhecemos de perto esse grupo louvável que se reune periodicamente na troca de fotografias, jornais antigos, álbuns de família admiravelmente organizados, testemunhas incontestes de nossa genealogia.

A idéia está lançada há tempos, encontra-se registrada em atas acadêmicas, há um evidente interesse em apresentar ao poder municipal constituído o resultado de tanto trabalho organizado em fotos, depoimentos, muita abnegação por parte de seus entusiastas pesquisadores. Agora, é só dar forma e legitimidade a esse ambicionado Instituto para termos com justo orgulho a objetivação das finalidades éticas do povo botucatuense tão distinguido já, nos seus longos cento e quarenta e quatro anos de existência política.

Eis o que cumpre à ABL fazer, na nova caminhada dos anos, para a realização mais ampla de um programa de atividades que lhe assegurarão, com a perenidade de uma longa existência, o justo conceito de brilhante instituição cívico-cultural de reputada grandeza.

Em 27 de Março a findar-se, reunir-se-á a ABL nos acolhedores salões da residência Antônio/Maria Helena Blasi Trevisani para comemorar com um jantar festivo, mais um aniversário natalício da Profª Lidia Menon Marão, nossa insigne idealizadora e inspiradora de notável participação nos fundamentos da Academia, chamada por isso, com muita justiça, a Mãe da Entidade.

Lá estaremos reunidos festivamente entre acadêmicos, amigos e admiradores, para tributar-lhe uma vez mais, nosso apreço e nossos votos de felicidade perene.

Ad multos annos.

(Revista Peabiru - maio/junho/99 - Ano III - nº 15)

O que é a Academia de Letras ?

Entrevista concedida pela Profa. Elda Moscogliato ao Grupo ART, sobre a Academia Botucatuense de Letras

P- Realmente, o que é uma Academia de Letras?

R- Academia de Letras é um grupo de intelectuais que se dedicam às letras e, por conseguinte, à literatura, estudando a língua, defendendo-a dos agravos, acompanhando-lhe as alterações advenientes do progresso, da evolução e incentivando a formação de outros intelectuais, principalmente os jovens. Nossa Academia, em princípio, foi isso. Mais tarde, alterou-se-lhe o Art. 1º, acrescentando-se-lhe mais: estímulo às artes em geral e às ciências. Eis porque temos em nossos Quadros, um músico e artista, o Prof. Aécio de Souza Salvador e um cientista, o Prof. José Antonio Sartori. Tudo isso, desde que cultivem as formas literárias seja escrevendo livros como o Prof. Sartori, seja colaborando no jornalismo, como o Prof. Aécio. Conta ainda com um Arquiteto, o Dr. Monteferrante Neto.

P- Como se rege a Academia Botucatuense de Letras?

R- Rege-se pelos seus Estatutos, elaborados quando da fundação da Entidade. Esses Estatutos são mais ou menos uniformes, em todas as Academias. Copiam eles, adaptando-se ao meio ambiente, ao país, às condições sociais, o Estatuto da Academia Francesa.

P- Como é internamente a Academia?

R- Ela é formada, no geral, por 40 Membros entre Efetivos, Honorários e Correspondentes. Efetivos- os que residem na cidade; Honorários- são, como o nome indica, membros de honra: Arcebispo, Prefeito, Juiz, etc, à escolha dos associados e Correspondentes- são os intelectuais eleitos e que residem fora.

Caso Especial: Nossa Academia, que conta com tantas singularidades, tem em D. Zioni um membro efetivo, pois ele não desejou ser simplesmente honorário. Ocupa a Cad. nº 22, cujo Patrono é D. Aquino Corrêa, Arcebispo de Cuiabá, já falecido.

Além do mais, é ela regida por uma Diretoria.

Caso Especial: Outra singularidade da ABL, é que desde a sua fundação, ela conta com uma só Diretoria, reeleita, a cada 3 anos:

Presidente: Dr. Antonio Gabriel Marão;

1º Vice-Presidente: Dr. Luiz Peres;

2º Vice-Presidente: Dr. Olívio Stersa;

1º Secretário: Edson Geraldo Luiz Lopes;

2º Secretário: Elda Moscogliato;

1º Tesoureiro: José Antonio Sartori;

2º Tesoureiro: Dr. Eugênio Monteferrante Neto;

Bibliotecaria: Lêda Galvão de Avellar Pires.

P-Historicamente, como surgiu a ABL?

R- A Academia Botucatuense de Letras foi um velho sonho de intelectuais de outras eras. Surgiu mesmo do meio dos Professores da antiga Escola Normal ligados ao Centro Cultural, lá pelos meados de 1950-60. Eram eles: Pedretti Neto, Prof. Marcolino da Luz Cintra, Henâni Donato, Francisco Marins, Arnaldo Moreira Reis, Sebastião Rocha Lima, Monsenhor Melhado Campos e Trajano Pupo Júnior. Chegaram a organizar-se em Diretoria, com posse efetivada, e só. Morreu aó o sonho.

Mais tarde, lá por 1972, um outro grupo liderado ainda por Arnaldo Moreira Reis, Sebastião Rocha Lima, Dr. Marão, Prof. Oswaldo Minicucci, Olavo Godoi, José Antonio Sartori, reanimaram esse velho sonho. Organizaram os elementos fundadores, estabeleceram os Membros Efetivos, Honorários e os Correspondentes, fizeram várias reuniões no Centro Cultural, organizaram a primeira Diretoria que é a mesma até hoje (faleceram os dois vice-presidentes fundadores: Dr. Arnaldo Reis e Dr. Trajano Pupo Jr., substituidos pelos Drs. Luiz Peres e Olívio Stersa). O acadêmico Fadel, 1º Scretario, desistiu do cargo e foi substiuido, em Assembléia Geral, pelo Edson.

Tudo pronto, marcou-se a data da instalação solene que foi o maior acontecimento social de Botucatu nestes últimos 20 anos.

É de praxe nas Academias que o Presidente de uma delas, mais antiga, dê posse aos Membros da nova Academia. Nosso padrinho foi, pois, o Prof. João Chiarini, Presidente da Academia Piracicabana de Letras.

Veio acompanhado de uma grande comitiva de intelectuais piracicabanos. 17 de Março de 1973 - A Sessão Solene realizou-se na Câmara Municipal, gentilmente cedida. Compareceram, da Academia Paulista de Letras, os intelectuais: Cesar Salgado, grande orador, Alceu Maynard Araujo, Francisco Marins e Hernâni Donato.

Outra singularidade: A nossa Academia é a única no mundo que possui Patronos Vivos. É uma homenagem da terra de Botucatu, aos botucatuenses que a honraram lá fora:

Alceu Maynard Araujo - Cad 2

Francisco Marins - Cad. 6

Hernâni Donato - Cad. 9

Do que foi o Cerimonial e a beleza da festa de instalação, o album de fotografias o revela.

Assim, de sucesso em sucesso, a ABL atingiu os seus 16 anos de vida.

P- Economicamente, como vive a ABL?

R- Essa é uma questão muito delicada e, dadas as circunstâncias em que se esforça por sobreviver, há um fato muito elogioso e nobre que cumpre destacar. A ABL vive exclusivamente de suas anuidades, hoje elevadas a 20,00 novos. Ela está sempre em débito, o que a salva é que o Presidente Marão socorre todos os seus momentos aflitivos e não cobra.

Em todas as Assembléias Gerais, quando o Tesoureiro Sartori acusa um débito nas finanças, o Dr. Marão soluciona tudo, com uma frase:

- Apaga isso tudo, começa tudo de novo!

A dívida é com ele, que faz as despesas da Academia e nada cobra.

Por isso, a nossa dívida de gratidão para com o Dr. Marão é imorredoura.

P- Quando e onde se reunem os membros da Academia?

R- De acordo com os Estatutos, há as Reuniões Ordinárias, as Assembléias Gerais e as Sessões Solenes.

a) Reuniões Ordinárias: realizadas na residência Moscogliato, com os membros das Diretoria e outros Efetivos, que o queiram. Há sempre dez ou mais presentes.

Tratam de assuntos de natureza ordinária, comum ao dia-a-dia da ABL. De tudo, lavra-se a Ata competente.

b) Assembléias Gerais: realizadas, em geral, no Centro Cultural, gentilmente cedido. Cuidam da escolha e admissão de novos membros, de eleição da Diretoria, de prestação de contas, etc.

Há o comparecimento obrigatório de todos os Membros.

c) Sessões Solenes: Cuidam da recepção a novos membros, da defesa de Tese dos Acadêmicos, de homenagenm a algum personagem ilustre, data cívica do aniversário da cidade, etc.

Nossa Academia não tem séde própria. Todas as Sessões Solenes se realizam no Salão Nobre da Câmara de Vereadores ou no Instituto Santa Marcelina ou na Casa do Médico, gentilmente cedidos.

Essas sessões são abertas ao público, que acorre "en petit comité", o que é natural: só frequenta a ABL quem gosta de Literatura.

P-Quando se faz a eleição de um Membro Efetivo?

R- Segundo o Estatuto, a eleição se faz primeiramente com a abertura de uma vaga. É óbvio. Depois anuncia-se um Edital, publicado três vezes sucessivas. Para o ingresso, exige-se vida literária e um "curriculum vitae" que prove eloquentemente, as qualidades intelectuais do candidato. Findo o prazo de trinta dias, se houver candidato, o seu curriculum é julgado por uma Comissão composta de três Membros Efetivos, que opinarão sobre o mérito respectivo. Em caso afirmativo, será ainda o caso subordinado a uma Assembléia Geral, onde todos opinarão.

Quando não houver candidato ( o que acontece as mais das vezes), o Estatuto faculta que um Membro Efetivo indique, mediante exposição de motivos o nome de algum possível candidato. Essa exposição é referendada por outros dois Membros Efetivos.

Submetida a proposta à Assembléia Geral, e uma vez aceita pela maioria, é o candidato notificado, já que ele anteriormente consultado, acedeu ao convite.

A admissão de um novo Membro Efetivo se faz em Sessão Solene. Depois, em acontecimento posterior, ele proferirá sua Defesa de Tese.

P- A ABL tem algum título que a vincule a órgãos da administração pública?

R- Tem. Seus Estatutos são registrados devidamente em Cartório da cidade, o que lhe permite o funcionamento.

Além do mais, é reconhecida de Utilidade Pública, por decreto municipal nº 1885, de 06 de Abril de 1973, do Sr. Prefeito Plínio Paganini. É ainda registrada no Conselho Nacional do Serviço Social - órgão do Ministério da Educação, conforme processo 265.5546/74, de 12 de Fevereiro de 1976.

Não obstante, não recebe subsídio algum de qualquer órgão público ou particular.

P- A Academia tem algum vínculo cultural com os estabelecimentos de Ensino da cidade?

R- Vínculo cultural, propriamente dito, não tem. No entanto, nos primeiros anos de existência, ela procurou estabelecer vínculos com a UNIFAC , na ocasião Faculdade de Ciências e Letras de Botucatu. Chegou a designar um Membro Efetivo, o Sr. Dr. Luiz Peres, para estabelecer contato com o então Diretor Maia ( o inteiro nome não nos ocorre), mas, infelizmente, não houve correspondência alguma, da parte da faculdade.

Naquela ocasião, a convite do Departamento de História, se nos parece, proferiu o Dr. Sebastião de Almeida Pinto, Membro Efetivo, uma belíssima conferência sobre Cornélio Pires, no que foi vivamente aplaudido.

Ulteriormente, a Profa. Marina Passos, Membro Honorário, proferiu uma palestra intitulada "80 dias ao redor do Mundo", com projeção de "slides" e fotografias. Isso, a convite do Departamento de Geografia.

Mas a Faculdade nunca prestigiou nossas Sessões Solenes.

Há mais relacionamento com a Faculdade de Medicina, talvez pela presença, em nossa ABL, de professores daquela Escola: Dr. Meira, Dr De Luca e a Lêda Galvão que faz parte do pessoal administrativo. Todos Membros Efetivos da ABL.

Há bem pouco tempo, em abril se não nos enganamos, proferiu o Dr. Armando Delmanto, membro Efetivo, uma palestra a convite do Departamento de História, sobre Botucatu e seu progresso industrial.

P- A ABL possui biblioteca?

R- Sim. Possui uns poucos livros ofertados. Possui jornais antigos, históricos, doados e algumas revistas e publicações recebidas de outras Academias. A Diretoria não pode desenvolver uma campanha para a aquisição de livros porque não possui acomodação para isso.

O ideal seria possuir seu prédio próprio. Aí sim, teria a sua biblioteca.

P- A ABL tem participado da vida sócio-cultural da cidade?

R- Sim, desde a sua fundação e instalação. Nos já longos dezesseis anos de existência, a ABL sempre se manifestou pela presença de seus Membros, pela sua participação efetiva, nos movimentos culturais da cidade.

Podemos enumerar:

a) Homenagem à escritora Leandro Dupré, Membro Honorário da ABL, que aqui esteve por três dias, hospedada no Instituto Santa Marcelina. A ABL organizou uma série de festejos: 1º dia - Na Escola Industrial, local em que ela antigamente teve sua casa, descrita no livro "Caminhos". A Escola participou e a ABL lá gravou uma placa de bronze, com dizeres alusivos ; 2º dia - recepção na Câmara Municipal; 3º dia - Sessão Solene da ABL em homenagem à cidadã botucatuense e grande escritora.

b) Lançamento de livros. Tarde de autógrafos:

1- de Neivo Zorzeto, Professor da Faculdade de Medicina;

2- de Hernâni Donato: "Babel"e "Achegas" (2ª edição);

3- de Raymundo Marcolino da Luz Cintra : "Até as pedras se encontram";

4- Lançamento de sêlos comemorativos do Ministério das Comunicações;

5- Homenagem a D. Zioni nos aniversários: 5º aniversário de posse na Arquidiocese, Jubileu de Prata Sacerdotal, Jubileu de Ouro Sacerdotal;

6- Sessão Solene conjunta no dia do aniversário da cidade de Botucatu;

7- Celebração do 7 de Setembro - Dia da Pátria;

8- Participação ativa no concurso do Brasão e Bandeira de Botucatu;

9- Participação ativa nos I e II Concursos Nacional de Contos estabelecidos pelo Banco Sudaméris do Brasil S/A;

10- Homenagem a D. Zioni, no almoço oferecido ao Arcebispo pelo casal Marins, em 24/09/89;

11- Elaboração de um livro sobre a Academia, no prelo;

12- Realização dos Serões Acadêmicos, ocorrida mais no âmbito familiar, começada em 1988, com grande sucesso;

13- Participação no lançamento do disco "Botucatu reza e canta".

14- Estante de livros de autores acadêmicos nas várias Feiras do Livro, patrocinadas pelo Departamento Cultural da Prefeitura.

c) Solenidades cívicas - a ABL sempre comemorou o 9 de Julho, dia comemorativo da Revolução Constitucionalista de 1932.

P- Uma última pergunta: Qual o grau intelectual de todos os Membros da Academia?

R- O nível intelectual dos Membros da Academia é dos mais elevados. O curriculum de cada um, fala de seus próprios méritos.

Formam o quadro de Efetivos, por exemplo: 1 Juiz de Direito; 1 Promotora Pública; 3 Advogados; Professores (nível I, II e III); 1 Reverendo; 1 Arquiteto; 1 Arcebispo, etc.

P- Ainda uma pergunta a mais: Como se desenvolve a vida social da ABL?

R- Nos seus longos anos de existência , a Academia recebeu visitas as mais honrosas:

a) Quando o acadêmico Trajano Pupo Jr. Defendeu sua tese sobre Vicente de Carvalho, patrono da Cad. nº 21, aqui estiveram e foram homenageadas, as duas filhas do poeta santista: escritora Maria Conceição Vicente de Carvalho e Maria Augusta Carvalho de Faria.

b) Por ocasião da defesa de tese do acadêmico Marão, que discursou sobre Guilherme de Almeida, patrono da cadeira 7, aqui esteve presente e também foi homenageada, D. Baby de Almeida e o filho, saindo-se muito satisfeita da Sessão solene;

c) A ABL recebeu por várias vezes os acadêmicos paulistas Dr. Francisco Marins e Hernâni Donato, distinguindo-os em Sessões Solenes muito agradáveis;

d) Todas as Sessões Solenes são programadas com oratória e música, tendo participado de suas solenidades todos os Corais e Orquestras de Botucatu.

Numa das Sessões, aqui esteve presente especialmente a Orquestra do Exército da Salvação, oferecendo um espetáculo raro de música erudita. Foi na posse de acadêmico Jav Tavares, hoje Membro Honorário, por Ter-se mudado da cidade. Ele é Juiz do Trabalho na cidade de Bauru.

e) Socialmente falando, a ABL é uma sociedade cultural, entidade social, onde seus membros se confraternizam vivendo num adorável ambiente de harmonia , amizade e paz.

As entrevistadoras do Grupo ART : Solange Frigatto e Branca Lore Muller.

(publicada na FOLHA DE BOTUCATU (2ª fase), de 27/11/1989)

***

Registro Histórico 1 - É importante destacar que a entrevista da Acadêmica Elda Moscogliato data de novembro de 1989. Portanto, é necessário que façamos pequena complementação de dados. Com referência aos Serões Lítero-Musicais da ABL , geralmente realizados aos domingos pela manhã, tinham os mesmos como "sede" a Casa Moscogliato, onde sempre fomos recebidos e recepcionados pela família Moscogliato. Posteriormente, os Serões passaram a ser realizados na residência do casal Maria Helena Blasi Trevisani e Antonio Trevisani que "adotaram" as atividades dominicais da ABL, proporcionando aos acadêmicos e seus convidados um ambiente receptivo e familiar.

Registro Histórico 2 - Ainda referente à entrevista dada pela Profa. Elda Moscogliato que tão bem relacionou as autoridades e personalidades recepcionadas por nossa ABL, é necessário acrescentarmos os últimos eventos. De 1989 para cá, muita atividade cultural e diversas participações cívicas a ABL patrocionou ou participou. Com destaque, como a demonstrar o vigor de sua sólida existência, tivemos, no início de 2001, o maior evento cultural já vivido por Botucatu: o momento histórico da sessão conjunta das Academias Botucatuense de Letras e Paulista de Letras.

Pela primeira vez em sua história, a Academia Paulista de Letras realizou uma Sessão Ordinária fora de sua sede , na capital paulista, para realizá-la em Botucatu, interior do Estado de São Paulo.

Essa grande honra, com certeza, devemos ao prestígio dos escritores botucatuenses, Francisco Marins e Hernâni Donato, Membros Efetivos da Academia Paulista, da qual já foram, respectivamente, Presidente e Secretário.

No dia 29 de março de 2001, no Teatro Municipal "Camilo Fernandes Dinucci", realizou-se Sessão Magna para a recepção aos acadêmicos visitantes. Dos titulares da APL, estiveram presentes os Acadêmicos Miguel Reale, Erwin Theodor Rosenthal, Célio Debes, Benedito Ferri de Barros, Sólon Borges dos Reis, Anna Maria Martins, Clodowaldo Pavan, CyroPimentel, Fábio Lucas, Geraldo Pinto Rodrigues, Hernâni Donato, João de Scantimburgo, Lygia Fagundes Telles, Nilo Scalco, Paulo José da Costa Júnior, Francisco Marins e a bibliotecária Maria Luiza.

Durante essa Sessão, presidida pelo Presidente da ABL, Acadêmico José Celso Soares Vieira, houve a entrega do troféu "A Flor Roxa de Taquara-Póca", iniciativa do Convivium - Espaço Cultural Francisco Marins, ao escritor botucatuense Hernâni Donato e, "In-Memorian", ao saudoso jornalista botucatuense, José Pedretti Neto. Os homenageados foram saudados, respectivamente, pelo Acadêmico Armando M. Delmanto e pelo Diretor do jornal "A Gazeta de Botucatu", Adolfo Dinucci Venditto.

Na ocasião, a seleta platéia que lotou o Teatro Municipal teve a oportunidade de ouvir, entre outros pronunciamentos, a palavra do jurista Miguel Reale - com justiça considerado o maior intelectual brasileiro da atualidade - que encantou a todos com sua lucidez e erudição. Falaram também pela Academia , João de Scantimburgo e Nilo Scalco. (AMD)

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Homenagem aos 25 Anos da ABL

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José Antonio Sartori - Professor, Escritor e Membro da ABL

O presente é legado do passado e base sólida para se prever e projetar um futuro cada vez mais promissor.

Uma simples vista de olhos nos primórdios de nossa Academia revive a liça de seus fundadores na consecução de seus ideais. Na liderança, Dr. Antonio Gabriel Marão, proeminente fundador de nossa entidade literária.

Magistrado culto e brilhante, político, jornalista, esportista e eminente representante do Leonismo ( Governador do Lions por quatro vezes, um recorde internacional), sempre se evidenciou "pela cultura, entusiasmo e dedicação que colocou em sua ação principalmente, pela pureza de seu caráter e dotes de coração".

Por seus méritos, esse "Cidadão Botucatuense" natural de Taquaritinga, integrado em nosso meio social de bom nível educacional, observou um universo salpicado de cultores das letras, das artes e das ciências digo, pontilhado de escritores, poetas, artistas (músicos, desenhistas, pintores, e artistas plásticos), arquitetos, cientistas, personalidades marcantes.

Ocorreu-lhe então, a idéia, semente de um ideal, há muito latente nessa seara: associar tais valores a fim de corporificar e efetivar uma Academia de Letras na Botucatu dos Bons Ares e Boas Escolas.

Dotado de generoso espírito de solidariedade e agindo como verdadeiro catalisador social, por sua iniciativa, a 12 de julho de 1992, reuniram-se no Centro Cultural, Antonio Gabriel Marão, Arnaldo Reis, Olavo Godoy, Oswaldo Minicucci, Raymundo Marcolino da Luz Cintra, Sebastião da Rocha Lima e Trajano Pupo Jr., visando dotar a cidade de uma entidade que os congregassem.

Foram examinados e discutidos os Estatutos e o Regimento elaborados pelo Dr. Marão que, embora aceitos, seriam novamente revisados para uma definitiva aprovação.

A escolha dos membros efetivos e seus patronos, bem como dos honorários e correspondentes, iniciou-se nessa reunião histórica, ficando o Dr. Marão de consultar as pessoas quanto aos seus consentimentos na formação do quadro efetivo da Academia.

Para o Dr. Marão que assumira a presidência provisoriamente, o marco da fundação da Academia é Nove de Julho de 1972, data em que se iniciaram os trabalhos preliminares para a concretização desse ideal e também se comemora a Revolução Constitucionalista de 32 que empolgou São Paulo na luta por um Estado de Direito.

Por sugestão do preclaro professor Raymundo Cintra, a Academia Botucatuense de Letras tem por Lema a frase de Horácio:

"Nom Omnis Moriar ( Não Morrerei de Todo)"

O relato em ata de todas as resoluções memoráveis desta reunião, se deve à Dona Lídia Menon Marão, então professora do Magistério Estadual, suaesposa e companheira que, somando os mesmos ideais, foi escolhida por consenso geral para secretariar a sessão.

Estava fundada a Academia.

Nas reuniões seguintes, no Centro Cultural, gentilmente cedido, foram votados os estatutos, definidos os patronos e os respectivos ocupantes das 21 cadeiras que compunham o cenáculo botucatuense. Com a formação da primeira diretoria, examinaram os itens indispensáveis ao funcionamento da agremiação.

Foi eleito presidente o acadêmico Marão. Organizador. Dinâmico. Transparente em suas resoluções. Com Dona Lídia, nossa incansável colaboradora, compartilharam dos árduos e cansativos trabalhos para a concretização de nossos ideais, com tanta abnegação e carinho, que fizeram por merecer o título de "Pais da Academia", atribuído pelos acadêmicos num gesto de gratidão e amizade.

A autenticidade cultural de Academia, com altas prerrogativas de cultivar o idioma pátrio, incentivar as letras e acolher as reais manifestações das Artes e das Ciências, está gravada em seu Logotipo. O desenho de autoria do Prof. Gastão Dal Farra, de saudosa memória, foi elaborado com base nas sugestões dos acadêmicos fundadores.

O logotipo é um escudo circular em metal ouro. Está dividido em duas partes: um anel sobre o qual foram escritos em azul o nome da ABL e seu lema: "Non omnis Moriar"; um campo circular em azul (cor dos céus serranos de Botucatu) sobre o qual foram colocados em metal ouro, um livro aberto e uma pena ( esta no estilo das Arcadas do Palácio da Alvorada - coração do Brasil), simbolizando o Estudo e o Idioma, fatores primordiais da nacionalidade. O logotipo identifica impressos e, quando amoedado, constitui o medalhão dourado, nosso brasão honorífico.

A instalação solene da ABL, realizou-se na Sessão Solene, a 17 de março de 1973, no Plenário da Câmara Municipal, às 20 horas.

Contando com numerosa assistência e o prestígio de personalidades ilustres do Executivo, Legislativo, Judiciário, Militares, Religiosas e Jornalistas, Botucatu viveu, então, significativos momentos de sua vida sócio-cultural, com a acolhida de delegações de intelectuais das cidades de Piracicaba, Taquaritinga, São João da Boa Vista, Campinas, Jundiaí e a honrosa presença da Academia Paulista de Letras na pessoa de Salgado Filho e seus confrades botucatuenses, Maynard, Donato e Marins, nossos patronos vivos, originalidade única da Academia nascente.

Seguindo praxe acadêmica, o prof. Chiarini, saudoso presidente da Academia Piracicabana de Letras, deu posse ao Dr. Antonio Gabriel Marão, presidente da novel Academia e aos demais membros da 1ª Diretoria assim constituída:

Presidente: Antonio Gabriel Marão; 1º Vice Presidente: Trajano Pupo Jr.; 2º Vice Presidente: Arnaldo Reis; 1º Secretário: Bahige Fadel; 2º Secretário: Elda Moscogliato; 1º Tesoureiro: José Antonio Sartori; 2º Tesoureiro: Olavo Godoy; Bibliotecário: Sebastião da Rocha Lima.

Logo a seguir, processou-se a diplomação solene dos acadêmicos efetivos da ABL em número de 19, os quais receberam, respectivamente, um diploma em pergaminho e medalhão com corrente, distintivos do nobre título. Na rigorosa ordem alfabética dos respectivos patronos foram empossados:

Cadeira nº 1 - Afrânio Peixoto - Luiz Peres; Cad. 2 - Alceu Maynard Araujo - Sebastião de Almeida Pinto; Cad. 3 - Amadeu Amaral - Raymundo Marcolino Cintra; Cad. 4 - Casimiro de Abreu - Olavo Godoy; Cad. 5 - Castro Alves - Aleixo Delmanto; Cad. 6 - Francisco Marins - Oswaldo Minicucci; Cad. 7 - Guilherme de Almeida - Antonio Gabriel Marão; Cad. 8 - Guimarães Rosa - Arnaldo Reis; Cad. 9 - Hernâni Donato - Dinorah Silva e Alvarez; Cad. 10 - Humberto de Campos - Antonio Pires de Campos; Cad. 11 - José de Alencar - Elda Moscogliato; Cad. 12 - Julio Mesquita - Osmar Delmanto; Cad. 13 - Machado de Assis - Bahige Fadel; Cad. 14 - Manoel Bandeira - Sebastião da Rocha Lima; Cad. 15 - Martins Fontes - a ser preenchida; Cad. 16 - Monteiro Lobato - José Antonio Sartori; Cad. 17 - Othoniel Motta - Francisco Guedelha; Cad. 18 - Paulo Eiró - a ser preenchida; Cad. 19 - Paulo Setúbal - Ignácio Loyola Vieira Novelli; Cad. 20 - Rubião Meira - Domingos Alves Meira; Cad. 21 - Vicente da Carvalho - Trajano Pupo Jr.

Prosseguindo efetuou-se também a diplomação dos membros honorários e dos correspondentes da ABL na seguinte ordem:

Membros Honorários: Vicente Marchetti Zioni; Henrique Golland Trindade; Malba Tahan; Pedro Chiaradia; Carlos Drumond de Andrade; Genaro Lobo; Hugo Pires; Maria José Dupré e Marina Passos.

Membros Correspondentes: José Melhado de Campos; Milton Mariano; Eunice de Almeida Pinto; Vanice de Camargo Alves; Agostinho Minicucci; Alcides Nogueira Pinto e Paulo Vieira.

Muitos foram os oradores inscritos para aquela noite, enfatizando em suas calorosas orações, o alto cunho cultural de que, já de início, se revestia a ABL: pela união, o nobre intuito de enaltecer pelas letras e pelas artes, a cidade de Botucatu.

Durante muitos anos a 1ª Diretoria foi reeleita várias vezes, contando com a colaboração de todos os acadêmicos para a consolidação da entidade, num clima amistoso e solidário cheio de entusiasmo e alegria.

Ampliou-se o quadro dos membros efetivos com a adoção de dois novos patronos:

Cad. 22 - Dom Aquino Correa - Acadêmico Dom Vicente Marchetti Zioni

Cad. 23 - José Pedretti Neto - Acadêmica Maria José Del Papa Zacharias.

Atualmente, podemos observar que ao longo dos 25 anos houve uma renovação e até mesmo um rejuvenescimento na ABL, com a admissão de novos acadêmicos que foram sucedendo aqueles companheiros que partiram, inesquecíveis lutadores porque marcaram uma época e fizeram história neste reduto de idealistas que se chama Academia Botucatuense de Letras.

Os acadêmicos sucessores, na ordem alfabética dos patronos são:

Cad. 1 - Maria Helena Blasi Trevisani; Cad. 2 - Armando Moraes Delmanto; Cad. 3 - Laurival Antonio De Luca; Cad. 4 - Lêda Galvão de Avellar Pires; Cad. 6 - Maria Amélia Blasi de Toledo Piza; Cad. 8 - José Celso Soares Vieira; Cad. 9 - Carmem Silvia Martin Guimarães; Cad. 10 - Francisco Habermann; Cad. 14 - Edson Geraldo Luís Lopes; Cad. 15 - Eugênio Monteferrante Netto; Cad. 17 - Newton Colenci; Cad. 18 - Olívio Stersa; Cad. 19 - Evanil Pires de Campos; Cad. 21 - Álvaro José de Souza.

Dentro da senda dos direitos e deveres, nossa Entidade Cultural se firmou pela realização de inúmeras atividades sócio-culturais ao longo de seus 25 anos. Procurou atingir seus legítimos objetivos promovendo cerimônias pródigas de grandeza e de edificante espírito cívico.

O Dr Marão presidiu, por 16 anos ( 1973 a 1989), a todas as reuniões e sessões festivas da Academia com exemplar assiduidade e permanente convívio.

A partir de 1990, sentindo-se adoentado, afastou-se por pequenos períodos sendo substituído pelo 1º Vice Presidente Dr. Luiz Peres até que por sua própria iniciativa e indicação, o Prof. José Celso Soares Vieira passou a substituí-lo em definitivo.

Por iniciativa do Prof. Celso e aclamação geral da Assembléia, foi conferido ao Dr. Marão, o título de "Presidente Perpétuo da ABL", ocasião em que ele recebeu os membros da academia em sua casa numa recepção inesquecível, ao lado de sua esposa Lídia.

A partir de 1991 até os dias de hoje, a Diretoria da ABL ficou assim constituída:

Presidente Perpétuo: Antonio Gabriel Mrão; Presidente: José Celso Soares Vieira; 1º Vice Presidente: Olívio Stersa; 2º Vice Presidente: Maria José del Papa Zacharias; 1º Secretário: Edson Geraldo Luis Lopes; 2º Secretário: Elda Moscogliato; 1º Tesoureiro: José Antonio Sartori; 2º Tesoureiro: Eugênio Monteferrante Netto; Responsável pelo Acervo: Lêda Galvão de Avellar Pires.

Assim, desde 1991, quando iniciou sua gestão, o presidente Celso participou da Iª Semana Cultural de Botucatu, realizada sob os auspícios da Divisão Municipal de Cultura, Espaço Cultural Dr. Francisco Marins e Academia Botucatuense de Letras.

Esse evento mobilizou por uma semana toda a sociedade em suas múltiplas formas de expressões culturais, com brilhantes sessões, realizadas à noite no Centro Brasil-Itália.

Numa dessas sessões, especialmente dedicada à Música, o presidente Celso apresentou belíssimo trabalho histórico sobre o aspecto musical de Botucatu ao longo de seus cem anos de tradição.

É importante observar a continuidade e a importância dada aos Serões Acadêmicos iniciados em 1988. Deles, participam os efetivos com temas variados objetivando ampliar conhecimentos linguísticos, atualização no campo literário, artístico e científico. São reuniões festivas que se encerram com o tradicional "Chá Acadêmico".

Condensado esforços de todos os acadêmicos e com gentil coparticipaçõ da Divisão de Cultura do Município, foi editado o 1º livro comemorativo dos 20 anos de profícua existência de nossa Academia.

A "Noite de Autógrafos" para lançamento da Coletânea Literária da ABL, realizou-se na Biblioteca Municipal "Emílio Peduti", a 7/8/92, com seleta assistência, acadêmicos, Dr. Joel Spadaro, DD Prefeito Municipal, que marcou sua presença com belíssima saudação.

O nosso "Jornal Literário", outra atividade da ABL, sob responsabilidade de Lêda Galvão de Avellar Pires e Monteferrante, vem dando a Botucatu a representação cultural que ela merece. Granjeou nos seus 13 números já editados, grande interesse das demais congêneres que, atenciosamente reclamam o envio de exemplares com grandes elogios.

Além do jornal literário, promoção de sessões de lançamento de livros de autores botucatuenses, há intensa colaboração na imprensa local.

Atualmente, a ABL desenvolve uma programação para comemorar os 25 anos de sua solene instalação.

No transcurso do Jubileu de Prata da ABL foram realizados serões acadêmicos que tiveram início com a belíssima palestra proferida pela acadêmica Maria Amélia Blasi de Toledo Piza sobre pintura da Capela Santíssima Trindade do Seminário Arquidiocesano, obra do pintor Henrique Osvald. O breve histórico da Academia que se está fazendo hoje, faz parte das comemorações que culminaram agora em setembro com Missa de Ação de Graças, Sessão Solene Lótero-Musical e com o lançamento do novo livro:

Academia Botucatuense de Letras

Jubileu de Prata

1973-1998

O livro foi editado sob os auspícios da Secretaria de Cultura do Governo Municipal de Pedro Losi Neto.

A ABL não tem sede própria. Ela é nômade. Já foram sede o Centro Cultural, as residências do Dr. Marão, de Elda, de Maria Helena e de outros confrades. De uma sala anexa à Biblioteca Municipal, mudamos para o Espaço Cultural Francisco Marins, atualmente nossa sede provisória, graças ao desprendimento e à magnanimidade desse Mecenas Botucatuense.

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Várias providências tomadas entusiasticamente por Elda Moscogliato na conquista de uma sede própria, infelizmente não tiveram êxito.

Mas, em todos os eventos culturais que realizou, a ABL contou com a presença de autoridades e apreciável público, a cobertura da imprensa, a beleza das músicas de canto coral e de orquestra, o entusiasmo de seus eloquentes oradores e os aplausos da assistência nos auditórios da Câmara Municipal e do Instituto Santa Marcelina.

Registro Histórico 1 - Atualmente, o quadro de seus Membros Honorários e Correspondentes está acrescido dde novos membros:

Membros Honorários: Francisco Habermann; Adolpho Dinucci Venditto; Rose A Innocenti Dinhane; Benedito Vinicio Aloise; Marcos Luiz Garita ; Rubens Rodrigues Torres Filho e Dr. Joel Spadaro.

Membros Correspondentes: Antonio Oscar Guimarães; Paulo Vieira; Maria Lúcia Dal Farra e Leilah Assumpção.

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Alceu Maynard Araújo

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Armando Moraes Delmanto

Não nasceu em Botucatu, mas se considerava um "botucudo" de primeira linha. Piracicabano de nascimento, Alceu Maynard veio criança para Botucatu, aqui fez seus amigos, aqui criou seus horizontes, aqui se formou e daqui partiu para realizar grandes obras por esse Brasil imenso...

Nascido a 21/12/1913, filho de Mário Washington Araújo e D. Altina Maynard Araújo, Alceu começou cedo a mostrar as suas tendências pela cultura: formado pela nossa tradicional Escola Normal "Dr. Cardoso de Almeida", atuou como secretário do jornal "O Momento", de Botucatu e, aqui em Botucatu, publicou seu primeiro livro, "Chuvisco de Prata", em 1931. Professor Primário, lecionou na pequena Pirambóia, onde começou a se interessar pelo rico folclore de nosso interior. Na Capital, formou-se pela Escola de Educação Física da USP e exerceu inúmeros cargos de direção na ACM - Associação Cristã de Moços, onde cursou o "Boy's Work Secretary" e onde exerceu o cargo de Diretor da Divisão de Menores da ACM. Dessa sua atuação na ACM e na Prefeitura, em seu Departamento de Cultura, Alceu tomou vivo entusiasmo pela educação e preparo da juventude dentro de nossa realidade socio-cultural, ou seja, buscando, no folclore, as raízes necessárias para a construção do caráter do brasileiro de amanhã.

Com esse espírito, Alceu Maynard continuou sua busca de maior conhecimento da realidade brasileira: formou-se na Escola de Sociologia e Política, onde foi aluno dos Professores Donald Pierson e Herbert Baldus, ficando, posteriormente, como Assistente do antropólogo Emílio Willens. Em sua busca de mais saber, Alceu formou-se pela tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP). Aquele que era conhecido como "o peito de ferro" por seu porte atlético era também uma cabeça de ouro, voltada essencialmente para os principais aspectos da brasilidade.

A Parceria com Mário de Andrade

Na Capital, entre tantas atividades, Alceu Maynard fundou com Mário de Andrade os famosos Clubes de Menores Operários da Divisão de Educação e Recreio do Departamento de Cultura, da Prefeitura Municipal de São Paulo.

Folclorista de renome nacional, Educador e Intelectual festejado, Alceu Maynard Araújo foi o primeiro botucatuense (ele sempre se considerou um botucatuense) a galgar os degraús da glória acadêmica, sendo o primeiro botucatuense a ingressar na Academia Paulista de Letras. Lá, abriu caminho para os outros dois botucatuenses que tanto tem valorizado Botucatu na cultura de nosso Estado: Francisco Marins e Hernâni Donato.

Quando eu ingressei na Academia Botucatuense de Letras, na Cadeira nº 2, cujo Patrono é exatamente Alceu Maynard Araújo e tendo como Fundador o Dr. Sebastião de Almeida Pinto, no distante ano de 1983, recebi de meu sempre Mestre, o professor Agostinho Minicucci, correspondência à respeito de minha posse e de meu Patrono. Por oportuno, transcrevo seu inteiro teor:

"São Paulo, 12/08/83.

Prezado Armando:

Acabo de receber a faustosa notícia de que você se torna imortal em a nossa Academia.

Quem o conhece desde estudante, quem tem acompanhado os seus sucessos, a sua ânsia de vencer, a sua determinação por acompanhar a via clara e prestigiosa dos Delmantos, o seu acendrado amor pela terra-mãe...pode avaliar inteiramente a sua escolha como acadêmico.

Parabéns.

Nós acompanhamos Maynard em São Paulo durante largos anos, quando fomos Diretor da Metropolitanas(FMU) e ele foi nosso Vice e nas Faculdades de Guarulhos, quando ele foi Diretor e nós fomos Professsor.

Há muitas facetas de rara riqueza na personalidade desse educador-escritor que só quem conviveu com ele, teve a felicidade de sentir.

Quando tanto se fala em folclore, é necessário reviver a obra de Maynard, divulgá-la nas escolas, nas academias, na imprensa.

Tenho a certeza de que você irá fazer isso.

Estou vibrando por isso tudo.

Abraços.

Prof. Agostinho Minicucci."